You And I || z.m

Oleh -girlinblack

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"Aquilo que se faz por amor está sempre para além do bem e do mal." Lebih Banyak

You And I
Introdução
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Posso-vos pedir uma coisa?
Capitulo 42
Capitulo 43 [hot]
Capitulo 44
Capitulo 46
Capitulo 47
Capitulo 48
Capitulo 49
Capitulo 50
Capitulo 51
Capitulo 52
Capitulo 53
Capitulo 54
Capitulo 55
Capitulo 56
Capitulo 57
Capitulo 58
Capitulo 59
Capitulo 60
Capitulo 61
Questions
Capitulo 62
Desculpem
Answers
Capitulo 63
Capitulo 64
Segunda Temporada

Capitulo 45

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Oleh -girlinblack

O vento que percorria a rua em que eu caminhava, assim como o meu corpo, provocava-me arrepios devido à pouca roupa que eu decidira usar hoje de manhã.

Os movimentos frenéticos que as minhas mãos faziam nos braços para que estes aquecessem eram dispensáveis, já que não valiam de nada. Mas, pelo menos, não vou ter de suportar este frio durante muito mais tempo pois a minha casa encontra-se a poucos metros de mim.

Era sexta-feira, e por muito que eu goste do facto do fim-de-semana estar a chegar, eu terei de ficar em casa a estudar. Na próxima semana tenho testes e não me posso dar ao luxo de não estudar nada para eles. Não posso correr o risco de ser enviada para um colégio interno pelos meus pais. Não ia conseguir ficar afastada dos meus amigos, muito menos do Zayn.

Subi as poucas escadas que davam acesso ao alpendre de minha casa e levei a chave, que antes estava presa pela argola de metal aos meus dedos, à ranhura da porta.

“Jennifer.” Uma voz bastante familiar para mim soou nas minhas costas antes que eu pudesse destrancar a porta. Depois de uns segundos parada, a olhar para a porta que se encontrava perante mim, decidi voltar-me para a pessoa que tinha pronunciado o meu nome.

Um sorriso cínico estava presente na sua face. Os seus cabelos castanhos caiam sobre os seus ombros e chegavam quase até ao rabo. O seu cabelo era magnifico, já a sua personalidade não era assim tão boa. E só percebi isso quando ela deixou de falar comigo por uma estupidez.

“Cece.” Pronunciei o seu nome com alguma indiferença, o que fez com que o seu sorriso falso aumentasse mais.

Pude reparar que atrás de si, a escassos metros, se encontrava Bea. Dela sim, eu ainda nutria algum tipo de amizade. Ela não é, de todo, como a Cece. Ela é meiga, simpática e divertida, mas muito influenciável. Isso fá-la parecer, muitas das vezes, uma pessoa que ela não é.

O seu olhar transmitia tristeza e insegurança enquanto olhava para mim. O contacto que se tinha formado nos nossos olhares foi quebrado quando ela voltou a sua cabeça para baixo.

“Já não nos falamos há algum tempo.” A voz da Cece voltou a entrar nos meus ouvidos, fazendo-me olhá-la. Eu dei-lhe um simples encolher de ombros, visto não estava com disposição para grandes conversas com ela.

“É só isso que tens a dizer à tua melhor amiga?” As suas palavras deixaram-me irritada e indignada. Como é que ela se atreve a autonomear-se minha melhor amiga se deixou de falar comigo há mais de dois meses?

“Tu não és a minha melhor amiga. E arrependo-me de que algum dia o tenhas sido.” Mostrei a minha revolta perante a situação, no entanto ela pareceu divertida com a minha reacção.

“Eu sei porque estás assim.” Ela pausou por uns segundos, enquanto olhava as feições da minha face. “Foi por eu me ter afastado de ti quando te recusaste a fazer um pedido meu.” Disse com uma voz normal, sem exaltação. “Mas sabes uma coisa? O nosso afastamento tirou-me de imediato a posição que eu tinha na escola e isso não foi nada bom para mim.” Franzi as sobrancelhas com as palavras da rapariga. Não sabia onde ela queria chegar, mas se pretendia voltar a andar comigo bem que podia ir embora. “Já ninguém me olhava da mesma forma, nem sequer falavam comigo. E sabes de quem é a culpa?” Ela aproximou-se um pouco de mim. Os seus olhos ficavam mais escuros e transpareciam raiva e ódio. “Tua. Porque nem sequer tentaste redimir-te ou aproximar-te de nós.” Abri a boca para me defender e tentar fazê-la ver que estava errada, mas ela logo me mandou calar. “Eu odeio-te. Odeio-te por me teres tirado a popularidade e por me teres deixado na merda até agora.” O seu tom de voz elevava a cada palavra e duvido que ela tenha consciência disso. Ela está domada pela raiva e isso faz-me temer pelo que possa vir a acontecer.

