{ No dia Seguinte }
⛅ Milena Narrando ⛅
─ Cadê o Mob, Miih? – Victor pergunta, sentando na mesa do refeitório ao lado de Bárbara.
─ Ele sempre vem correndo para o refeitório para comer, estranho ele não estar aqui... – Gs diz.
─ É, seu ficante é bem esfomiado Milena. – Thaiga diz e nós rimos.
─ Ele deve ter feito merda na aula e deve ter recebido castigo. – eu digo, dando de ombros.
─ Que desinteresse pelo Marquinhos, Milena. – Crusher diz com uma voz fina e nós rimos.
─ Não é porque eles ficam que ela tem que ter um radar de a onde ele está. – Carolina retruca.
─ Tomo e foi de graça. – Victor diz e nós rimos.
─ Nem parece que se amam. – Tainá diz e nós rimos.
─ Me fala cara, como é ter uma namorada calma? – Crusher pergunta para Victor com um brilho triste e teatral nos olhos.
─ Cara, você precisa não deixar ela estressada, só isso. – Victor diz.
─ MAS O QUE QUE EU FIZ PARA ELA FICAR ESTRESSADA? – Crusher grita e nós rimos.
─ Nada. Carolina nasceu retrucando e batendo no médico. – Thaiga diz e nós rimos.
─ To ferrado. – Crusher diz, recebendo um tapão de Carolina.
Continuamos a conversar aleatoriamente, enquanto víamos Carolina e Crusher brigarem de brincadeira.
Era engraçado ver que duas pessoas se amam tanto, que acabam brigando por qualquer motivo.
De repente, vi Mob entrando apressado pelo refeitório.
Ele segurava algo dentro de seu bolso do casaco.
Vi ele olhar pra mim de relance e sorrir.
Sorri de volta.
Ele era uma das pessoas mais carinhosas que eu já vi.
Combinamos de nos tornar ficantes.
Claro que, nós não esperávamos que a frase "trate ficante como ficante" não funcionaria para nós.
Ele era lindo, por dentro e por fora.
Vi ele andar até o meio do refeitório.
─ Nem fudendo. – Victor diz olhando para Mob.
─ Meus caros amigos aqui do refeitório. – Mob diz e todos o olham. – Que bom que vocês pararam de conversar, facilita muito meu trabalho. – ele diz e todos riem. – Bom, um belo dia, eu dei uma festa na minha casa, quando minha tia estava fora de casa. Aí nessa festa, depois de um pouco de conversa, eu finalmente consegui ficar com a menina mais engraçada, fofa e especial dessa escola. Sem ofender, Carolina. – Mob diz e todos riem novamente.
─ Vai à merda Mob. – Carolina diz e nós rimos.
─ Enfim, eu gostava dessa menina à tempos, mas, orgulho era grande demais para me permitir admitir isso. Por isso, no casamento da minha tia, eu tomei coragem, e pedi algo sério. Combinamos de sermos ficantes, mas eu acho que deveríamos ter pulado essa etapa, já que não adiantou nada, somos quase namorados. – ele diz e todos riem. – Então, senhorita Milena Esquiriedo, a senhorita poderia andar até aqui?
Ri, enquanto escondia minha cabeça nas mãos.
Levantei do banco e fui até Mob, e ouvi nossos amigos simplesmente gritarem igual loucos.
Mob tirou uma caixinha de veludo de seu bolso, pegou minha mão enquanto ajoelhava no chão, olhando diretamente nos meus olhos, enquanto abria a caixinha.
Tinham alianças lá dentro, uma maior e uma menor.
O anel mais fino tinha uma lua em cima, e a aliança mais grossa tinha um buraco em formato de lua.
Logo deduzi que elas se encaixavam.
─ Milena Esqueriedo, você aceita namorar comigo? – Mob pergunta pausadamente.
Eu ri nervosa, enquanto todos gritavam.
─ Aceito, MorutosMob. – eu digo e todos gritam novamente.
Mob se levanta e coloca a aliança mais fina em meu dedo. Faço o mesmo com ele logo depois.
Marcos puxa minha cintura e me beija.
Foi um momento, mágico, digamos assim.
─ Agora somos namorados, Miih. – ele sussurra e eu sorrio.
{...}
🌃 Bárbara Narrando 🌃
Faltava apenas 10 minutos para o recreio acabar.
Claro que depois daquele pedido lindo do Mob para a Miih, deliramos.
Gritamos, zoamos eles, combinamos possíveis locais para o casamento, e quase pedimos arroz para a tia da cantina para jogar no casal.
Mas agora, todos nós estavamos na sala da turma A, conversando entre nós aleatoriamente.
─ Ei. – Victor me chama e eu o olho. – Quer ir dar uma volta?
─ Claro. – eu digo.
Victor pega minha mão e saímos da sala.
Ele entrelaçou nossas mãos, enquanto andávamos lentamente
Estavamos um pouco quietos e sem assunto, pois, ainda estavamos meio estranhos pelos acontecimentos do dia anterior.
Victor não gosta de parecer fraco, e se sentir triste faz ele achar que não está mais em uma posição boa.
