Sweet Creature

Oleh _ales28

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Existem histórias do passado que poucos sabem e os que sabem, tem acesso a meias verdades. É o que Jeanine Le... Lebih Banyak

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Olá, risos!
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Oleh _ales28

****** Eu dificilmente coloco avisos no começo do capítulo, mas esse serve para que, antes da leitura, vocês saibam de algumas coisas importantes. 

--Originalmente, a aula de poções e feita entre Grifinória e Sonserina, mas, para adaptar a situação e encaixar a protagonista, essa aula será feita com metade da Corvinal e o motivo será explicado no decorrer da história;

--Não existe rivalidade feminina aqui e nem em nenhum capítulo seguinte, por isso, não pensem que Pansy Parkinson e Jeanine Snape estão brigando por causa de algum menino.

É isso, espero que gostem******



A Aula de Poções

A primeira coisa que Jean notou quando saiu do dormitório nos dias que se seguiram foram os murmúrios sobre Harry Potter. Todos, assim como seu primo, parecia, só saber falar do garoto que tinha uma cicatriz de raio cortando lhe a testa.

No entanto, a maior preocupação de Jean era em decorar os corredores de Hogwarts e torcer para que as escadas (cento e quarenta e duas, era o que sua monitora havia dito) não mudassem quando amenina estivesse atrasada para uma das aulas, coisa que acontecia com frequência. O atraso e a mudança nas escadas. Além de escadas malucas, Jeanine precisava lidar com degraus falsos, que se desprendiam e abriam um buraco bem no meio das ditas escadas. Além disso, a maioria das portas eram bastante criativas, precisando conversar para que fossem abertas, um exemplo era a própria entrada para sua sala comunal, que exigia que um enigma fosse resolvido.

Também haviam os fantasmas e, Merlin, Jeanine amava eles. A Dama Cinzenta, era a fantasma da Corvinal. Seu nome verdadeiro, Jean descobriu depois de passar algum tempo conversando com ela, era Helena Ravenclaw e se tratava da filha da fundadora da casa das águias. As outras casas também possuíam seus fantasmas, Sir Nicholas, ou Nick Quase Sem Cabeça era o fantasma da Grifinória, assim como Frei Gorducho era da Lufa-Lufa e o Barão Sangrento, da Sonserina. Havia ali, também, um poltergeist chamado Pirraça que aprontava com todos os alunos e professores, não fosse pela intervenção de Dumbledore ou do Barão. Para a surpresa da menina, Pirraça simpatizou com a menina, embora tivesse, sim, aprontado com ela. Muitos alunos e professores o detestavam, mas o ódio mortal era nutrido por Argo Filch, zelador da escola. Filch era o tipo de ser humano amargurado com a vida e só nutria um sentimento minimamente bom por sua gata, Madame Nor-r-r-a. 

Além de cada corredor mágico de Hogwarts, que fascinavam a pequena corvina, haviam as aulas de tirar o fôlego. A maioria, dividida com a Lufa-Lufa. As aulas eram interessantes e magníficas na visão de Jean. Algumas coisas, a menina notou logo nos primeiros dias, ela já havia aprendido de tanto ler seus livros e os do pai, mas ainda era interessante.

Astronomia, a matéria preferida de Jean até o momento, era na quinta-feira, a meia-noite. A turma, que dividia sala apenas com os seus, aprendia o nome das estrelas e o movimento dos planetas com a professora Sinistra. Três vezes na semana (segunda-feira, terça-feira e quinta-feira) tinham Herbologia com Profa. Sprout, onde Jean mostrou grande aptidão com as plantes, tato adquirido depois de tanto tempo ajudando seu pai a cuidar dos ingredientes.

Havia a aula de História da Magia, na qual Corvinal dividia a sala com a Grifinória (na opinião de Jean, os grifinórios eram bastante barulhentos, além de desorganizados). O Prof. Binns era um fantasma que sabia muitas coisas interessantes na opinião de Jean, mas que era muito chato para as explicações. Flitwick, professor de feitiços era o diretor da Corvinal, um professor baixinho e com um humor questionável, mas muito gentil. Haviam as aulas de Transfiguração, com a Profa. Minerva era dividida com todas as casas que não se arriscavam a desobedecer a professora. Jeanine, embora não se saísse nada bem nas aulas, ainda lembrava do discurso da professora e se sentia impulsionada a continuar se esforçando.

Enquanto Jean contava os segundos para a aula de Astronomia seguinte, todos os outros alunos pareciam ansiosos demais para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, com o Prof. Quirrell. No entanto, a aula foi uma decepção. O professor era muito nervoso, esbarrando nos próprios materiais, além de ter a sala com um cheiro horrível de alho. Quirrell também gaguejava de nervosismo.