“Pára com isso, eu não tive culpa de nada.” Gritei na sua cara, mas depressa me arrependi. A sua mão agarrou no meu braço e torceu-o, virando-me de costas para ela.

“Eu vou conseguir voltar a ser a pessoa que era há uns meses atrás, graças ao Luke. Mas antes tenho de me vingar de ti.” Proferiu estas palavras num tom tão sereno que parecia a coisa mais normal do mundo. A minha face estava pressionada contra a madeira fria da porta de minha casa, assim como grande parte do meu corpo.

Senti um dedo frio acariciar a pele suave e quente do meu pescoço. O meu cabelo foi puxado para o lado, deixando essa zona descoberta e à mercê do frio que se fazia sentir. A sua respiração perto do meu pescoço fez-me arrepiar. Um grito de dor saiu pela minha boca quando senti algo duro e afiado furar a pele sensível do meu pescoço.

A dor era tão intensa, tão agoniante, que me via obrigada a gritar e a deixar que as lágrimas que se formaram nos meus olhos caíssem para tentar acalmar esta dor.

De repente deixei de sentir os seus dentes, depois de ouvir algo a ser partido. Não era a primeira vez que o tinha ouvido. A pressão que era exercido no meu braço tornou-se inexistente, assim como a que me comprimia contra a porta.

Levei uma das mãos até ao meu pescoço para tentar aliviar a parte dorida, e dirigi a outra até aos meus olhos para que pudesse limpar a água salgada que tinha escorrido dos mesmos.

Virei-me lentamente sobre os calcanhares, para conseguir ver o que tinha acontecido com a Cece.

Deparei-me com a rapariga estendida no chão, inanimada. A Bea encontrava-se de pé à sua frente, bastante assustada com a situação.

“Desculpa.” Um murmúrio saiu da sua boca. O seu olhar elevou-se até ao meu, permitindo-me ver com mais nitidez o seu estado de medo e receio. “Desculpa.” Ela voltou a dizer, num tom de voz mais alto. Antes que eu lhe pudesse responder, ela desapareceu da minha frente, deixando-me sozinha com o corpo inconsciente da Cece.

Apressei-me a abrir a porta de minha casa e a entrar na mesma, fechando-a em seguida. Não podia correr o risco de me encontrar perto da minha antiga amiga quando a mesma acordasse.

Pousei a minha mochila preta sobre o sofá da sala de estar e deslizei a minha mão livre até ao bolso das calças, tirando de lá o meu telemóvel. Desbloqueei-o e procurei o número do meu namorado nos contactos. Eu estava em choque e precisava da sua ajuda.

Levei o objecto que tinha em mãos até ao meu ouvido e ouvi o som da chamada ser efetuada. Não tardou muito até que ele atendesse e mostrasse a sua alegria perante a minha chamada. No entanto, a minha voz fraca e chorosa fê-lo perder toda a alegria.

“O que é que se passa?” A preocupação transpareceu através da sua voz.

“Anda a minha casa, depressa.” Pedi entre um soluço, desligando o telemóvel em seguida.

Elevei as minhas pernas até que os joelhos encostassem ao meu peito e pousei a cabeça sobre os mesmos.

A dor que sentia no pescoço tinha suavizado um pouco, mas a sensação dos dentes afiados da Cece continuava muito presente no sitio atingido.

Porque motivo ela se quer vingar de mim se foi ela quem se afastou? Eu não tenho culpa!

A campainha tocou poucos minutos depois do meu curto telefonema com o Zayn.

Levei, outra vez, as mãos à face e limpei todos os indícios possíveis de que estive a chorar. Levantei-me e caminhai não muito depressa até à porta, pois a minha visão estava um pouco tremida, talvez pela perda de sangue que sofri.

Abri a porta e depressa fui atingida por várias perguntas. Duas mãos fortes seguravam a minha face de cada lado da mesma e uns olhos olhavam profundamente nos meus.

“O que aconteceu? Porque é que estiveste a chorar? Alguém te fez mal? Quem é que caralho te mordeu o pescoço?” As questões desassossegadas do Zayn mostravam o seu desespero em relação a mim e ao meu estado e a sua última pergunta evidenciou a sua revolta pelo facto de me terem feito mal.