Tentei lhe explicar que é normal nos sentirmos mal, mas ele não gosta nem um pouco desse sentimento.
Decidi puxar assunto, para que aquele silêncio acabasse.
─ Dá pra acreditar que a Miih e o Mob namoram agora? Eu conheci eles antes de eles ficarem! – eu digo.
─ É... – ele diz.
─ Tipo, você deve estar um pouco mais chocado, porque, conhece eles faz tempo... – eu digo.
─ É, tipo, é meio doido ver todo mundo namorando, eu lembro da época que eles se odiavam. – ele diz.
─ Ficou feliz por eles? – eu pergunto.
─ Sim, sim... – ele diz.
E novamente, silêncio.
Aquilo era horrível.
Victor não era assim. Ele gostava de conversar, fazia cantadas péssimas, sorria o tempo todo, mas, ele está tão, apagado.
─ Ei. – digo parando de andar. – Você tá bem?
─ Tô, tô... – ele diz, parando também. – Só, ainda estou um pouco chateado, por, você sabe, ontem...
─ Você está melhor? – eu pergunto.
─ Sim, melhor que ontem. – ele diz.
Levo minhas mãos até seu rosto, fazendo carinho na região.
Victor sorri e se deita em minha mão, aproveitando o momento.
─ Eu fiquei preocupada com você. – eu digo e ele sorri.
─ Obrigado por isso. – ele sussurra.
─ Pelo o que? – respondo no mesmo tom.
─ Por todo esse carinho. – ele diz. – Eu te amo.
Sorrio como resposta, vendo ele se aproximar, intercalando olhares entre meus olhos e minha boca.
Nossas trocas de olhares eram sempre intensas. Poderíamos conversar facilmente por esse meio, sem nem mesmo usar palavras.
Victor sela nossos lábios em um beijo lento e carinhoso.
Senti ele levar suas mãos até minha cintura, enquanto eu continuava as carícias por seu rosto.
Vi ele sorrir entre nossos lábios, com as bochechas coradas, mas logo nos unindo de novo.
O tempo parecia não correr mais ali, o lugar que estavamos, como estavamos, nada mais importava, apenas eu e ele.
Paramos depois de alguns minutos pela falta de ar.
Uni nossos lábios de novo, em um selinho curto, mas logo recebendo mais em troca.
─ Eu te amo. – sussurro e ele sorri.
─ Também te amo anjinho. – ele diz no mesmo tom.
─ Não se culpe por ficar triste, isso é normal. – eu digo.
─ Não gosto de me sentir assim. – ele diz.
─ Eu também não gosto, na verdade, ninguém gosta. Mas, eu vou estar aqui. – eu digo.
Abro meus braços e envolvo seu pescoço, enquanto Victor abraçava minha cintura, ficando ali, em silêncio, por alguns momentos.
Era bom sentir nossos corpos juntos.
O toque dele me fazia melhor, e, eu espero que isso seja recíproco.
Victor se movimenta até meu pescoço, e eu inclino um pouco minha cabeça, para ele ter mais espaço.
Ele começa a distribuir beijinhos leves por toda a extensão de pele daquela região.
Aquilo me fazia relaxar e delirar ao mesmo tempo.
Continuei com meus braços por seu pescoço, enquanto ele fazia as carícias e beijos.
─ Você é linda. – ele sussurra.
Rio fraco com o comentário, sabendo que aquilo era mentira.
─ Não minta Augusto. – eu digo e ele ri.
─ Não estou mentindo, Passos. – ele diz. – Você é maravilhosa.
─ Assim eu vou ficar mal-acostumada. – eu digo e ele sorri, voltando para sua posição normal e me encarando.
─ Essa é a intenção. – ele diz, acariciando meu cabelo. – Pode ficar mal-acostumada o quanto quiser comigo, afinal, eu sempre estarei aqui para te mimar.
Ri com a fala dele, o abraçando de novo.
─ Melhor voltarmos, antes que a aula comece... – eu digo.
─ Tá bom... – ele diz.
{...}
✨ Victor Narrando ✨
O sinal tocando, anunciando a hora da saída, era como música para os meus ouvidos.
Coloquei todos os meus livros e cadernos dentro da minha mochila, fechando o zíper da mesma e me levantando.
Andei até a porta de entrada da minha sala, me encostando na mesma, esperando Bárbara terminar de arrumar suas coisas.
Era impressionante a maneira que ela mesmo desorganizada, sem saber direito o que fazer, a deixa totalmente linda.
E saber que aquela era a minha namorada, fazia subir-me uma vontade enorme de gritar de felicidade.
Bárbara colocou sua mochila nas costas e andou até mim.
─ Oii. – ela diz, se aproximando e me dando um selinho.
─ Me dê sua mochila. – eu peço.
─ Não Vic, eu consigo carregar. – ela diz.
─ Me dá logo. – eu digo pegando de seus braços e colocando sobre meus ombros. – Você é mulher, não pode carregar peso.
─ Quem disse isso? – ela pergunta, cruzando os braços.