Na sexta-feira, enquanto Jean corria para o Salão Principal para o café, a menina se questionou porque suas colegas de quarto não a acordavam. Não que fosse responsabilidade delas, mas um cutucão poderia ser o suficiente. Sem se prender aos detalhes, Jean correu para sua mesa, servindo café e dois pedaços de tortas (sua comida preferida) uma de limão e outra de chocolate. Sentado ao seu lado estava um menino de cabelos loiros e olhos claros, muito concentrado em um pergaminho que, pela visão de Jean, tratava-se do trabalho dado pelo professor de História da Magia sobre os primórdios da magia. Com delicadeza, Jean corrigiu o menino.

-Eram os deuses na Terra- O garoto ergueu os olhos e encarou a menina sem entender- Você colocou que eles era representantes dos deuses na Terra, mas, para os egípcios, os faraós era os próprios deuses.

O garoto encarou o pergaminho e, com cuidado, usou a varinha para apagar  a parte escrita, corrigindo.

-Obrigada- Jeanine sorriu para o menino e voltou a beber seu café- Eu sou Anthony Goldstein, aliás.

- Jeanine Snape- A conversa entre os colegas de classe fluiu e, por influência de Anthony, Jean começou uma conversa com Terêncio Boot, outro colega de casa e amigo do loiro. Era a primeira interação descente que Jean tinha com os colegas de casa já que, pelo pouco que pode ver, suas colegas de quarto já se conheciam e eram bastante amigas, enquanto Jean só tinha o primo como criança para interagir durante muito tempo.

Quando a sineta tocou, avisando que a primeira aula começaria em cinco minutos, Jean se assustou. A menina, sempre distraída, havia se entretido tanto em comer que havia perdido a hora. Para sua sorte, no meio do caminho, encontrou Draco e Theo, junto de Goyle Crabbe. Sonserina, Grifinória e parte da Corvinal teriam aula de poções. Professor Flitwick havia explicado para os corvinos que, em algumas aulas, a turma seria dividida para que pudesse auxiliar seus colegas de outras casas na aula.

-Ei, Nine!- Draco passou o braço pelos ombros da prima, que sorriu para o mesmo- Primeira aula com seu pai, ansiosa?

Jean deu de ombros. Ela não sabia ao certo. Quando estava na sala de poções com o pai, em casa, tudo era muito tranquilo, ambos trabalhavam em um silêncio confortável, mas agora, haveriam muitos alunos e, Merlin, Morgana, Helga e Salazar, como seria que seu pai se portaria?

-Eu, sinceramente, não sei, Dragão.

Theo, que vinha logo ao lado da menina, lhe mostrou um pergaminho sobre Herbologia e o reconhecimento de plantas mágicas.

-Se importa em dar uma olha para mim? Tenho medo de ter esquecido alguma coisa- Jean pegou o pergaminho e caminhou sendo guiada pelos meninos enquanto lia. Theo era muito caprichoso, a menina notou. A letra cursiva bem desenhada e todas as informações bem esclarecidas. Não havia nada de errado com o trabalho, foi o que Jean disse ao menino que sorriu e agradeceu.

Quando chegaram nas masmorras, onde a aula de Poções era dada, a sala já tinha alguns dos colegas corvinos de Jean, estes, sentados com uma dupla sonserina ou grifinória. Não foi preciso de muito para que Draco e Theo puxassem Jean até o lado sonserino da sala e a colocassem no meio dos dois. Alguns instantes depois a sala estava cheia e, quando todos começaram a se perguntar onde o professor estava, Severus Snape surgiu por uma porta ao fundo da sala que, Jean sabia, levava aos aposentos do professor.

Severus iniciou sua aula fazendo a chamada, parando duas vezes. Uma nome de Harry Potter, que Jean nem notou estar na sala até o momento.

-Ah, sim- disse baixinho- Harry Poter. A nossa nova celebridade.

Draco, ao lado de Jean, soltou uma risada baixinha, que foi imitada por outros sonserinos, exceto Nott, que revirou os olhos tão sincronizadamente com Jean que ambos se olharam segurando o riso.

 Depois, parou no nome de Jean, erguendo a cabeça e encarando a filha, que estava a quatro mesas da sua. Para todos os alunos presentes, Severus tinha um olhar frio e vazio, mas para a menina, o homem a frente da turma era seu pai e nada mudaria isso.

