Capitulo XLV

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"Ser pai é como ter dois corações e entender que o mais importante deles bate fora do nosso corpo"
Fernando Guifer

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Levi acordou tão cedo se sentindo ansioso que acompanhou de perto as criadas que preparava as refeições e com ajuda da governará aprendeu a colocar a mesa. Tinha tudo de mais delicioso possível e queria ver os filhos gordinhos assim como seu pequeno Gael. As criadas não desejavam diferente do senhor, já que elas compadeciam pela grandeza de ter adotados como filhos cinco pobres órfãos. Tinham tirado piolhos com sorriso nos rostos por ver crianças tão educadas que a cada pequenos bois sangrentos que elas tiravam eles agradeciam com "obrigado, senhorita."

De fato elas estavam caindo de amores pelos senhorezinhos e Luna a única menina, seria mimada por elas também, já estavam até costurando lacinhos para embelezar a pequena 'milady'. Eram criados mais muito felizes por serem tratados como gente ao servirem os Kingston.

O casal apaixonado, já se encontrava sentados à mesa e como sempre de mãos dadas acompanhando a desventuras das criadagens ao terminar de servi tudo. O loiro suspirou vendo tantas xícaras na mesa e beijou o amado com carinho o que fez os presentes abaixarem a cabeças um pouco tímidos pelo momento íntimo dos senhores que serviam.

Levi por ser mais tímido que o marido se afastou sem jeito mais Antony não se importou em puxar o ruivo novamente para os seus braços e mostrar o quanto o amava. Mesmo não precisando, antes de se casar se reuniu com todos seus criados tanto das casas campestres como os da capital e deixou muito a mercê que quem não se sentisse bem, servindo dois homens ao invés de um casal tradicional, estava livre para partir e teriam todos os direitos resguardado e também uma bela carta de recomendação. Não queria ao seu lado, pessoas que não entendesse ou muito menos respeitasse sua união e agora com a chegada dos filhos estava parecendo um tolo apaixonado ao ponto de ser comparado com primo Valério que a cada contração que a esposa dava ele saía correndo para ver se amada estava bem. Mais mesmo assim o duque quis ser franco e respeita o livre arbitro de todos seus criados que serviam a anos, mas também desejavam ser fiel a suas convicções que seu amor de proibido não tinha nada.

Nitidamente que todos se negaram tal desconforto ao contrário estavam felizes pela felicidade do seu senhor e como a prova dos seus afetos, tinham se reunidos entre eles e comprado duas gravatas de presente de casamento aos noivos. Antony ficou surpreso e agradeceu aos criados pegando o presente com carinho. O nobre levou tão a sério a imensidão do carinho do presente simples que recebeu que pela manhã resolveu usar a gravada para o seu primeiro café da manhã com seus filhos.

Ele piscou para governanta já na idade de se ausentar do serviço a mulher sorriu discretamente para o homem que um dia viu nascer e crescer. Era muito rígida com todos e também muito discreta, mais era grata a família pelo apoio que teve da duquesa quando precisou de dinheiro para ajudar o filho a fugir para o Brasil e ser feliz com o filho do cocheiro. Dois jovens apaixonados em busca de felicidades. Em breve ela se juntaria a eles e quem sabe não se casaria novamente com um índio?

Levi suspirou vendo como o amado estava belíssimo e sabia que o traje formal era sua maneira de mostrar sua autoridade. Chamou ele com a mão e arrumou a gravata, algo que aprendeu com o pai. Às vezes teria que usar trajes formais e como Clodoaldo não estaria sempre ao seu lado, focou na tarefa de aprender a dar nó em gravatas. Treinava sempre no marido que adorava o ato de ver o ruivo irritado toda vez que se atrapalhava, como repreensão Antony, depositava beijos singelos em seu marido dedicado.

 TESTAMENTO DA DUQUESA  Where stories live. Discover now