Capitulo LXI

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"A magia do primeiro amor está em ignorarmos que pode acabar um dia."
Benjamin Disraeli


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Levi sentindo uma sensação ruim no coração uma turbulência na alma, se levantou mais cedo que todos e determinado mexer no jardim que não era dele, mas tinha certeza que a condessa não ia achar ruim até porque de flores ele entendia. Sem Antony percebe o ruivo saiu do quarto e quando viu um corpinho mais rápido que ele desce para o andar de baixo, percebeu que não era o único agoniado.

Curtindo o corredor luxuoso com alguns quadros na parede o ruivo foi caminhando e tentando deixar a sensação a ruim que sentia bem longe dali. Durante a tarde teriam uma reunião família com os sogros de Maria para falar sobre a cerimônia de casamento. Ao contrário da simples que ele e Antony o teve na qual foi muito linda ele e o marido não queria nada simples para viúva, por isso iriam fazer a reunião, para custar os gastos.

Levi estava descendo as escadas quando ouviu algo se quebrando e sabendo que Madalena tinha descido antes ele começou correr as escadas e recuou quando viu o visconde e a viscondessa, amigos da família, encurralando a menina.

— SOLTE ELA – Gritou por ver o nobre com uma arma de fogo, apontando para cabeça da menina que chorava.

— PADRINHO NÃO DEIXE ELE ME LEVAREM – Mada começou se espernear e levou um tao da viscondessa e isso para Levi foi suficiente.

— VOU TE MATAR SEU INFELIZ – Falou se aproximando com um vaso em mãos e com uma risada alta do visconde ele recuou e caiu.

— TIROU MINHAS TERRAS MAIS NÃO MINHA DIGNIDADE – O visconde falou indo até o ruivo e mirou a arma e deu outro tiro só que desta vez mais de perto.

Madalena viu a cena e desmaiou e a viscondessa se assustou também, porém, percebeu que já era hora, de se livrar do marido também, por isso viu que o homem estava inebriado na sua vingança particular e com ajuda de um capanga saiu dali levando Madalena a sua chance de fugir da Itália, com muito dinheiro.

O tiro foi ouvido por todos! Um já tinha sido o alarme necessário para Antony, Filipes, Valério, Laércio, Vicenzo, Heitor e o conde. Os homens saíram dos quartos correndo e com armas em mãos. Não foram o único já que Elizabeth com sono leve acordou assustada e pegou uma adaga que deixava em baixo do travesseiro, sem ao menos colocar um hobby por cima da camisola elegante, deixou o quarto e tinha consciência, que os tiros que ouviu era algo grave. Estava velha mais seu radar nunca falhava.

— LEVI – Antony gritou ao ver o marido caído no chão e em sua volta uma posa de sangue. Ele foi correr para o marido e o conde segurou seu braço. Pobre homem que foi empurrado para trás com tudo, pois, o duque correu até o marido e Heitor, foi quem mirou na cabeça do visconde e atirou.

— CHAME O MÉDICO – O conde gritou desesperado e rapidamente os guardas que entravam na sala por ter ouvido o tiro, reviram para ir atrás de um médico no condado.

Elizabeth fraquejou a ver a cena e a condessa que descia as escadas, ficou pálida, por ver tanto sangue e pior um dos seus convidados caído na sua sala. Chocada colocou a mão na boca e foi Omar o mordomo que a socorreu e levou para o sofá. Tinha acordado de madrugada lembrando da irmã e quando ouviu o tiro saiu rápido mais toda a desgraça tinha acontecido. Maria ao notar o que tinha acontecido se sentou na escada e deixou as lágrimas caírem. Era Levi no meio da poça de sangue. Suas mãos começaram tremer desesperada e Vicenzo a pegou no colo e levou para o outro sofá, já que a noiva entrou em estado de choque. Não, era algo de sua parte para se vitimar, pois, até ele estava com medo do ruivo não sobreviver.

 TESTAMENTO DA DUQUESA  Where stories live. Discover now