-Vocês estão aqui para aprender a ciência sutil e a arte do preparo de poções- Falava em um sussurro, mas que todos prestavam atenção- Como aqui não fazemos gestos tolos, muitos de vocês podem pensar que isto não é mágica. Não espero que a maioria de você entenda a beleza de um caldeirão cozinhando em fogo lento, com a fumaça a tremeluzir, o delicado poder dos líquidos que fluem pelas veias humanas e enfeitiçam a mente, confundem os sentidos...- Jean sorriu, ela entendia o pai afinal. Sabia o quão belo era o preparo de uma poção, a delicadeza necessária para cortas alguns ingredientes, a paciência para esperar um mistura ferver. A menina havia aprendido a apreciar esses pequenos detalhes desde muito pequena.

Quando Jean olhou ao redor, notou Harry e um menino ruivo ao seu lado se olhando de um jeito engraçado, enquanto uma menina, também da Grifinória, parecia ansiosa para se provar uma aluna brilhante. Jeanine lembrava dela da seleção, era a mesma menina que havia dito que o teto era encantado.

-Potter!- O homem chamou de repente- O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

Jean ergueu as sobrancelhas achando aquela uma pergunta um tanto quanto exagerada para o primeiro dia. Muitos alunos ali, a menina sabia, não vinham de família bruxas, sendo assim, não haviam recebido instruções desde jovens.

-Não sei, não senhor- Foi o que Harry respondeu. Jean viu a menina de cabelos armados erguer a mão ansiosa.

-Tsc, tsc,a fama pelo visto não é tudo- Jeanine encarou o pai, séria dessa vez- Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?

Pergunta justa. Para depois que o livro tivesse sido aberto em aula. Foi o que Jean pensou.

-Não sei, não senhor- A menina, notou Jean, balançava a mão no ar agora. Enquanto, ao seu lado, Draco se sacudia de tanto rir.

-Quieto, Dragão!- Jean o repreendeu, mas de nada adiantou.

-Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter?- Ora essa, pensou Jean, porque papai está sendo tão grosseiro com Harry? Afinal, como seria possível que o menino lembrasse de todas as informações que haviam no livro? Jean lembrava, era claro, mas porque o estudava antes mesmo de saber que o estudava de fato.

-Qual a diferença, Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?

-Não sei- Disse Harry em voz baixa- Mas acho que Hermione sabe, por que o senhor não pergunta a ela?

Uma parte da sala arregalou os olhos, enquanto a outra soltava risinhos de escárnio. Jean sorriu com um pouco de orgulho de Harry por ter enfrentado seu pai.

-Senhorita Snape, responda as perguntas- Jean arregalou os olhos e sentiu as bochechas corarem. 

-Asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como Poção do Morto-Vivo. O bezoar é uma pedra tirada do estômago de uma cabra e pode salvar da maioria dos venenos. Em relação aos acônitos, ambos são plantas do mesmo gênero botânico.

-Por que não estão anotando?- Severus perguntou, caminhando em direção a mesa da filha. Olhou no solhos dela antes de dizer- Irei somar cinco pontos a Corvinal pela resposta correta. E a Grifinória perderá um pela sua impertinência, Potter.

Jean não conseguia entender a implicância do pai com o pobre garoto, afinal, ele era um aluno novo em Hogwarts, com conhecimento básica de tudo. A menina acreditou que havia sido apenas uma implicância momentânea para gerar medo entre os alunos, mas quando a aula se seguiu e Neville Longbottom, da Grifinória, derreteu o caldeirão de seu colega, Severus jogou a culpa para Potter novamente e lhe descontou mais um ponto da casa dos leões, Jeanine teve certeza que aquilo era rancor.

Quando a aula acabou e Jean se despediu do pai com um aceno rápido, pode ouvir parte da conversa entre Harry e seu amigo ruivo.

-...afinal, ele queria favorecer a filha, não é óbvio. Farinha do mesmo saco- Fora o que o ruivo dissera.

-Não gosto dele. Nem dela.- Harry dissera, sem notar a menina de cabelos escuros atrás de si. A menina baixou a cabeça sem realmente compreender o porquê de Harry não gostar dela. Não que para viver Jean precisasse encantar a todos, mas não fazia sentido algum, na cabeça da menina, que alguém não gostasse de outra sem nem sequer conversar decentemente. Afinal, ela não havia implorado ao pai que lhe desse pontos e pedisse que ela respondesse as perguntas.

-Merlin, como eles são estúpidos!- Jeanine olhou para o lado e encontrou a menina da aula- Não ligue para eles, Jean, você é brilhante!

Jean arregalou os olhos com o elogio, sem saber como responder exatamente.

-Ah, desculpe. Hermione Granger- A garota de cabelos armados e dentes um pouco protuberantes se apresentou- Posso chamá-la de Jean?

