Marie Lily Potter, irmã gêmea desconhecida e aparentemente oposta a seu irmão, o famoso Harry Potter. Essa sou eu, uma Potter que cresceu como uma Snape, escondida de todos, pois teoricamente eu estava morta. Até Dumbledore decidir que seria minha h...
Ao acordar, vi um cachorro grande no chão, Almofadinhas. Provavelmente para fugir um pouco de Percy, quem não parava de falar sobre o Ministério da magia, como George avisou. Ele se levantou e de repente estava na forma humana novamente, coçando a cabeça e se espreguiçando. -Bom dia, cachorrão. Está com pulga? - Disse rindo. - Sem graça… mas o pior é que aparece umas, é insuportável. - Como vocês conseguiram virar animagos? - Muito treino, está querendo tentar? - Talvez, mas depois que acabar Hogwarts ou nas férias. - Posso te ajudar, se quiser. - Eu adoraria. - Levantei-me e arrumei o cabelo de Sirius, parecia um ninho de passarinho. - Pelo menos o Remo não vai te xingar por isso. - Puff… Aluado ama chamar minha atenção, estou acostumado. Descemos para a cozinha e lá estava todos os Weasley, Harry, Tonks e Lupin. Parecia uma convenção de ruivos: Gui, Carlinhos, Percy, Fred, George, Rony, Gina, Molly, Arthur… ainda tinha eu de ruiva também. Os gêmeos estavam brincando com algo na mão, tentei entender e me arrependo, era a minha caixinha de música dada por Severo. -Fred e George, soltem isso agora! - Estressada logo de manhã? - Só solta, é meu presente de natal. - Disse batendo o pé e pegando o objeto das suas mãos. - Mas o que ela faz? - É uma caixinha de música mágica, quer ver? - Quero. - Então vai ficar querendo. - Ri saindo, mas George aparatou na minha frente. - Que susto! - Vai, quero ver, por favor. - Está bem… - Revirei os olhos e abri, tinha um código. Começou uma linda música instrumental e lindos lírios começaram a dançar a minha volta, indo por todo o ambiente. - Wow! Quem te deu isso? O Zabini? - Meu pai, na verdade. - Fechei a caixinha com cuidado e tudo sumiu. - Não é muito colorido e fofo para o Snape escolher? - Você ficaria impressionado então se soubesse que ele chorou quando eu abri. - Eu pagava para ver isso! - Eu sentei para tomar café revirando os olhos, todos achavam que Severo era um emo psicopata ou algo do tipo. - Você pulou da cama, Harry? - Eu estava sem sono. - Disse coçando a marca, Voldemort enchendo o saco e deixou meu irmão com insônia. Todos da mesa começaram a refeição, conversando um pouco. Parecia uma loja em liquidação de tanto barulho. Começaram a falar dos seus trabalhos, como as coisas tinham mudado por causa da volta de Voldemort. -O importante é que o ministério está tomando medidas, enviando aurores em locais importantes. - Comentou Percy. - Não estão muito eficiente. - Retrucou Harry. - Também, a maioria dos alunos parecem estar mais bem treinados que os aurores. - Completei. - Não é bem assim, são bem treinados e o ministro... - O ministro é, com todo respeito, um idiota. - Os outros seguravam risos, enquanto ele apenas me olhava. - Você não deveria falar dele assim, ele… - Percy, todos nós já entendemos. - Fred interrompeu. - Acontece que ninguém gosta do ministro, simples. - Sem briga, crianças, é véspera de natal.
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Remo tinha decidido simplesmente que iríamos estudar, para ele poder ajudar a gente. O natal tinha sido uma bagunça, como sempre. Peguei meus livros e o diário que tinham me dado, onde eu anotava feitiços, poções e coisas que aconteciam comigo. Sentei na mesa com todos eles, entre Harry e Sirius. -Você está usando o que a gente deu? - Claro, eu anoto tudo nele. Eu reanotei alguns feitiços que eu fiz e… - Você faz feitiços, Marie? - Sim, cachorrão, foi uns três apenas, mas pretendo fazer mais. - Peguei o livro de poções de Harry rapidamente. - Marie, devolve! - Eu abri o livro e comecei a folhear, vendo as anotações. - Eu estava certa… Harry você deveria devolver o livro, antes que aconteça alguma coisa. - Não! - Pegou da minha mão e fechou. - Para de falar isso, não vai acontecer nada. - Depois não diga que não te avisei… - Abri meu diário e acabou caindo algumas fotos. - Opa… - O que é isso, Marie? - Remo pegou as três fotos. - É você? - Sou eu, sim… - Sorri ao ver as fotos: eu subindo na prateleira quando tinha uns 5 ou 6 anos, eu com 4 anos em um vale e eu estudando com 8 anos. - Ao modo trouxa ainda, sem se mexer. - Que fofa! - Harry puxou as fotos. - Tonks, vem ver a Marie criança! - Por que esse surto..? - Perguntei enfiando a cabeça no livro, com vergonha. - Que coisa mais fofinha e mal encarada também… para que essa cara de brava? - Eu não estava brava, mas um morto estava me enchendo o saco. Odeio quando me desconcentram nos estudos. - E essa? - Perguntou Sirius. - Severo me levou para um vale, acampamos por um mês e ele me mostrou alguns animais mágicos, o meu preferido foi testrálio. - Sorri, lembrando de como eu consegui fazer amizade com o animal. - E essa outra, a minha eterna mania de subir na prateleira para pegar livro. Ainda eu faço isso, meu pai continua a me xingar toda vez. - Tem mais fotos, Marie? - Perguntou Harry analisando as fotografias. - Tenho muitas, mas estão em casa. - Peguei as fotos da sua mão e coloquei-as no caderno novamente. - Talvez eu mostre para vocês algum dia. - Severo tirava tantas fotos assim? - Sim, a mãe dele, apesar de ser bruxa, amava tirar fotografias ao modo trouxa, então ele herdou uma máquina fotográfica que saí a foto na hora. É claro, fez umas modificações com a magia para facilitar. - Não esperava Severo usando coisas trouxas. - Existem alguns itens úteis criados por eles. - Isso é porque você nunca andou de moto. - Sirius disse com um sorriso nostálgico. - O que é isso? - É um meio de transporte, como uma vassoura, mas tem duas rodas e faz um barulho fenomenal, além de ser muito estilosa. - Ela voa? - Teoricamente não, mas como somos bruxos, podemos sempre modificar com um toque de magia, não? - Disse piscando. - Assim que eu comprar uma nova, eu te levo para dar uma volta. - Vou cobrar, ein? - Pode deixar comigo, raposinha.