You And I || z.m

By -girlinblack

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"Aquilo que se faz por amor está sempre para além do bem e do mal." More

You And I
Introdução
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Posso-vos pedir uma coisa?
Capitulo 42
Capitulo 43 [hot]
Capitulo 44
Capitulo 45
Capitulo 46
Capitulo 47
Capitulo 48
Capitulo 49
Capitulo 50
Capitulo 51
Capitulo 52
Capitulo 53
Capitulo 54
Capitulo 55
Capitulo 56
Capitulo 58
Capitulo 59
Capitulo 60
Capitulo 61
Questions
Capitulo 62
Desculpem
Answers
Capitulo 63
Capitulo 64
Segunda Temporada

Capitulo 57

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By -girlinblack

Jennifer’s POV

“Finalmente.” Deixei que esta palavra escapasse pelos meus lábios ao ver os quatro rapazes entrarem em casa numa completa agitação. As suas faces mostravam curiosidade e preocupação devido à chamada que tinham recebido há cerca de meia hora atrás.

“O que é que aconteceu?” O Niall perguntou perplexo, apontando com o dedo indicador na direcção da Danielle, que se continuava com os seus movimentos limitados devido às correntes que a prendiam na cadeira.

Felizmente, não precisei de usar a verbena que o Louis me indicou como estando na cozinha para a acalmar ou fazê-la voltar ao normal se ela tivesse o mesmo comportamento que teve em sua casa.

“Depois conto-vos.” Afirmei, elevando o meu corpo do sofá preto no qual estava desconfortavelmente sentada e dirigindo-me aos rapazes.

Desde que o Louis saiu de casa que não consegui sossegar. Eu queria fazer alguma coisa para o ajudar, mas o que é que uma humana pode fazer contra quatro vampiros? Nada, absolutamente nada.

“O Louis foi para casa do Luke para se vingar. Vão ajuda-lo.” Alarmei-os intencionalmente para que a sua preocupação com o amigo aumentasse. Levei as minhas mãos às costas do Zayn e empurrei-o na direcção da porta, por onde eles tinham entrado nem há cinco minutos.

Eles depressa reagiram ao meu pedido de ajuda e desapareceram da minha vista, antes que eu pudesse pestanejar.

Eu sentia-me bastante incapaz por ter um corpo humano. Já mais que uma vez dei por mim a desejar ser uma vampira. Isso traria muitas vantagens para mim. Mas depois lembro-me do que o Zayn me conta sobre ser vampiro e perco de imediato a vontade. Ver as pessoas que amamos partir enquanto ficamos com o mesmo aspeto, ter as emoções ampliadas, não é fácil.

Já vi mais que uma vez a dor nos olhos do Zayn, a tristeza com que ele se levantava da cama e a desmotivação com que andava em certos dias. Tudo devido ao facto de fazer mais um ano desde a morte de algum familiar ou amigo seu.

“Achas que o Louis está bem?” A voz da Danielle fez-me finalmente desviar o olhar da porta e voltar-me para ela. O seu olhar mostrava aflição, obviamente devido ao facto de o Louis ter saído de casa há muito tempo e ainda não ter regressado.

Tinha bastante medo do que poderia acontecer naquela casa. Ele estava sozinho contra quatro vampiros, que certamente estão prontos para o torturarem ou quem sabe, matar.

Louis’ POV

Assim que cheguei a casa do Luke, não me dei ao trabalho de o chamar ou bater à porta, apenas entrei em sua casa, exatamente como ele faz quando nos vai visitar à procura problemas.

Durante todo o caminho pensei em várias maneiras de o fazer pagar por aquilo em que tornou a Danielle. Eu não queria isso para ela. Apesar das várias vantagens que alguém tem por ser vampiro, acho que as desvantagens são muito maiores e devastadoras, o que não compensa em nada. É preciso ter um coração muito frio para se conseguir lidar bem com o vampirismo.

Só espero que ela lide melhor com isto do que eu lidei quando me transformei.

Entrei na sala de estar, onde os quatro se encontravam confortavelmente deitados nos dois sofás que se dispunham um à frente do outro. Os olhares dos presentes desviaram-se para mim e, à exceção do Luke, o incómodo ficou visível no olhar deles.

O loiro levantou-se do sofá tranquilamente, ajeitando a sua camisola preta ao seu corpo e dirigindo-se a mim a passos lentos.

“Algo em mim me dizia que tu virias, mas eu não dei importância a isso porque pensei que não fosses estúpido ao ponto de o fazeres.” As minhas mãos fecharam-se automaticamente ao ouvir as palavras que saiam pela sua boca. Admirava-me o facto de ele não ter nem um pouco de medo do que eu pudesse fazer, tendo em conta todas as vezes que ele foi a minha casa e saiu de lá magoado. “E o facto de não teres trazido os teus amigos só prova que és mais burro do que eu alguma vez imaginei.” O seu sorriso característico apareceu no seu rosto, aumentando assim a minha vontade de o espancar até que ele fosse incapaz de se mexer.