-Ah, claro! Com certeza!- Jean sorriu para Hermione e, assim como fora com Theo Nott, engataram em uma conversa sem complicação alguma. Jean explicou a Mione, como a menina pediu para ser chamada, que sabia das coisas perguntadas na aula por ajudar o pai com poções desde sempre, enquanto a grifinória contou que havia lido e relido os livros antes das aulas começaram. Hermione e Jean conversaram sobre inúmeras coisas, principalmente trouxas, quando Mione contou a pequena Snape que era nascida trouxa. E, quando o final do dia se aproximou (as aula seguintes eram juntas para felicidade de ambas), Hermione Granger e Jeanine Snape eram amigas e haviam combinado de se encontrar na biblioteca para que Jean ajudasse Mione com algumas poções que a menina estava curiosa, enquanto Mione ajudava Jean com Transfiguração.

Quando Snape viu as duas entrarem juntos no Salão Principal para o jantar, só conseguia pensar que, duas mentes como aquelas (e ele nunca admitiria que Hermione era realmente brilhante), acabariam junta hora ou outra.


A Aula de Voo 

Jean havia chegado atrasada ao café.

Novamente.

Mas, ao invés de se sentar na mesa bronze e azul, se dirigiu a verde e prata, sentando entre Theodore e Draco.

-Dia- A menina disse, coçando os olhos. Draco olhou sério para a prima e negou com a cabeça, puxando a pelos ombros e virando Jean de frente para si. Jean arqueou uma sobrancelha para o primo, sem entender.

-Você tem que parar de se atrasar, Nine!- Draco disse, enquanto arrumava a gravata da prima. Draco e Jeanine era o oposto em muitas coisas, uma delas era organização. A menina era, sim, muito organizada com as coisas da escola, obrigada. Mas, com o restante, um caos total. Jean dormia tarde por ficar horas seguidas lendo algum livro sem perceber que o tempo, fora das páginas, continuavam correndo. Além disso, desde que chegara em Hogwarts, a Snape puxava seu caldeirão extra de debaixo da cama e testava alguma poção que estava deixando a curiosa. Suas colegas de quarto não reclamavam, já que Jean ficara com a última cama, próxima as grandes janelas do dormitório. Sua cama quase não era usada pela menina, que adormecia ao lado do caldeirão, apoiada no malão.

Já Draco, possuía um horário que seguia a risca para poder aproveitar todo seu tempo. Acordava uma hora antes do café, para tomar banho e conferir os materiais, depois banho e café. Depois das aulas e do jantar, outro banho e dormir. Simples mas eficaz. 

-Olha, Dragão, eu estava...

-Testando uma poção muito interessante que você estava curiosa para ver se conseguiria fazê-la usando um ingrediente substituto. Eu sei- Draco e Jean riram.

-Ei, vocês viram o que temos hoje?- Jean olhou para Theo, que servia um pedaço de torta de chocolate no prato em frente a menina- De limão também?

-Sim, por favor e obrigado!- Jean sorriu, sentindo-se muito confortável ao lado do sonserino- O que temos hoje?

-Ah, Nott está falando da aula de voo. As quatro casas juntas!- Draco serviu um pouco de café para a prima, junto com um pedaço de torta de frango- Precisa comer alguma coisa salgada. Quero só ver aqueles texugos caín...Ai, Nine!

Draco não terminou seu costumeiro esbravejar de ofensas contra outras casas, porque Jean havia lhe dado um tapa na nuca, que arrancara uma gostosa gargalhada de Theo.

-Já conversamos sobre isso, Draco!

-Desculpe, desculpe- Draco resmungou mais um pouco durante o café, falando sobre a agressividade da prima e como ele era usado de saco de pancadas.

Quando o café acabou, Jean disse até breve para os meninos e foi a procura de sua nova amiga, Hermione, na mesa dos leões. A menina percebeu, enquanto caminhava, que alguns alunos lhe lançavam olhares aborrecidos, mas que ela não conseguia entender o motivo. Era claro que todos estavam incomodados com o fato de uma corvina ter se sentado com as cobras e depois ir em direção a mesa vermelha e dourada. Quando Jean se deu conta, suspirou.

-Preconceituosos- Foi tudo o que disse- Dia, Mione! Pronta para a aula de voo?

Hermione, que lia Quadribol Através dos Séculos, olhou nervosa para Jean.

-Nenhum pouco! Ah Jean, como se aprende a andar de vassoura assim? Não tem nada que me ajude nos livros!

-Mione, não se aprende a voar nos livros, você precisa praticar- Jean sorriu para a amiga.

