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⨳ 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ⨳
🦋 Act 1 - A nova folha da árvore 🦋
⨳ Chapter 53 ⨳
Eu peguei os dois se beijando
Bárbara Passos
Acordo no dia seguinte perto das 07:30h. Não ouvir um despertador tocando em plena 06:00h da manhã, era uma grande conquista.
Victor me trouxe de volta pra casa ontem à noite. Ele terminou suas malas e disse que viria pra minha casa perto das 08:00h.
Vai ser uma longa viagem de carro, mais ou menos umas seis horas de carro.
Ainda não definimos se eu vou com ele ou com a minha família.
Saio da posição deitada e sento em minha cama, ainda coberta.
Fazia um friozinho matinal gostoso lá fora.
Esfrego minhas mãos em meu rosto, coçando meus olhos e os abrindo bem devagar.
Levanta Bárbara, que o dia vai ser longo...
Levanto de minha cama, entro no banheiro, separo uma roupa confortável pra viajem e entro no chuveiro.
Eu lavava meu corpo e cabelo enquanto ia pensando sozinha.
Eu já agradeço de não terem mais aulas...
Eu precisava de um descanso...
Sempre fui uma pessoa que gosta de tirar boas notas, e, que me cobro demais.
Mas, depois do acontecido com Lizzie, eu realmente passei a me cobrar mais, e passei a ter zero motivação.
Nessas férias, eu quero parar, respirar fundo, e voltar.
Nesses últimos três meses, depois que Victor me pediu em namoro, eu tenho estado com uma saúde mental melhor. Os problemas diminuíram, mas, eu ainda continuo com Lizzie em minha mente. Na verdade, ela nunca saiu.
Desligo o chuveiro depois de alguns minutos, me enrolo em uma toalha quente e passo minha mão pelo espelho embaçado.
Olho pra mim mesma nele, tentando achar o mínimo de sentido na minha presença na Terra.
─ Você, é uma pessoa maravilhosa, tem um namorado incrível, uma família incrível, e uma pessoa feliz. – digo para mim mesma, ainda me olhando no espelho. – Quem eu quero enganar é mentira...
Seco meu corpo todo, passo um hidratante e coloco a roupa que eu escolhi.
Depois de vestida, seco meu cabelo com o secador. Penteio o mesmo e deixo o de um jeito que me agrada.
Pego minha toalha e saio do banheiro.
Checo rapidamente as coisas de minha mala. Depois de conferir, a fecho, coloco ela no chão e saio de meu quarto.
─ Bom dia família... – eu digo chegando na cozinha.
─ Bom dia filha. – minha mãe diz. – Feliz que o Victor vai com você?
─ Muito... – eu digo e ela sorri.
─ Que bom, ele faz milagres, fez você ir em vários lugares e sair dessa toca... – ela diz e eu rio.
─ É, nesse sentido ele foi um bom rapaz. Mas nem sempre ele é. – meu pai diz e eu rio.
─ Come alguma coisa. – minha mãe manda e eu rio.
Tomo algumas xícaras de café, como um pouco de bolachas e volto para meu quarto para escovar os dentes.
Depois de uns quinze minutos, escutamos a buzina da Porsche de Victor em frente à casa.
Ouvimos a campainha tocar e eu fui abrir a porta.
Vi Victor e sua mãe com Lannah na frente da mesma.
─ Oii. – Victor diz me dando um selinho.
─ Tá, tá, chega né? Já deu. – meu pai diz e nós rimos.
Cumprimentei sua mãe, e logo nossos pais foram se conhecer.
Victor e eu continuávamos perto da porta, que agora estava fechada.
─ Senti saudade de você ontem à noite. – ele diz entrelaçando sua mão com a minha.
─ Eu também senti a sua... – eu digo e ele sorri.
Victor foi se aproximando aos poucos e selou nossos lábios em um beijo tímido, mas com sentimento.
Foi um beijo até que curto, pois estavamos na frente de famílias, e, etc.
Victor beija a região perto de meu pescoço/bochecha e eu rio.
Passo meus braços por seu corpo e o abraço.
Uma das melhores coisas que Victor tem são esses abraços. Mesmo ele me esmagando, eu me sinto segura. Me sinto, como se meus problemas estivessem sido resolvidos em um piscar de olhos.
─ Então, a gente vai viajar ou não?! – minha mãe diz com empolgação e nós rimos.
─ Ok, e quanto aos carros? – Victor pergunta.
─ Simples, vocês dois vão no carro do Victor e nós vamos no carro do Carlos. – minha mãe diz.
─ E eu concordei com isso quando?! – meu pai diz e nós rimos.