Durante mais de 30 anos as ideias de tortura desapareceram da minha cabeça por completo, mas desde que o Luke apareceu e tenta infernizar as nossas vidas que essas cenas voltaram à minha mente e, o facto de ter visto a cadeira em que atormentávamos os vampiros até conseguirmos o que queríamos, fez-me ter ainda mais vontade de pôr o Luke naquela situação. Adorava poder vingar-me do que ele me tem feito a mim e aos meus amigos.

“Qual é o teu objectivo?” Perguntei com os olhos semicerrados fixos nos seus. O seu corpo encontrava-se a poucos centímetros do meu e o facto de ele ser ligeiramente maior que eu obrigava-me a levantar um pouco a cabeça.

Um suspiro saiu pela sua boca, não deixando que o gozo e a superioridade que ele pensava ter desaparecessem.

“Já disse que me vou vingar de vocês, por tudo o que vocês me fizeram.” Declarou, deixando-me um pouco confuso. Nunca tinha visto a sua cara antes de ele aparecer nesta cidade, como é que ele tem coragem de dizer que lhe fizemos algum mal?

“Deixa-te de merdas, nós nunca te fizemos mal nenhum.” Protestei. Sem que desse por isso, o meu punho já estava em contacto com a pele pálida do seu rosto, fazendo com que este desse alguns passos para trás e levasse a mão ao lábio, onde tinha um pequeno corte devido à força com que o tinha atingido.

Aproveitei o facto de ele estar um pouco atordoado para lhe dar mais alguns murros, apenas para ter a certeza de que ele não poderia responder às agressões. E aí sim, poderia usar o que tenho na manga, literalmente.

O corpo do Luke entrou em contacto com a parede. Um fio de sangue escorria pelo seu nariz até ao lábio superior. O mesmo acontecia no seu lábio inferior, que tinha um enorme corte na zona do piercing.

Os seus amigos levantaram-se do sofá rapidamente, com o objectivo de ajudar o Luke a livrar-se de mim.

Antes que eles me alcançassem, deixei que a estaca de madeira que tinha trazido comigo se revelasse pela manga do meu casaco. Levei a minha mão ao pescoço do Luke e apertei-o, fazendo com que este não pudesse escapar. Encostei a estaca de madeira ao seu corpo, perto da zona do coração, e olhei para os três rapazes que se encontravam a menos de um metro de mim.

“Afastem-se.” Ordenei, com a face mais dura que alguma vez tinha feito. Eles não hesitaram em obedecer-me, visto que a vida do seu amigo estava agora nas minhas mãos.  

Poderia matá-lo de uma vez. Isso acabaria com todos os meus problemas, mas algo em mim me impedia de o fazer. Por vezes odiava profundamente a minha humanidade, mas adorava-a por ser a única coisa que me ligava à vida humana.

Pressionei a estaca com mais força no seu peito, fazendo com que um grunhido de dor saísse pela boca ensanguentada do Luke.

Uma pequena satisfação crescia em mim ao lembrar-me que lhe estava a fazer exatamente o mesmo que ele tinha feito ao Zayn há alguns dias.

“Pára com isso.” Ouvi uma voz gritar nas minhas costas, no entanto, continuei a penetrar o pedaço de madeira no seu peito.

“Vais matá-lo.” A exclamação do Calum fez com que um pequeno sorriso se curvasse nos meus lábios, à medida que gritos desesperados saiam pela boca do Luke.

Não o iria matar, mas era isso que queria que eles pensassem. Eu estava a colocar a estaca o mais próximo possível do coração, causando a aflição nos quatro rapazes.

Depois de alguns segundos, acabei por largar a estaca e o pescoço do Luke. Este deixou que o seu corpo escorregasse pela parede até encontrar o chão. O seu olhar era distante e a sua boca, bastante aberta, demostrava o desespero e a dor que sentia.

“És uma besta.” O sorriso que permanecia no meu rosto ao apreciar o estado do Luke desapareceu quando senti um aperto no meu pescoço. Felizmente, a minha idade avançada, comparativamente com a do Michael, fez com que eu me livrasse dele facilmente. A sua força demostrava que ele tinha apenas uns cinco anos como vampiro.

Voltei-me para ele e, agarrando-o pelos colarinhos, empurrei-o até à estante que se encontrava atrás dele. Alguns livros, carregados de pó, caíram por cima dele. No entanto, não o tinham magoado minimamente.

“Ashton, tira o anel.” A voz fraca do Luke, pedindo para que o Ashton tirasse um anel, só poderia ser algo de mau para o meu lado.

Virei-me para o Ashton que olhava para o Luke e para o anel alternadamente. Este tirou o anel com alguma desconfiança e confusão, enquanto eu e os restantes presentes na sala observávamos atentamente os movimentos do rapaz.

“Tu és um híbrido.” Os meus olhos arregalaram-se e os meus músculos ficaram mais tensos ao ouvir aquelas palavras.

Já tinha ouvido várias coisas sobre híbridos, incluindo que estes eram os seres sobrenaturais mais fortes, pois uniam os poderes dos vampiros aos dos lobisomens. Se isso fosse verdade, eu estava em sarilhos.