-Ela tem razão!- Um garoto mais velho disse, olhando para as duas- Sou Oliver, aliás. Capitão do time da Grifinória!

As meninas sorriram para o garoto que saiu logo em seguida, falando sobre quadribol com outros colegas.

-Legal- Jean disse baixinho, rindo um pouco, para, em seguida, puxar Hermione pelo braço e levá-la para a aula. Depois de algumas alas engraçadas e cansativas, o almoço chegou e o alvoroço pela aula de voo apenas aumentava. Quando o sinal das três e meia bateu, os alunos do primeiro ano correram para fora do castelo para sua primeira aula. A professora, Madame Hooch, tinha olhos bastante diferentes, amarelos como os de um falcão.

-Estiquem a mão e digam "em pé", vamos, vamos!

Ao lado de Jean, Hermione demorou até conseguir fazer sua vassoura subir, coisa que não aconteceu com a corvina, que teve sua vassoura em mãos na primeira chamada. A aula correu muito bem, até o momento em que a professora os orientou para montarem e planarem baixo com a vassoura. O mesmo menino, Neville, Jean lembrava, que havia sido um desastre na aula de poções, deu um impulso muito forte na vassoura, subindo, subindo e, de repente, caindo.

Quando Madame Hooch chegou a ele, o pulso havia sido sua lesão mais séria. O garoto foi levado para a enfermaria e, para descontentamento da menina, a professora foi junto. Não foi preciso muito tempo para Draco começar uma confusão que Jean nem sabia como realmente começara. Quando se deu conta, Draco e Harry estavam no ar e, então, Potter mergulhou em busca de algo. Na mente de Jeanine, ela listava milhares de formas de repreender o primo e sermões que deveria dar, não era possível que Draco não conseguisse parar de implicar com Harry!

Então, vinda do castelo como uma flecha, Minerva McGonagall, tia Minnie e diretora da Grifinória surgia, chamando Harry com a expressão mais severa que Jean já vira. Quando Draco chegou ao lado da prima, comemorando por seu inimigo ter sido pego, Jean deu um tapa forte na nuca do garoto, deixando a marca vermelha de sua mão ali.

-Ei!- Fora Pansy quem dissera, mas Jean não ligou, puxando Draco pelas vestes e o olhando indignada.

-Draco Malfoy, qual o seu problema? Sabe o que poderia ter acontecido? Vocês poderiam ter caído, quebrado  pescoço, se despedaçado no chão! Além disso...

-Ah, Nine, não foi...

-Não me interrompa, Malfoy!- Draco ficou, se possível, mais pálido. Não lembrava de ter visto Jeanine tão brava quanto ela estava naquele momento- Você foi imprudente e um completo imbecil por implicar com Neville! Da próxima vez que aprontar uma coisa dessas, eu juro, vou fazer questão de azarar você!

E saiu. 

Quando a noite chegou, Jeanine estava pronta para azarar o primo quando o viu passando por Harry na mesa da Grifinória. Sem pensar duas vezes, foi até Hermione para perguntar a menina se ela sabia o que seu primo havia feito.

-ELE FEZ O QUE?- Draco havia desafiado Harry Potter para um duelo e Jeanine não sabia qual azaração escolher para dar uma lição no loiro. Mas, de qualquer forma, sabia que tinha que interferir nas ações do garoto. Por isso, quando a hora marcada para o duelo chegou (Mione havia lhe dito), Jean já tinha um plano pronto e saiu de seu salão comunal em direção a sala de troféus.

O que aconteceu depois disso, Jean se lembraria anos depois, fora  a sua primeira loucura. A corvina seguiu em silêncio o grupo de grifinórios, sem ter sinal nenhum do primo. Quando todos se esconderam por ouvirem Madame Nor-r-ra, Jean chamou seu amigo de travessuras, Pirraça, e pediu sua ajuda. Quando teve certeza que os leões estavam a salvo, entrou na sala de onde eles haviam saído assustados. E, dormindo ali, encontrou uma criatura que, aos olhos da maioria, era uma besta, mas, para a menina, tratava-se apenas de um animal fofo mais muito grande.

Jean sorriu e, sem acordar o Cérbero, saiu da sala em silêncio. Seja lá como fosse, Jeanine havia salvo a pele de Harry, Ron, Hermione e (Merlin, o que ele fazia ali?) Neville para, depois, voltar pelos corredores de Hogwarts, conversando com Pirraça, o poltergeist travesso que se tornaria seu cúmplice de peças malucas.

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Capítulo três!!!!!!!!!!!!!

 E ai, o que acharam?

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Nox!

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