⚠ Qualquer CÓPIA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠
Conto com a sua honestidade, obrigada!
♡
Oi amores!!! O capítulo de hoje é bem curtinho, mas sempre com o mesmo carinho. Para não perder o costume, deixe aquela estrelinha 🤩, comentem e uma ótima leitura! 💕
~ • ♡ • ~ • ♡ • ~
Marinette's POV
💓💓💓
— Você é muito esquisita... — Falei em voz alta para mim mesma, sorrindo de qualquer jeito esparramada na cama.
Ouvi os passos dele subindo as escadas outra vez e meu coração começou a saltar muito forte. Sorri novamente, achando graça do que ele me fazia sentir.
— Feliz? — Perguntou ao ver meu sorriso bobo, trazendo uma linda bandeja com frutas e chocolate, um balde com uma bebida gelada — que mais tarde descobri ser um espumante sem álcool —, um par de taças e um jarro que acomodava uma rosa vermelha.
Acomodou a bandeja na mesa de cabeceira, ascendeu duas velas que estavam acomodadas ali e eu nem havia percebido e foi se sentar ao meu lado na cama.
— Que pergunta sem sentido é essa? — Brinquei sem deixar de sorrir largamente — Acabei de me casar com o amor da minha vida, é óbvio que estou feliz!
— Você tem andado muito com a minha irmã e está começando a falar como ela. — Ele sorriu de volta, passando o indicador na linha do meu maxilar. Meu coração deu mais duas ou três voltas completas.
— Você faz perguntas redundantes e a culpa é da sua irmã? — Perguntei, me levantando para sentar de frente para ele. Eu sabia que encurtar o espaço entre nós me faria ficar mais nervosa, mas a sensação era tão boa que fiz de propósito.
Ele continuou me encarando por tanto tempo que pensei que quisesse dizer alguma coisa. Mas ao final de um longo silêncio, Adrien simplesmente segurou com muita delicadeza meu pescoço e tão lentamente quanto uma maravilhosa tortura, se inclinou para frente e me beijou.
Foi um beijo perfeito. Absolutamente perfeito, em tudo. Bom o suficiente para me manter em um estado de torpor durante um longo tempo, inclusive depois que ele acabou.
— Você foi o primeiro e único homem que eu já beijei, Gatinho... — Relatei em um sussurro, ainda de olhos fechados, sentindo o rosto dele bem próximo ao meu. Não sabia o motivo de ter dito aquilo naquele exato momento, mas também não fazia ideia do porquê era a primeira vez que eu confessava aquilo p'ra ele. Mas agora que o silêncio havia se instalado no quarto, eu começava a me sentir meio... patética.
— Perai. Eu fui o primeiro homem que você beijou? Na vida? — Ele parecia bastante surpreso.
— Foi sim...
— Você nunca beijou outro homem, nem mesmo quando menina? Isso é sério, Marin?
— Não. Eu nunca beijei ninguém além de você. Nunquinha.
— Por que você nunca... você nunca teve um namorado além de mim?
— Não. — Respondi encarando sua boca e chegando mais perto dele instintivamente.
— Não acredito que eu tive que esperar o dia da nossa noite de núpcias p'ra saber disso... — Ele pontuou com um sorriso bobo no rosto, infiltrando os dedos por baixo da minha trança outra vez e me puxando mais para perto — Por que nunca me contou?
— No início eu fiquei com muita vergonha e depois acho que esqueci...
— Não havia porque ter vergonha disso, mas estou feliz que tenha me contado. Pode parecer... Não, é muita bobeira, mas... Me sinto ainda mais especial na sua vida agora. Fui seu primeiro tantas vezes... É muito idiota da minha parte me sentir especial por isso?
— Não, claro que não é. Pelo menos eu não acho. Também me sinto assim por ser você... Além disso, você é o bobo mais lindo do mundo desse jeitinho mesmo...
— Queria que você também fosse minha primeira em muitas coisas, mas sou o cara mais feliz do mundo por você ser o meu primeiro e único amor. — Estava um pouco desorientada pela nossa proximidade, mas no segundo seguinte, como se não estivéssemos bem no meio de um diálogo, o beijei distraidamente.
O beijo começou lento, mas não demorou para se tornar algo a mais. Adrien levou sua boca para o meu pescoço, deixando um rastro molhado levando a língua até um ponto muito sensível abaixo da minha orelha. Meu corpo tremeu involuntariamente e eu sorri outra vez.
— Está com frio? — Ele perguntou e notei que aquela não era uma pergunta provocativa, mas sim verdadeiramente ingênua.
— Não. — Respondi, voltando a beijá-lo imediatamente enquanto trabalhava nos botões do seu paletó, camisa e gravata.
Quando o despi completamente na parte superior, Adrien trilhou um caminho de beijos no meu pescoço até a minha nuca, indo se sentar atrás de mim. A respiração pesada dele batia direto na pele sensível do meu pescoço e era muito difícil parar de tremer. Quando senti seus dedos abrirem o zyper do meu vestido devagar, meus músculos se contraíram todos de uma vez e ele notou.