O barulho do metal do anel entrar em contacto com a madeira do chão fez-me engolir em seco, apesar de nada de diferente lhe ter acontecido.

“Morde-o.” Ele ordenou, levando as suas mãos à estaca de madeira para a conseguir tirar do peito. “És mais forte que ele, não te preocupes.”

O Ashton avançou na minha direcção alguns segundos após a afirmação do Luke. Pensei em fugir, visto que era certo sair daqui ferido, mas simplesmente não o ia fazer. Essa atitude ia demostrar cobardia e isso é coisa que eu não sou.

De forma inesperada, a minha zona abdominal foi envolvida pelos braços do Ashton, que depressa me atirou ao chão. Os seus joelhos encontraram o chão, um de cada lado do meu tronco. O seu punho tentou encontrar a minha cara várias vezes, acabando por acertar apenas duma delas, visto que eu tinha conseguido pará-lo antes de conseguir que me magoasse a sério.

Empurrei o seu corpo de cima do meu, com alguma dificuldade e subi para cima dele, invertendo as posições. (digam-me que isto não foi demasiado sexual)

Um dos vários murros que tentei que caíssem na cara dele acabou por entrar em contacto com o seu olho direito. E foi aí que tive a prova de que o Ashton era um híbrido. Os seus olhos tornaram-se maiores e mais amarelados, e os seus dentes cresceram ligeiramente.

Os meus músculos deixaram de responder tal foi a minha admiração. Apesar de ter ouvido falar muitas vezes de híbridos, sempre pensei que não passassem de lendas ou algo do género. E encontrar-me com um ser desses era deveras surpreendente.

 “Morde-o de uma vez.” O Luke gritou, provavelmente farto da demora desta situação. Não tardou a que sentisse os seus dentes no meu braço, provocando-me uma enorme dor. Um grunhido saiu pela minha boca e, quando finalmente os meus músculos responderam às indicações do meu cérebro, afastei-me dele.

Olhei o meu braço perplexo. Os dentes do Ashton estavam perfeitamente marcados na minha pele.

“Daqui a uma semana estás morto.” O tom de voz frio e firme do Luke fez-me desviar a atenção do ferimento para ele. “Com sorte, nem duras uma semana.” E com estas palavras, saiu da sala em direcção ao seu quarto. Os seus passos eram lentos e não tão firmes como o costume, devido ao ferimento que tinha acabado de lhe causar.

 

Zayn’s POV

O que a inicio parecia ser uma boa ideia tornou-se em algo de que me arrependo bastante. Nunca deveríamos ter saído da cidade sabendo que o Luke se quer vingar de nós. Sentia-me culpado por tê-lo feito, e ainda pior por ter sido eu a dar a ideia. A partir de hoje nunca mais tiro os pés desta cidade sem que os meus amigos me acompanhem.

Tínhamos a intenção de ir até casa do Luke para ajudar o nosso amigo no que quer que fosse que se estivesse a passar, mas não chegamos a fazê-lo. Parámos a meio do caminho quando o vimos a caminhar cabisbaixo na direcção de nossa casa.

Algo de mal lhe tinha acontecido, visto que a tristeza estava explícita na sua face, e o seu olhar, apesar de estar preso ao chão, era distante, mas já me sentia aliviado por vê-lo vivo à minha frente.

“Louis.” O Harry pronunciou o seu nome, fazendo com que ele desse pela nossa presença.

Os seus olhos percorreram as nossas figuras sem que nenhuma palavra saísse pelos seus lábios, que formavam uma linha reta.

“O que é que se passou?” O Liam perguntou, quando o Louis já se encontrava à nossa beira.

“Eles fizeram-te alguma coisa?” O Niall inspeccionou o corpo do amigo, à procura de qualquer indício de sangue.

O Louis, muito lentamente, levou a sua mão até à manga do casaco, puxando-a ligeiramente para cima. Uma marca de dentes, com um aspeto horrível, saltou de imediato à vista. Os meus olhos arregalaram-se com o estado do seu braço. Nunca tinha visto nada assim antes.

“O que é isso?” Perguntei, elevando o meu olhar até ao azul dos olhos do meu amigo.

“Uma mordida de híbrido.” Declarou. A sua voz tinha saído trémula e demasiado baixa. “Tenho uma semana de vida.” Os seus olhos desviaram-se dos meus para encarar as árvores que se encontravam do outro lado da rua.

“Tu o quê?” O Niall e o Harry perguntaram de imediato, evidenciando o choque que as suas palavras tinham causado neles.

Eu mantive-me quieto a observar a tristeza do Louis e o brilho que se ia formando nos seus olhos. Eu não podia acreditar que a sua vida estava quase no fim. Eu não podia aceitar isso.

OMG que capitulo grande!!

Ok, o Louis está muito fodido! Acham que ele vai morrer? O Ash é um atrasado de merda, mas isso já não é novidade! 

Olhem, a partir de hoje devo ficar de castigo por isso devo demorar mais tempo a responder-vos (eu sei que já demoro muito, mas pronto...) e não sei se vou conseguir atualizar tão cedo. Mas depois eu aviso-vos. 

Love you all xx

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