𝗖𝗼𝗹𝗼𝗺𝗯𝗶𝗮𝗻𝗮 [ 𝕮]

By Neguinh4xz_

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E hoje a noite é nossa, foda-se as invejosa Elas toda montada, você toda gostosa Paparazzi, Jack Fire, flashe... More

•Prefácio.
•Personagens
01
02.
03. bônus+
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06.
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(baile parte 1) 12.
(baile parte 2) 13.
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Penúltimo Capítulo.
•Epílogo•
LIVRO DOIS||

25.

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By Neguinh4xz_

Cheguei no pé do morro e entrei numa boa, cheguei na frente da casa do Jacaré e já fui entrando.

Índia: Oi dona Ana. - falei chamando a atenção dela.

Ana: Oi meu amor, você sumiu. - me abraçou.

Índia: Foi mal mesmo, tô cheia de problema pra resolver.

Ana: Imaginei. - encarei ela. Você sempre mexeu nos dedos quando tinha alguma coisa errada. - sorri de lado. O que aconteceu minha menina?

Índia: Eu queria ter estrutura pra lidar com o passado! Eu achei que depois de anos eu conseguia superar, mas não dá. - falei e senti um nó na garganta.

Ana: Sabe qual é o problema? - encarei ela e sentei no sofá. Tu quer carregar tudo sozinha menina, tua mãe teria sim orgulho da mulher que você é, para de achar que a morte dela foi culpa sua. Vai viver sua vida Cattleya.

Índia: Eu não tenho uma vida mais Dona Ana, eu vivo pra isso agora!

Ana: Sua mãe sempre quis sua felicidade, e você não está feliz vivendo assim. - fiquei calada. Você sempre quis fazer faculdade de arquitetura, por que não tenta? Sai disso.

Índia: Não tem como sair disso mais pô. - sorri sem ânimo. Eu só saio morta.

Ana: Você vai saber o que fazer meu amor!

Índia: Eu tô tão cansada, de ficar correndo de um lado pro outro, matando geral e ainda estar tão longe de fazer eles pagar.

Ana: Eu me orgulho de você sim, eu sei a Mulher boa que você é, além disso tudo tem seu tempo.

Índia: Dona Ana eu não tenho um motivo pra viver, eu fui tão humilhada, rejeitada que nada mais me abala. - ela me abraçou e colocou a minha cabeça em seu colo.

Ana: Vai ficar tudo bem, você é muito bondosa, eu nunca vou te deixar.

Índia: Promete?

Ana: Eu prometo. - ela ficou fazendo um carinho na minha cabeça até eu dormir.

Braga

Tô no erro e admito pô, mas eu vou atrás da demônia sim, ela me ignorou, me xingou e eu nem liguei.

Fiz meu plantão, vi uns bagulho do carregamento novo e vou te contar a mina é braba pô.

Tomei uma ducha rapidão coloquei a pistola na cintura e sai do morro.

Dispensei duas nega pra ir atrás da demônia pô, até assustei.

Ela passou quase o dia fora, então passei na casa dela peguei uns bagulho de higiene e fui pro morro do Jacaré atrás dela, entrei lá sem caô e fiquei procurando a casa do Jacaré.

Ana: Tá sumido em Braga. - dona Ana falou me apertando.

Braga: Muito B.O pra resolver dona Ana.

Ela me deu espaço pra entrar e de cara vi a mandada dormindo no sofá.

Braga: Qual foi dessa cara de choro dela?

Ana: Ela só precisa de um tempo. E você, o que tá fazendo aqui?

Braga: Vim buscar ela ué.

Ana: Tá louco Braga?

Braga: Trouxe uns bagulho aí pra ela, tô ligado que ela ficou mal com as parada lá.

Ana: O que te faz pensar que ela vai contigo?

Braga: Chá de pika tia. - ela arregalou os olhos. Tô brincando pô. - falei sem graça.

Ana: Não vou acordar ela, se quiser esperar fica a vontade.

Braga: Tô me sentindo em casa tia, relaxa. - mandei um beijo no ar pra ela.

Ana: Vou fazer um lanche pra você.