— Princesa, você está bem?
— Aham.
— Você parece um pouco tensa. — Disse, pontuando a frase com beijos na pele das minhas costas que agora estava exposta. Senti todos os pelos do meu corpo se eriçarem e ele também notou isso.
Adrien sorriu contra a minha pele e foi tirando o vestido da forma mais gentil e delicada que conseguia. Quando tudo que eu vestia se resumia ao conjunto de lingerie branca que eu havia escolhido especialmente para aquela ocasião, ele sorriu outra vez e me abraçou por trás. Só porque já haviam se acostumado, suas mãos migraram para a minha barriga.
— Do que está rindo? — Tentei falar em uma voz firme e falhei vergonhosamente.
— Você está nervosa, Marin.
— E o que tem isso?
— Estou surpreso, não esperava você nervosa assim. — Ele falou calmamente, voltando a beijar o meu pescoço e ronronando ali como um gato cheio de manha. — Não é como se nunca tivéssemos feito isso antes, o que está acontecendo?
— Juro que não sei explicar. — Fui sincera.
— Essa lingerie é linda. Você é muito linda, mas prefere deixar p'ra amanhã?
— NÃO! É a nossa noite de núpcias. — Fui enfática, corando vergonhosamente.
— Não nego que fico feliz por isso. — Concluiu, sussurrando ao pé do meu ouvido enquanto subia suas mãos — Eu também não quero adiar.
As mãos dele percorriam o meu corpo e me tocavam da mesma forma delicada de sempre e era engraçado como, dessa vez, tudo parecia mais intenso. Minha pele simplesmente se mantinha arrepiada durante o tempo todo, como se o toque dele fosse desconhecido. Mesmo me sentindo um pouco inibida — algo que também não fazia muito sentido —, deixei que minha cabeça repousasse em seu ombro, tendo acesso à sua boca e o beijando apaixonadamente. As mãos dele tocavam em pontos estratégicos, que costumavam parecer fios desencapados mas, naquele momento, pareciam entrar em curto circuito.
Quando ele voltou a ficar de frente para mim, tudo que fez foi me encarar por um longo tempo enquanto brincava com seus dedos na minha nuca. Nós dois ficamos em silêncio, como se não soubéssemos o que fazer a partir dali, ou como se não precisássemos fazer nada mesmo.
— Você é absurdamente linda. — Falou de repente, movendo alguns fios do meu rosto.
— Amanhã eu removo a maquiagem. — Brinquei, beijando-o outra vez.
— Você vai continuar absurdamente linda amanhã também. — Sorriu, pegando minha mão esquerda e beijando meu anelar com as alianças — Sua beleza nunca se limitou à maquiagem. Na verdade, não se limita nem mesmo à sua aparência. Você sempre foi linda, principalmente no que diz respeito ao que ninguém vê, Princesa.
Eu o encarava abobalhada, assistindo-o se declarar contra a palma da minha mão. Eu queria responder, mas não o fiz por dois motivos: Primeiro, eu não estava conseguindo pensar no que dizer. Segundo: Nada que eu dissesse valeria tanto a pena a ponto de interrompê-lo.
— Eu não acredito na sorte que tive de te encontrar e não me conformo por quase ter deixado você ir embora. Então, se você ainda não se deu conta disso, me deixe te alertar, Princesa: — Ele se inclinou para frente e encostou a boca no meu ouvido — Isso aqui é PARA SEMPRE. E o meu "para sempre" não é como os de hoje em dia, que decidem findar por preguiça. O meu "para sempre" é um pouco mais chato, aquele que não se dá por vencido.
Ele voltou a me encarar com aqueles olhos verdes brilhantes e lindos, dando um sorriso arrebatador a poucos centímetros de distância do meu rosto. Eu continuei imóvel e embora não tivesse nada de inteligente para falar, falei mesmo assim. Ou sussurrei, eu acho.
— Na verdade o Para sempre chato soa perfeito p'ra mim.
— Definitivamente nós combinamos. — Ele disse, e mesmo que meus olhos já estivessem fechados, pude "ouvir" seu sorriso enquanto ele dizia aquilo.
Sem esperar pela minha resposta — talvez porque ele tenha notado que não estava conseguindo falar merda nenhuma direito — Adrien me puxou para o seu colo e, quando fez isso, senti sua rígida ereção latejando contra a minha pele. E então, porque as coisas ainda não estavam estranhas o suficiente, meu rosto começou a ferver adquirindo o tom do mais alto escarlate.
— Princesa, você está corada!
— Por que não cala a boca... — Disfarcei, enquanto tentava desabotoar suas calças.
— Fui eu que provoquei isso em você? — Perguntou, soando tão divertido quanto se estivesse assistindo a uma comédia.
