☼𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍☼↝ᴶᵃᶜᵒᵇ ᴮˡᵃᶜᵏ

By gabi_2005_

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Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores... More

Personagens
Prólogo
O retorno
Apresentações
Cullens e Hales
Conversa
Edward Cullen
AVISO
Conversa séria
Diferenças entre espécies
Hospital
Esclarecimentos
Chácara
É melhor só agradecer e seguir em frente
Matando aula
La Push
Jake!?
Book trailer
História de terror
Aviso
Acidente
Visita aos Black
Passeio
Port Angeles
Medo da morte
Quer sair comigo?
Festa!
Visita
Novas Amizades
Conhecendo os Cullen
Desentendimento
Visitas indesejadas
Revelações
Telefonema
James
Baile Estudantil
Penhasco?
Aposta
Você parece amar muito ela
Avisos: Parte dois
Aniversário
Presentes
Eles se foram
Depressão
Promessa
Interesse no Jacob
Leah Uley
Consertando as motos
Amigos que se beijam
Grande chance
Descoberta
Dever de casa
Sarah
Treino
Decisão
Significado?
Lobos mutantes!
Carmilla
Testando as motos
Provocações
Ligação
Visita Noturna
Caçador
Adeus
Sonho
Agonia
Pai
Transformação
Laurent
Imprinting
Amigos?
Retraído
Interrogatório
Descoberta
Primeira vez
Descontrole
Compras
Dia difícil...
Alice Cullen
Os Volturi
Os Cullen retornaram
~ Próximos Livros ~

Lembranças

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By gabi_2005_

Jacob Black

Estaciono a moto em uma vaga na frente da Orla, lá era muito bonito. Já tinha vindo em Port Angeles várias vezes, mas essa era a primeira vez em que eu vinha com a Liza.

Descemos da moto caminhando pela orla um do lado do outro, já era três da tarde e por incrível que pareça, o sol estava bem forte em nossas vistas, nada de chuva, e por esse motivo havia bastantes pessoas se divertindo no lugar.

Nós andávamos pelo calçadão rindo enquanto conversávamos sobre assuntos bobos, mas que faziam toda a diferença. Com ela, a minha vida inteira parecia completa.

— Vamos chegar perto da água. — Peço ao ver o mar, mas ela faz uma careta em dúvida.

— Não sei, vai sujar o meu sapato. — Disse e eu a olho quase como um cachorrinho pidão. — Não vale fazer essa cara. — briga e eu sorrio trapaceiro, começo a puxa-la para a areia. — Jake! Não! O meu tênis é lindo demais pra isso! — implora, mas eu rio enquanto a puxava, até que ela desiste quando ver o seu tênis já todo molhado e sujo igual o meu.

— Isso não tem graça, seu cabeça oca! — briga escondendo um sorriso, e rio ainda mais quando a mesma chuta a água molhando um pouco a minha calça jeans

— Você está muito urbanizada, lua!  — reclamo a abraçando, eu não tinha medo de um pouco de água.

— Eu não estou muito urbanizada! — nega, ofendida com a minha fala.

— Então, prove. O que a minha lua de 12 anos faria aqui e agora? — Pergunto desafiador em seu ouvido, ela se aproxima mais de mim.

— Quer mesmo que eu prove, Black? — susurra meio provocativa o que me fez sentir um frio na barriga. - Isso!

Ela me empurra com força pra água, mas, para me equilibrar, acabo segurando em sua cintura e caímos juntos, porém, como estávamos na beira, não nos molhamos tanto, mas já dava pra sentir o gelo que a água estava.

— Eu não acredito que você me empurrou! — digo, chocado.

— E eu não acredito que você me levou junto! — reclama emburrada se levantando e oferecendo a sua mão, a pego, mas quando estava ficando em pé novamente ela me empurra de novo e eu caio de novo na água.

— ELIZA! — Digo irritado enquanto ela ria horrores da minha cara.

— Me des-desculpa. — Ela ria tanto que eu não pude deixar de sorrir com aquilo. — A sua cara foi tão imperdível!

Me levanto sem a sua ajuda e saio daquela água congelante antes que ela resolva me dar uma rasteira, a maior parte da minha roupa estava ensopada agora. Quando eu pensava que ela estava se recuperando da sua risada, a garota começava a rir mais ainda.

— Tudo bem, já parei... Ai! As minhas bochechas já estão doendo. — ela sorrir colocando suas duas mãos no seu rosto.

Escuto o meu celular tocar e me lembro que ele estava no meu bolso. Nós dois arregalamos os olhos e eu pego o aparelho, ele aparentemente não foi danificado pela a água. Olho o visor e era o velho.
Atendo vendo a Liza com uma careta pelo o documento que estava em sua mão, estava bastante molhado.

— Oi, pai! Aconteceu algo? — pergunto

— Não, filho. Onde vocês dois se meteram? O jogo já acabou. — Pergunta meio preocupado.

— Estamos dando uma volta de moto. Já é pra gente voltar?

— Sim, mas não corram! — diz e eu faço uma careta.

— Ah... pode deixar, chego aí em uns 10 minutos. —

— Ok, estou aguardando. — responde e desliga.

— Vamos! Mas eu que dirijo. — ela diz sorrindo e me puxando pela mão, voltando até onde a moto estava estacionada.

Ela sobe na moto colocando o capacete em sua cabeça e eu subo atrás dela meio duvidoso.

— Você não vai matar a gente, não é? — pergunto, brincando, mas com um fundo de desespero.