─ Quando deixou sua filha namorar o coitado do menino. – minha mãe diz e nós rimos.
Conversamos por mais alguns minutos, trancamos minha casa e fomos em direção aos carros.
No final, Lannah acabou indo no carro de nossos pais, e apenas eu e Victor em sua Porsche.
Se passaram os primeiros trinta minutos da viajem em silêncio, apenas observando a paisagem...
Percebi que Victor estava meio quieto, tenso, nervoso...
─ Tá tudo bem? – eu pergunto.
─ Então, seus avós são como o seu pai, ou... – ele diz e eu rio.
─ Meus avós são de boa Victor, se acalma. – eu digo rindo.
Acaricio seu braço e rio ao mesmo tempo.
Victor e suas paranoias.
Ele continuava tenso e nervoso.
Quando eu conto pra ele que todos os meus primos são homens e eles me tratam como a irmã caçula da família? E que eles odeiam namorados?
São três no total: Gabriel Lessa ou Bak de 18 anos, Jordan ou JJ de 18 também, e João ou LZINN, que tem 19 anos.
São meus três primos mais próximos. Somos como irmãos. Eles amavam a Lizzie também...
Eles odeiam qualquer tipo de garoto que tenha um relacionamento comigo.
Isso só se iniciou porque quando eu tinha sete anos e eles eram um pouco mais velhos, estavamos brincando com um garoto da nossa cidade, e, ele simplesmente trombou em mim de propósito e me empurrou. Resultado: Bak e JJ socaram a cara do menino até ele sair correndo.
Isso foi passado, e eles até eram super amigos so Alex, mas, aí aconteceu tudo aquilo, e o ódio por meninos só cresceu.
Fiquei encarando Victor com pena de seu nervosismo.
─ O que foi? – ele pergunta.
─ Se eu te der um beijo ajuda? – eu pergunto.
─ Talvez dois, ou três... – ele diz e eu rio.
Me aproximo de seu rosto, encosto minhas mãos em seu ombro e beijo sua bochecha bem devagar.
Sei que ele ama quando faço isso.
Beijei ele por mais alguns minutos, depois fui pro meu banco de volta.
{...}
─ Agora ou nunca... – Victor diz descendo do carro e eu rio.
As seis horas de viagem foram boas, e passaram até que mais rápido do que eu esperava.
Estacionamos os carros na garagem de meus avós, descemos deles e fomos cumprimentar todo mundo.
─ Minha netinha linda. – minha vó diz beijando minha bochecha e me abraçando.
─ Oi vó! – eu digo retribuindo o abraço.
Cumprimentei meu avô também, e fomos entrando pra dentro da casa.
─ Fala Babizinha! – Bak diz me abraçando e me girando no ar.
─ Eu vou vomitar na sua cabeça Lessa. – eu digo e ele ri.
JJ bagunça meu cabelo e eu rio.
─ Quem é esse? – LZINN pergunta encarando Victor.
Meus primos ficam na pose de bandidos maus encarando Victor. Aquela imagem não combinava nada com eles.
Fiquei do lado de meu namorado, que estava com um pouco de ciúmes por meus primos.
─ Bak, JJ e LZINN, esse é o Victor. Victor, esses são meus primos Gabriel, Jordan e João... – eu digo os apresentando.
─ Tudo bem... – Victor diz nervosamente e eu rio.
─ Só não entendi o que que ele veio fazer aqui... – Jordan diz ainda encarando o garoto.
─ Lzinn, tá com o taco de beisebol? – Gabriel pergunta.
─ Estou. – ele diz pegando um grande taco de beisebol e batendo em suas mãos de forma meio assustadora.
─ Vocês acham que ele é um namorado? – Jordan pergunta.
─ Está com cara de ser, essas alianças não enganam ninguém. – LZINN diz.
─ Esse sujeito quer morrer de qual maneira? – Gabriel pergunta e eu rio.
─ Calma, ele é bonzinho, ele é legal, não é igual ao Alex... – eu digo defendendo Victor.
─ E quanto de garantia tem que ele não vai te empurrar no parquinho? – Jordan pergunta.
─ 98%, dois por cento por ele ser desastrado. – eu digo e meus primos não aguentam o riso.
─ Desastrado que você beija né? – Victor diz e nós rimos.
─ Segura tua onda aí rapa. – Jordan diz voltando pra pose de bandido.
─ Olha, eu juro que eu não vou fazer nada com ela, tá? Fiz ela chorar algumas vezes, mas... – Victor ia dizer.
─ Você o que? – Bak diz e eu rio.