Braga: Brigadão em pô. - ela riu e foi pra cozinha.

Índia: Você é muito manso em. - sussurrou.

Braga: Que susto caralho.

Índia: Tá fazendo o que aqui? - perguntou deitada ainda.

Braga: Vim te buscar ué, tu tem que trabalhar pô.

Índia: Tô de férias Braga, me deixa.

Braga: Pertuba meu juízo não Índia.

Índia: Tu que veio encher meu saco, eu em.

Braga: Eu trouxe uns bagulho de banho pra tu.

Índia: Posso saber porque você entrou na minha casa e mexeu nas minhas coisas?

Braga: Ih mal agradecida em. - Debochei.

Nisso a tia Ana trouxe meu lanche, fiquei comendo enquanto a Índia tomava banho.

A Tia representou legal mermo, a mandada saiu do banheiro toda cheirosa e falou uns bagulho com a Ana, ficou me esperando com uma cara de bosta e depois saímos.

Deu mó trabalho fazer essa demônia deixar a moto dela lá, mas se pá ela ainda tá com sono.

Mudei um pouco a rota do morro, não que eu ligue mas vou pedir desculpa pela parada lá. Ela nem ligou, nem parecia que tava ali.

Índia: Tô cansada Braga, quero ir pra casa. - falou baixo.

Braga: Tenho uns bagulho pra falar pra tu pô, rapidão mermo. - ela ficou quieta e eu parei a moto em uma praia bem afastada.

Índia: Se a polícia pega a gente aqui fudeu tudo. - ri e concordei.

Braga: Tô ligado que eu errei contigo pô. - ela me encarou. Eu não sou bom nessas parada não, o fato da gente não ser amigo e os caralho a quatro não muda nada. Fiquei na minha por que eu nem entendi qual foi dessa parada aí. Foi mal mermo, é um bagulho teu e geral mentiu pra tu. - ela sentou na areia encarando o mar.

Índia: Eu precisava de uma válvula de escape pra fugir de tudo. - encarei ela. Eu precisava jogar a culpa do fracasso que eu me tornei em alguém. E esse alguém foi vocês.

Braga: Tu é a maior narcotraficante da Colômbia pô, como que tu é um fracasso?

Índia: Nenhuma mãe quer o filho metido nessa merda Braga.

Braga: Eu desde pivete sabia que eu não teria chance nenhuma na vida pô. - ela me olhou. Minha mãe morreu depois de se acabar em droga, meu pai era um cuzão do caralho. Eu morava num barraco no morro mermo, um dia ele chegou bêbado pra caralho e me bateu até eu desmaiar, não lembro de muita coisa depois, só que o Zeus me pegou pra criar, desde então ele é meu pai.

Índia: Na minha cabeça eu sempre tive a família perfeita, mas eu era burra demais pra ver o sofrimento estampado na cara da minha mãe. - riu sem ânimo. Eu queria ser como uma princesa, fazer uma faculdade boa e ter filhos. Clichê né?

Braga: Tu ainda pode tudo isso pô, por que não tenta?

Índia: Não é uma coisa que eu queria mais, não tenho ninguém pra me prestigiar Braga, olhar pra mim é falar que ficou muito orgulhosa da pessoa que eu me tornei. Eu nem quero isso. - falou e limpou as lágrimas do rosto.

Braga: Tu quer tanto matar teu pai por que?

Índia: Ele me tirou tudo, minha mãe, minha felicidade, minha dignidade e minha vontade de viver. Eu não tenho motivos pra continuar Braga, só a vingança.

Braga: Tu deve tá mal pra caralho mermo, mas eu tô contigo nessa pô, vamos matar esses cuzão juntos. - ela riu em negação.

Índia: Eu fiz tanto por isso, me humilhei, me rebaixei e agora eu estou tão perto. - soltou um suspiro longo.

Braga: É Isso mermo que tu quer?

Índia: É. - falou e deitou a cabeça no meu ombro.

Braga: Eu vou te dar motivos pra querer viver pô. - falei baixo e ela riu.

Índia: Eu sei que vai. - sussurrou e no impulso eu dei um selinho demorado nela, sentindo ela me molhar com as lágrimas.


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