─ O ortopedista da minha mãe. – eu digo e nós rimos.
─ ESPERA! – ouço Carolina gritar, no fundo do corredor. – Vocês dois. Esperem.
Carolina se apoia em seus joelhos, parecia ter corrido.
─ A gente vai almoçar no McDonald's, pra combinar os detalhes da viagem... Querem vir? – ela pergunta.
─ Ah, pode ser. – digo.
─ Por mim tudo bem... – Bárbara diz.
─ OK, vamos esperar vocês no estacionamento da escola. – ela diz, saindo de nosso campo de visão.
─ Tá, vamos deixar nossas mochilas no meu carro, e aí, a gente vai com eles. – eu digo.
─ Tá bom. – ela diz.
Bárbara pegou em minha mão e começamos a caminhar lentamente pelos corredores da escola.
Ela encostou a cabeça em meu ombro, enquanto abraçava meu braço.
Beijei o topo de sua cabeça, e recebi um lindo e maravilhoso sorriso em resposta.
Eu ainda estava muito chateado pela briga com meu pai do dia anterior, mas não queria transparecer isso para ela.
Bárbara estava tendo uma melhora muito considerável em seu lado psicológico.
Ela não falava mais que estava muito cansada no final do dia, não via ela falando tanto sobre desânimo, e em sessões com a minha mãe, eu vejo ela chegar em casa dizendo que Bárbara está bem melhor.
Isso me deixa feliz. Saber que ela está bem, de verdade.
Quando ela chora, uma parte de mim quer chorar também. Somos a metade um do outro, e consequentemente, sofremos o que o outro sofre.
Eu falei com a minha mãe sobre a viagem até a praia com ela e meus amigos, e minha mãe amou a ideia.
Estou realmente animado com a hipótese de viajarmos juntos.
Já viajei com ela uma vez, para Minas Gerais, visitar a família dela. Essa viagem, foi espetacular. Ficamos juntos, dividimos o mesmo quarto, além de dormimos juntos todo o dia.
Imagina tudo isso e muito mais, na PRAIA.
Cara, eu estou torcendo demais para que isso aconteça.
Chegamos até o meu carro, destranquei o mesmo, abri a porta, coloquei nossas mochilas dentro do mesmo, fechei a porta e o tranquei.
Passei meu braço entorno do ombro de Bárbara, e caminhamos até o encontro de nossos amigos.
─ Finalmente, comecei a achar que vocês tavam refazendo o carro. – Mob diz e nós rimos.
─ Cala a boca Mob. – eu digo e nós rimos.
Andamos até o McDonald's, que era perto da escola.
Sentamos na mesa, fizemos nossos pedidos no balcão, enquanto conversávamos.
─ Ok, precisamos fechar um hotel. – Tainá diz, pegando um caderno e uma caneta preta.
─ Não pode ser o Grand Palace? – Mob pergunta.
─ Não, esse não aceita cachorro, e minha mãe quer levar a Lannah. – eu digo.
─ Ok, então, vai precisar de um quarto para sua mãe e o cachorro. – Tainá diz e nós rimos.
─ Olha, quando eu ia com a Lizzie, o Ibis Style aceitava cachorro e crianças serelepes, igual minha irmã. – Bárbara diz e nós rimos.
─ Ela era tão agitada assim? – Crusher diz.
─ Demais. Só pra você ter uma ideia, ela pegou um peixinho com a mão e queria levar para casa. – Bárbara diz e nós rimos.
─ Eu me vejo nessa criança. – Thaiga diz e nós rimos.
─ Ah, e as diárias eram bem em conta, acho que 100 por noite. – Bárbara diz.
─ Okk, então, como são 9 pessoas, ficaria 900 reais, só a gente. Mais os seus pais, que é um quarto, e a tia Angélica. – Tainá diz
─ Ficaria mais 300 reais. – Bárbara diz. – Então, 1.200 reais.
─ Não é tão caro, por ser muitas pessoas. – Crusher diz.
─ E a gente acabando ganhando desconto, por ser uma cambada no hotel deles por vários dias. – Carol diz.
─ Vixi gente. – Bárbara diz olhando seu celular.
─ O que foi? – Milena diz.
─ Só a diária do cachorro é 200 reais. – Bárbara diz.
─ AH PRONTO, O CACHORRO VALE MAIS QUE A MINHA BELEZA???!!!! – Crusher diz e nós rimos.
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É minha gente, o cachorro vale mais que o Crusher KAKAKAKAKA
Desculpa pelo sumiço, ando ocupada com a escola.
E aí, qq vcs acham q eu vou aprontar nessa viagem? 👀
(dica, novo casal....)
Victor beijando o pescoço da Babi 🛐🛐🛐🛐🛐🔥🔥🔥🔥🔥
Eu sei que vcs sentiram um fogo no rabo nessa parte, eu sei 🔥
MOB PEDIU A MIIH EM NAMORO VEY, eles são tão lindosssss 🥺🥺🥺🥺🛐🛐🛐
Até o próximo capítulo, fadinhas 🧚♀️🧚♀️🧚♀️🧚♀️