Sensações

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O dia já estava escurecendo novamente

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O dia já estava escurecendo novamente.
Todos já estavam voltando para o centro de Hawkins procurar respostas.

Victoria estava no banco da frente enquanto Steve dirigia. A jovem parecia pensativa, sobre a visão que teve e tudo o que acontecerá naquele dia.

– Ei, tá tudo bem? - perguntou Steve, dividindo-se entre olhar para a estrada e para a garota ao seu lado.

Victoria suspirou e olhou para Steve, parecendo um pouco distante. E respondeu:

– Não sei, Steve. Tudo o que aconteceu hoje... É difícil de processar. A visão que tive, os eventos estranhos em Hawkins... Parece que estamos no meio de algo muito maior do que imaginávamos.

Ela olhou para fora da janela, observando as árvores e flores que apareciam na paisagem.

– Eu só quero encontrar respostas, entender o que está acontecendo e como podemos ajudar.

– Nós vamos, ok? Você e Onze são poderosas. Com vocês lutando juntas, sinto que somos capazes de qualquer coisa. - diz o rapaz Victoria apenas sorri com o otimismo de Steve.

– Valeu Steve. - respondeu sorrindo.

Era legal ter amizades fora do laboratório, afinal a garota em seus 18 nunca havia conhecido nada nem ninguém. E honestamente estava adorando poder ver coisas diferentes.
Victoria concordou com um aceno de cabeça, ela se sentia grata por ter conhecido pessoas fora do laboratório e por ter a oportunidade de explorar o mundo além das paredes restritivas em que cresceu.
Enquanto a cidade de Hawkins se aproximava, Victoria sentiu uma mistura de emoções - curiosidade, determinação e esperança. Era tudo novo para ela e não sabia como reagir e agir de tantas novas experiências e sensações.

Henry e Alyssa que estavam sentados logo atrás deles, dividam do mesmo sentimento. Um pouco diferente do loiro que tinha pequenas lembranças da sua vida antes do laboratório.

Mas já estava crescido. Então não achava que aquelas memórias valiam de alguma coisa.
Henry era uma cara sério e mais na dele, não falava muito e nem expressava muito. Mas ele também sentia, obviamente não era um robô.
Mas de certa forma estava estranhando as sensações que tinha perto de Carpenter. Já que de acordo com ele, ela era uma pessoa que ele desgostava. Ou achava que desgostava.

Alyssa não lembrava de absolutamente nada, afinal ainda era praticamente uma criança. Mal havia aprendido a falar quando entrou no laboratório. De acordo com Brenner, a mãe da ruiva havia lhe entregado a ele, quando ainda tinha 7 anos, pois Alyssa já demonstrava ter um dom sobrenatural. Não que telecinese fosse tudo isso.

A jovem ruiva estava feliz por finalmente poder criar memórias e por ter conhecido novas pessoas e fazer amigos além de Victoria e Onze.

Victoria olhou para Alyssa, vendo a alegria em seus olhos e sorriu. Ela sabia que a vida de Alyssa tinha sido difícil e cheia de restrições no laboratório, então era reconfortante vê-la aproveitando a liberdade e a oportunidade de criar novas memórias.

Em seguida olhou para o rapaz loiro se perguntando o que se passava na cabeça do mesmo. Henry era uma pessoa difícil de se decifrar.

– Quer uma foto Carpenter? - perguntou o rapaz sem tirar os olhos da paisagem que se passava com o carro em movimento.

– Oh, me desculpe vossa majestade, não sabia que não podia olhar. - brincou Victoria.

Henry apenas revirou os olhos com petulância da garota.

– Sempre com uma resposta na ponta da língua não é, Carpenter?

– Não é minha culpa, você que começou. - respondeu Victoria levantando as mãos em rendição.

– Vocês são sempre assim? - perguntou Steve que até aquele momento estava apenas em silêncio observando a troca de farpas entre Victoria e Henry.

– Sempre que estão na presença um do outro. - respondeu Alyssa.

Victoria apenas sorriu revirando os olhos enquanto Henry colocava a mão sobre os lábios escondendo o pequeno sorriso que surgia em seu rosto.

Estava estranhando seu novo "relacionamento" com Victoria. Se lhe perguntassem ele negaria. Mas a morena não parecia ser tão irritante do que jeito que achava. Havia algo de divertido na maneira como eles se provocavam.
Parando para pensar toda a "rivalidade" que ambos tinham fora criada graças a Brenner.
Afinal ele vivia dizendo que se Henry não se cuidasse, o loiro perderia o respeito que todos tinham por ele, para Victoria.
Talvez quem sabe, pudesse criar uma amizade com a garota?

Não seria algo fácil. Henry não deixava confiar tão fácil nas pessoas.

Victoria percebeu o pequeno sorriso que surgiu no rosto de Henry e sentiu um misto de curiosidade e esperança. Ela sabia que a dinâmica entre eles era inicialmente baseada em provocações e rivalidade, mas começava a notar uma mudança sutil na forma como Henry a via.

Mas com isso também vinha as sensações estranhas, enquanto estava no tanque, Victoria pode sentir quando Henry segurou sua mão, para ser sua âncora naquele momento. Mas com aquele mínimo toque sentiu como se algo sobrevoasse em seu estômago, não era uma sensação ruim, era uma sensação boa. Mas ainda não sabia descrever o que era.

Será que alguém ali saberia lhe explicar?

Steve? Mike? Max? Eddie? Will?...

Ou… talvez… Nancy?

Ambas se conheciam a pouco tempo, mas Nancy e Victoria tinham idades próximas.
Talvez a garota pudesse lhe ajudar a entender aquelas sensações estranhas.

Talvez a garota pudesse lhe ajudar a entender aquelas sensações estranhas

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Como será que vai ser essa conversa entre a Nancy e a Victoria?

Steve sendo um querido, adoro ele.

Personagens estão para aparecer nos próximos capítulos 👀

Capítulo não revisado.

𝗡𝗲𝗿𝘃𝗼𝘂𝘀, Henry Creel [Stranger Things] ✓Where stories live. Discover now