─ Eu fiz ela chorar algumas vezes, mas, eu juro que foi por brigas bestas... – ele diz.
Jordan me encara.
─ Ele te faz feliz? – ele me pergunta.
─ Sim e muito, por isso eu arrastei ele. – eu digo abraçando Victor.
Jordan faz um sinal para LZINN abaixar o taco de beisebol.
Jordan se aproxima de Victor e dá um tapinha nas suas costas.
─ Bem-vindo à família irmão. – ele diz e Victor suspira.
─ Caraca, já estavam me deixando nervoso... – Victor diz e nós rimos.
─ Fazemos isso com todos os caras que falam com ela. – Bak diz e eu rio.
─ Por quê? – ele pergunta.
Meus primos contam a história toda de seu enorme ódio por garotos.
Victor entende e ri um pouco também...
─ Ok, agora que a cerimônia toda já foi, você tem que conhecer o resto da família. – eu digo.
─ A gente não pode ficar aqui? – ele pergunta e eu rio.
─ Não. – eu digo puxando sua mão.
Levei ele até meus avós, que conversavam com minha mãe.
Mas, logo minha mãe foi colocar as malas nos quartos e ficamos apenas eu e meus avós.
─ Oi vó! – eu digo.
─ Oii. – minha vó diz. – Quem é esse moço?
─ Então, esse é meu namorado, Victor, e Victor, essa é minha vó Dália. – eu os apresento.
Minha vó sempre foi do estilo Dona Ermínia. Nunca se importou muito de falar a verdade.
Coincidentemente, meu avô se chama Carlos Alberto.
─ Tudo bom meu filho? – minha vó diz colocando a mão na cintura.
─ Vai com calma Dália... – meu avô diz e eu rio.
─ Oi... – Victor diz tímido.
─ Até que ele é bonito minha filha... – minha vó diz e nós rimos.
─ É... – eu digo passando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
─ Pra que essa timidez toda gente? A hora que vocês se beijaram não tinha timidez né? – minha avó diz.
─ Dália. – meu avô a repreende.
─ Vó. – eu a repreendo rindo.
─ Que foi minha filha? – ela diz e eu rio. – Estou brincando, prazer em conhecer você Victor.
─ O prazer é meu. – Victor diz apertando sua mão.
─ Carlos Alberto. – meu avô diz estendendo sua mão para Victor.
─ Victor Augusto. – ele diz retribuindo o gesto. – Nossa, seu nome é igual ao do filme.
─ Todo mundo diz isso. – meu avô diz e nós rimos.
Conversamos por mais alguns minutos com meus avós e fomos ao encontro de meus pais, junto com meus primos, para vermos a ordem dos quartos.
─ Oii mãe. – digo entrando no quarto.
─ Oi filha. – ela responde.
─ Como vão ficar os quartos? – eu pergunto.
─ Olha, sua vó fez a gente ficar em um quarto, você e o Victor em outro, Bak, Jordan e Gabriel no quarto dos beliches, e a Angélica em um outro quarto. – minha mãe diz.
─ Por mim tudo bem... – eu digo.
─ Por mim também... – Victor diz.
Todos concordamos com a organização.
Depois disso, fui ver o que minha vó estava fazendo, e acabei nem lembrando de Victor.
Victor Augusto
─ E aí mano? – Bak diz enquanto eu me sento na mesa onde eles estavam. – Cadê a Babi?
─ Está falando com a avó. – eu respondo.
─ Está gostando daqui? – Jordan pergunta.
─ Sim, aqui é bem em paz, em São Paulo é bem correria... – eu digo escorregando meu corpo na cadeira.
─ E como é a vida com Bárbara Passos, nos conte. – LZINN diz e eu rio.
─ Ah, é bem melhor que a vida de solteiro... – eu digo e eles riem.
─ E como ela está? Não no sentido geral, mas no sentido, mental? – Bak pergunta.
─ Ah, eu não sei, ela quase não fala comigo sobre isso... – eu digo.
─ Sério? – LZINN pergunta.
─ É. – eu digo. – Sei lá, ela desabafa comigo algumas vezes, mas ela nunca me diz o que está pensando. Minha mãe é psicóloga, e a Babi passa com ela de vez em quando...
─ E o que elas conversam? – Jordan pergunta.
─ Sei lá, elas nunca me contam. – eu digo e eles riem.
─ Normal, coisa de mulher. E ela tem amigas? – Bak pergunta.
─ É, quando eu conheci a Babi, eu fiz ela conhecer os meus amigos, e virou uma turma de gente... – eu digo.
─ Quem são? – LZINN pergunta.