— Cala a boca! — Repeti, abaixando o rosto mas não conseguindo desfazer o sorriso. Eu estava corando como uma menininha inexperiente e vê-lo rindo de mim estava me deixando ainda mais sem jeito.
— Você fica ainda mais linda assim coradinha... — Afirmou enquanto levantava meu rosto com uma das mãos e, com a outra, me puxava outra vez contra sua ereção.
Depois de me observar um pouco com a lingerie nova, continuando naquele ritmo delicado, sutil e sem muita pressa, acabamos os dois sem roupas. A noite estava fria, ou talvez fosse a minha ansiedade. Adrien parecia totalmente calmo e tive que me concentrar no pensamento de que a esquisita ali naquele quarto era somente eu. Ele voltou a me beijar, e seu beijo parecia mais profundo do que nunca. Sua boca passeava sem pressa pelo meu rosto, meu pescoço, meus ombros e meus seios, confortável o suficiente para não parar um segundo sequer.
Estremeci de leve quando senti suas mãos me levantarem, mas não deixei que ele notasse. Adrien se alinhou perfeitamente à minha entrada e esperou que eu me movesse, como era costume entre nós.
Mas eu não consegui.
Ele me encarou outra vez, ainda sorrindo. Aquilo foi o suficiente para fazer com que eu corasse novamente.
— Você parece pronta, mas eu não consigo invadir você, Marin. — Adrien disse contra o meu pescoço, usando sua voz mais sexy — Acho que preciso me esforçar mais para fazer você relaxar.
Sua boca começou a passear muito suavemente de um lado ao outro do meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse nos lugares em que a pele dele esteve em contato com a minha.
— Estou relaxada, Gatinho. — Retruquei, tentando tirar qualquer traço de ingenuidade da minha voz. Isso só parecia diverti-lo ainda mais.
— Então por que você não quer me deixar entrar bem aqui, Princesa? — Ele perguntou em meio a risos, deslizando seu membro bem no centro da minha virilha, esfregando com vontade por toda a extensão, partindo do clitóris até minha entrada. Estremeci de prazer no mesmo segundo.
— Chaton... — Gemi contra a pele do seu rosto, tentando dar uma resposta plausível mas não encontrando nenhuma.
— Marin, me responde uma pergunta: Você é virgem? — Ele debochou e eu comecei a rir com sua brincadeira — Então, vem aqui que eu vou te acalmar como só eu sei fazer.
Só me dei conta de que estava deitada com as costas no colchão no segundo seguinte. Claro, ele sabia muito bem qual era a melhor maneira de me deixar relaxada e explodindo de tesão. Ele sabia usar aquela porra daquela língua dele muito bem para me deixar louca de vontade de ser invadida por aquela enorme ereção.
E assim, aproveitando ao máximo tudo que seus dedos e sua língua alternadamente provocavam em mim, de olhos fechados e respiração pesada, fui deliciosamente invadida por meu marido.
Respirei fundo, agarrando o travesseiro abaixo da minha cabeça e fazendo força para não gemer alto. Adrien esperou um pouco para se mover, me encarando para se certificar de que não havia me machucado. Fiz o possível para demonstrar que estava bem. Estava ótima, aliás.
Ele então se moveu, ondulando entre as minhas pernas daquele jeito incrível que ele sabia fazer tão bem. Quando suas mãos foram parar na minha cintura suspendendo meus quadris, notei a aliança que brilhava no anelar dele e, por algum motivo, ele pareceu dez vezes mais foda.
E era claro que todas as vadias de plantão também achariam isso. Mas não tinha problema: Eu iria atrás delas e as degolaria caso mexessem com o meu marido.
Meu.
Quando suas investidas foram se tornando mais intensas e profundas, cansei de engolir os gemidos, não me importando se estavam alto demais. Ninguém ouviria além de nós e Adrien parecia gostar bastante disso, escandaloso ou não.
Depois de ir parar no seu colo mais uma vez, ditei o ritmo pelo resto da noite. Consegui controlar nossos limites por um tempo consideravelmente grande. Quando nos permiti chegar ao clímax juntos, pela segunda vez, os lençóis já estavam tão amassados que pareciam ter servido de palco para uma luta. Eu estava cansada, suada, provavelmente descabelada e com a maquiagem borrada. Adrien continuava um semideus, cheiroso e lindo de viver como sempre.
Acho que dormi no seu colo, sentada, enquanto tentava recuperar a respiração constante. A exaustão havia me nocauteado, mas só de me nocautear nos braços dele, já era mais do que bom. Ele cuidaria de mim e logo tomaríamos banho juntos. Eu confiava nele com toda a força da minha alma.
E pelo menos enquanto aquele sonho durasse, eu estaria bem.
Que eu não acorde nunca... NUNCA.
~ • ♡ • ~ • ♡ • ~
Amores da Tia Heart! 💕 Depois dessa não há muito o que dizer, só espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo. Muitos beijinhos! 💕