— Ei. Não me ofenda, você vai conhecer o modo Elizabeth de dirigir. — ela sorrir pegando as chaves e ligando o motor fazendo ele dar um alto barulho. — Segure firme, Black. — disse me fazendo rapidamente segurar a sua cintura mais forte.

Ela dar a partida, nossa velocidade era 70 km enquanto ainda estávamos na cidade, mas assim que saímos ela rapidamente aumentou para os 400 km. Sua direção tinha muita velocidade, mas mesmo assim ela conseguia ter o equilíbrio certo, era quase como se tivéssemos voando tranquilamente. Liza com certeza já deveria está acostumada já que tinha tanta precisão assim, porém no lugar de eu achar isso incrível, só vejo problemas, em algum momento pode aparecer um animal na estrada; ou com a chuva, a estrada pode ficar muito escorregadia; oh e se ela beber e achar que consegue dirigir? Não, ela não seria irresponsável assim... Ou seria? Se ela morresse... Eu não sei o que faria.

Liza sempre foi, desde criança, a minha melhor amiga. Nós nos víamos quase todos os dias, quase todos porque as vezes o meu pai ou o dela não podiam nos levar para nos encontrar, pra brincávamos pela reserva, ora pela a sua casa, as vezes também fugíamos para nadar na praia de La Push.

Ela sempre foi o meu ponto fraco, quando ela conheceu os outros meninos, não admitir na época por ser muito orgulhoso, mas eu morria de ciúmes de todos eles. Ela é uma garota tão reluzente que se deu bem com todos logo na primeira vez em que se viram, menos com o Paul, aquele menino sempre foi atrevido, mas depois de uns meses, para a minha infelicidade, o garoto foi se acostumando com a ideia de ser amigo de uma garota. Eu fiquei tão preocupado em perder a minha melhor amiga para eles, perder a pessoa com quem eu mais me importava, o meu, por mais idiota que possa parecer, porto seguro.

Mal acreditei no dia que ela veio se despedir, eu sabia que tinha alguma coisa errada naquela semana, sempre pegava o meu pai me dando alguns olhares de pena e tristeza, ele sabia o que iria acontecer, mas tinha algo a mais, um olhar de melancolia e sabedoria que eu nunca entendi.

Naquele dia em especial, eu havia acordado com uma imensa tristeza, não sabia o porquê, mas era como se algo dentro de mim doesse, era como se algo dentro de mim estivesse em pura agonia e sufoco, uma parte de mim que nunca havia se posicionado, eu estava tão triste naquele dia que eu não fui nem para a escola por me sentir muito péssimo. A minha mãe, viva naquela época, havia deixado e ela me mimou a manhã inteira. Ela também sabia o que iria acontecer, mas não tinha o mesmo olhar que o meu pai, era só pena.

Quando a tarde chegou, tudo parecia melhor quando vi a Lua saindo do carro, porém, a agonia voltou quando a vi chorando de soluçar, ela estava tão triste também e aquilo me quebrou por dentro.

— Jake! — ela corre para me abraçar, o nosso penúltimo abraço. — Os meus pais brigaram, mamãe vai me levar embora daqui. De você, do meu pai, da minha vida. — ela dizia chorando e aquele momento, aquela notícia, tudo fez com que eu piorasse, fez com que eu sofresse ainda mais, mas eu tinha que ser forte por ela, não podia esperniar ou gritar querendo que ela ficasse, eu não podia fazer nada, afinal eu era só uma criança de 12 anos.

— Lua, você promete que irá voltar? Por favor, você tem que voltar. — peço, segurando as lágrimas.

— Mas é claro que prometo, Jake. — ela afirmou triste, eu via que ela não queria ir, mas não podia fazer nada a respeito também.

— Você não vai se esquecer de mim, não é? — perguntei com medo.

— É impossível esquecer você. Se lembra da nossa promessa, melhores amigos pra sempre. — disse com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

— Melhores amigos pra sempre. — repetir e a abracei fortemente, o nosso adeus temporário. — Até logo, minha lua.

— Até logo, meu Jake. — ela disse e vejo a Bella dar um tchau para mim na janela do carro, se fosse em outro momento eu mandaria um de volta, mas, naquela hora, não tinha vontade de ser simpático com ninguém.

Lua se despediu dos meus pais os abraçando e logo a mãe dela a puxou de volta pro carro com delicadeza e pena, a garota me deu um tchau melancólico e sumiu pelo carro.

Aquele momento passou por meses na minha cabeça, eu fiquei tão triste, era como se uma parte de mim também tivesse ido.

— Jake! Ei... O que aconteceu? — escuto ela perguntar, me trazendo de volta a realidade.

Ela já estava de pé ao meu lado, não tinha percebido que já havíamos estacionado em frente a sua casa.

— Nada... Eu estou bem. — digo e a vejo levantar as sombrancelhas não acreditando muito, saio de cima da moto e dou um pequeno sorriso. — Vamos entrar, você tem que trocar de roupa se não pode ficar doente. — digo a puxando pela mão e entrando na casa dela.

— O que aconteceu com vocês dois? — Charlie pergunta devido estarmos molhados e ficamos sem saber o que responder.

— Deixe os jovens aproveitarem a vida, Swan. Até parece que nasceu velho. — Meu pai nos defende e eu dou um sorrisinho vendo o xerife levantar os braços e ir para a cozinha.

— Vamos, pai? — pergunto e o vejo assentir. Dou um beijo na bochecha da Liza me despedindo e logo ajudo o meu pai com a cadeira de rodas.

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