─ Crusher, meu melhor amigo; Gs, amigo do fundamental e Mob, amigo de escola primária. Das meninas, tem a Carolina, uma doida amiga de infância também. – eu digo e eles riem. – Tem a Thaiga, que é muito grossa. E a Milena, que é bem de boa. Elas viraram super amigas, sempre conversam por telefone e tals.
─ E vocês se veem muito? – Jordan pergunta.
─ Olha, a gente não suporta ficar um sem o outro. Nas semanas de prova ela me obriga a ficar na minha casa e estudar. – eu digo e eles riem. – Mas na maioria dos dias, ficamos juntos. Eu faço força de tentar ficar bastante com ela, porque, eu tenho medo que algo aconteça, e eu não esteja lá pra impedir...
─ Mas, por que esse medo? – LZINN pergunta.
─ Por exemplo, teve uma vez que a gente brigou, ficou vinte dias sem se falar, e uma vez, eu entrei pela janela do quarto dela pra me redimir. Mas, quando eu fui andando, eu vi, ela fazendo alguma coisa no braço, e estava sangrando...
─ Meu Deus. – Bak diz. – Cara, a Bárbara era a menina mais legal do mundo. A Lizzie também, ô menininha braba. – ele diz e nós rimos – Sério, sincera até demais. As duas eram como unha e carne, mas, depois de tudo o que aconteceu, a Bárbara se tornou uma pessoa diferente, se fechou. Primeira vez que vemos ela em um ano inteiro.
─ Sim, ela me contou... – eu digo. – Tentei ajuda-la com isso, mas, se ela não me contar o que acontece, eu não tenho conhecimento do que está acontecendo e não consigo ajudar ela.
─ É, só vai com calma, ela não é do tipo que se conquista uma confiança muito rápida, bem com namorado. – ele diz.
─ Você deveria participar da festa dos banana de pijama. – Bak diz pensando.
─ Como assim? – eu pergunto.
─ É assim, quando a família toda se encontra, eu, o Jordan, a Babi e o Bak, os primos fazem uma festa do pijama no quarto dos beliches. A gente chegou a ficar acordado a noite inteira, conversando. – LZINN diz. – A gente deixava o Alex participar, você pode ficar com a gente também.
─ Beleza, que horas vocês vão? – eu pergunto.
─ Quando todo mundo já tá de banho tomado, e pronto pra dormir, a gente vai pro quarto. – Jordan diz.
─ Ok... – eu digo.
{...}
─ Morreu aí Bárbara? – eu pergunto da porta do banheiro e ela ri.
─ Não. – ela diz. – Eu estou passando creme.
─ Você falou isso a vinte minutos atrás. – eu digo.
Bárbara estava no banheiro já fazia 30 minutos.
Sorte que os primos dela ainda não falaram nada de irmos ou não.
Eu tomei um banho de 15 minutos, ela tomou banho no chuveiro de 30 minutos, e ainda estava passando "creme" fazia 20 minutos.
Será que demora tanto assim passar essas coisas de mulher?
Bárbara ficou mais dez minutos lá dentro, alegando que estava se vestindo.
Ela saiu de lá com uma calça de pijama bem grande e um moletom meu.
─ Você pegou meu moletom. – eu digo.
─ Sim. – ela diz e eu rio.
─ Sem vergonha. – eu digo e ela ri.
Bárbara arrumava as coisas que usou lá dentro enquanto eu apenas observava.
Ela realmente passa bastante coisa no corpo.
Bárbara depois de arrumar tudo, senta em meu colo e apoia a cabeça em meu ombro. Ela passa os braços por meu corpo e me abraça.
Beijo sua testa e acaricio suas costas.
─ Senti falta disso. – ela diz fechando os olhos enquanto aproveitava as carícias.
─ Disso o que? – eu pergunto baixinho.
─ De ficar assim com você... – ela diz e eu sorrio.
Deito na cama de nosso quarto, fazendo Bárbara ficar por cima de mim.
Ela continuava deitada em meu peito, de olhos fechados e passando a ponta de seus dedos por meu peitoral.
─ Já parou a melosidade aí? – Bak pergunta encostado na porta.
─ Bak, ele é meu namorado. – Bárbara diz.
─ Você vai mesmo passar na frente um namorado do que os seus queridos primos e a festa do bananas de pijama? – Bak diz com uma voz fina e a mão em seu peito, fingindo estar ofendido.
─ Claro que não seu bobo. – Bárbara diz saindo de meu colo, faço uma cara triste e ela ri. – A gente já vai.