Envolvi o tronco do meu namorado nos meus braços e deixei que a minha cabeça descansasse no seu peito.

“Foi o Luke, não foi?” O seu tom de voz tornou-se agressivo e a raiva que sentia foi demostrado. Eu acenei com a cabeça em negação e tentei arranjar forças para não voltar a chorar.

A verdade é que o que a Cece me tinha feito doía-me, não só exteriormente, mas também interiormente. Não pensei que ela fosse capaz de fazer tal coisa. Sempre conheci o seu lado vingativo, mas nunca imaginei que ela fosse capaz de o ser comigo.

“Foi a Cece.” Afastei a minha cabeça do seu peito para poder voltar a olhar para os seus olhos.

“A Cece?” O meu olhar desviou-se para o rapaz que tinha acabado de entrar em casa. “Ela não costumava ser vampira!” O Niall exclamou, olhando para mim com pena.

“Sabes quem a transformou?” O Louis, que se encontrava atrás do Louis, perguntou.

“O Luke.”

“Só podia.” Um murmúrio desaprovador saiu por entre os lábios do meu namorado, que negava com a cabeça lentamente.

“A Bea também é.” Decidi informar. Até porque queria falar com ela. Eu não queria que ela continuasse sobre as influências da Cece, ainda para mais depois de ela a ter traído quando me salvou.

“Então, o que é que se passa?” Um rapaz de caracóis passou pela porta de minha casa, seguido pelo Liam. A minha figura depressa o chamou a atenção, e seguidamente o meu pescoço. A sua língua humedeceu os seus lábios enquanto os seus olhos, que se tornavam mais escuros, estavam presos no meu pescoço, provavelmente com a marca da mordida.

“Harry.” O Zayn murmurou o seu nome e, por cautela, puxou-me pelo braço para trás de si.

“Adeus.” Foi a última palavra proferida pelo Harry antes que ele desaparecesse da minha vista, assim como a Bea fez há longos minutos atrás.

Suspiros de alívio saíram pelos lábios dos quatro rapazes que se encontravam na entrada de minha casa. O meu corpo foi envolvido pelos braços do Zayn, que me depositou um beijo carinhoso na cabeça.

“Vamos tratar disso.” O Zayn disse com uma voz carinhosa, passando um dos seus braços para os meus ombros e encaminhando-me para a sala de estar.

“O que vamos fazer em relação a isto?” O Niall perguntou, sentando-se no cadeirão no qual, normalmente, o meu pai costuma descansar.

“Não sei.” O Liam respondeu ao loiro, sentando-se no sofá grande ao mesmo tempo que eu, sem tirar a atenção dos meus passos. “Mas tenho a certeza que o facto de o Luke as ter transformado em vampiras não foi em vão.”

“Acham que ele anda a tramar alguma coisa?” Perguntei preocupada. Se o grupo do Luke planeava algo, com certeza que era algo contra os meus amigos.

“Não interessa.” A voz autoritária do Zayn fez-se ouvir, impedindo que alguém me respondesse.

Ele subiu um pouco a manga da sua camisola preta de malha e levou, em seguida, o pulso à sua boca, acabando por morder o mesmo.

“Bebe.” Falou de uma forma mais carinhosa, aproximando a zona onde se tinha mordido da minha face. Eu olhei-o um pouco assustada, mas o gesto incentivador que fez com a cabeça levou-me a obedecer-lhe.

Agarrei no seu braço e levei a parte perfurada pelos seus próprios dentes até à boca, chupando o líquido vermelho que saia do mesmo.

Fechei os olhos com o sabor daquele líquido entrar na minha boca e, consequentemente, percorrer a minha garganta.

O que estava a acontecer era algo que eu nunca tinha imaginado. Eu sentia-me estranha a fazê-lo, mas não me podia queixar. O seu sangue sabia bem, muito bem até.

“Isto é tão perturbador.” A voz do Louis fez-me afastar o braço do Zayn da minha boca. Passei a língua pelos lábios, para puder tirar qualquer vestígio daquele líquido dos mesmos, e voltei o olhar para o Louis. “Parece o início de um ato sexual.”

A início fiquei um pouco desconfortável com a sua fala, mas depressa deixei escapar uma gargalhada, que se envolveu com a dos meus amigos. 

Ainda não percebi que caralho é que aconteceu neste capitulo, por isso adeus.

Love you all xx

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