─ Esse sujeito não escaparás dos olhos de teu primo. – Bak diz fazendo um sinal de que está de olho.
O menino encosta a porta e sai do nosso campo de visão.
Bárbara pega meu queixo e vira para seu rosto, selando nossos lábios em um beijo bem lento e tímido.
Virei um pouco mais meu corpo para seu lado e coloquei minha mão em sua cintura.
Bárbara passou os braços por meu pescoço.
─ Este sujeito quer morrer de QUAL MANEIRA? – Bak grita encostado na porta.
─ Uma hora ele desiste. – digo sussurrando e ela ri.
─ A gente tem que ir... – ela responde.
─ Certeza? – eu pergunto e ela ri.
─ Sim... – ela diz. – Você vem comigo?
─ Fazer o que né? – eu digo e ela ri.
Nos levantamos, enquanto ouvia um sermão de Lessa.
Bárbara apenas ria.
Fomos para o quarto dos beliches, onde já havia Jordan e LZINN deitados neles.
─ E aí casalzinho? – Jordan pergunta.
─ Vocês acreditam que eu peguei os dois se beijando? – Bak diz e nós rimos.
Deitamos no beliche de Bak, na cama de baixo.
Deitei virado para a parede e Bárbara deitou de conchinha comigo, virada para seus primos.
Estendi meu braço por baixo de sua cabeça, e Bárbara deitou a mesma sobre meu braço.
Sei que ela ama me fazer de travesseiro.
─ Nossa mano, você não fica dolorido não? – Jordan pergunta.
─ É então... – eu digo e nós rimos.
─ Quem estendeu o braço pra eu deitar foi você, agora aguenta. – ela diz e nós rimos.
Os primos dela começaram a ver piadas engraçadas na internet e nós apenas riamos.
─ Sabe que eu te amo né? – digo sussurrando em seu ouvido.
Bárbara se vira de frente pra mim.
─ Ama mesmo? – ela pergunta.
─ Óbvio. – eu digo e ela sorri.
Bárbara me dá um selinho longo...
Um não, vários.
Mas, nos separamos quando um flash de câmera atingiu meus olhos.
Aprofundei a cabeça de Bárbara em meu peito, para aquela luminosidade toda não entrar em seus olhos.
─ O flash tá ligado seu burro. – LZINN diz a Jordan e nós rimos.
─ A gente tirou foto de vocês dois se beijando. – Jordan diz com uma voz fina.
─ Ainn que delíciaaa. – LZINN no mesmo tom e nós rimos diz e nós rimos.
─ Diz o que ele disse no seu ouvido dona Bárbara. – Bak diz em tom autoritário e nós rimos.
─ Ele disse que me ama. – ela diz.
─ Ownti. – Jordan diz fazendo um coração atrapalhado com os dedos e nós rimos.
Continuamos conversando e rindo. Mas, o que tornava aquele momento mais especial, era ver ela sorrindo. Meu anjinho. Minha garota. E agora, minha namorada.
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Voltei ❤❤
Nossa gente, sério, MUITOOOOOO obrgiada por respeitarem esse meu tempinho off, sério, eu tava precisando...
Agr, uma coisa mt loca q aconteceu cmg esses dias:
Uns menino do 6º ano começaram a me chamar de cringe.
Do nada.
Aí, um dia, eu tava fazendo prova, e tive q ir com a minha prof até a sala deles, pra terminar a prova.
Sério, a gente começou a conversar.
E a gente virou amg.
E eu mudei de apelido: A MENINA DO CRINGE.
Mano, sério.
Eles pediram meu discord, meu WATTPAD, e ainda pediram AUTOGRAFO.
Só hoje eu escrevi: Lívia ❤ em uns 25 braços.
KKKKKK, eles são mt legais, sério.
Meus fãs 🤧✋
@claraprestes8
Deixem a caixa de notificações dessa princesinha do 6º cheia pfvr ❤ 👑
Amo vcs 6º ano ❤
E tem um menino nessa turma, que fala assim TODA A HORA: menina do cringe, eu sou seu fã
Ele fala CHORANDO MEU
Coração aq é fraco 🤧
Obg msm bando de doido ❤
Vortando para o capítulo...
3000 palavras dá pra me redimir pelo sumiço? 🥺
Qm aí gostou de um quarto para os dois pombinhos? 🤧
Coloquei o Bak, foi mal 🥺✋
Vai ter bastante treta, prepara o coração ehehhehe 👀👀
Senti falta d vcs 🧚♀️🤧✋
Até o próximo capítulo fadinhas 🧚♀️🧚♀️🧚♀️🧚♀️🧚♀️