Chapter twenty two (reescrito)

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A manhã de segunda-feira havia chegado com uma velocidade impressionante. Hwang Hae-won havia passado todo o final de semana preparando uma poção perfeita, ajustando e organizando seu plano. Tudo tinha que dar certo, era o que a Sonserina pensava. Sua mãe havia a instruído a fazer àquilo, precisava dar certo. 

— Ei, Luna, bom dia! – Hae-won se aproximou de Luna Lovegood no caminho para o salão principal. 

— Bom dia, Hwang Hae-won... –  Luna desejou para Hwang com seu tom de voz pacífico e sonhador. Ali, Hae-won viu a oportunidade perfeita.

— Pode me fazer um favor, querida? – Hwang perguntou e falou falsamente.

— Claro, o que é? – Luna perguntou curiosa. 

— Preciso que coloque isso na bebida do Draco. É Felix Felicis, para ele ter sorte nesse dia lindo, entende? – Cho sorriu e entregou o frasco para Lovegood. A loira sorriu animada por Hae-won estar fazendo algo tão bondoso com alguém que não gostasse.

— Coloco sim, Hae! – Luna exclamou sorridente. 

— Apenas não diga que fui eu que mandei, não quero que o Draco fique desconfiado. Obrigada, Luninha! – Hae-won sorriu mais uma vez e saiu na direção de seu grupo de amigas.

Draco estava sentado na mesa da Sonserina e conversando com Pansy e Blaise sobre onde passariam as férias desse ano.

— Eu ainda voto em Paris – Pansy cruzou os braços.

— Mas, nós sempre vamos para Paris. Vamos para as Ilhas Maldivas bruxa. Fui uma vez com a minha mãe e é incrível, tenho uma casa na praia lá – Blaise falou olhou para o loiro. Pansy fez a mesma coisa. 

— Draco, o que você acha? Paris ou Ilhas Maldivas bruxa? – Pansy perguntou.

— Desculpe, Pans. Mas, as ilhas parecem ser muito legais… Pense pelo lado bom, você vai poder estrear o seu novo maiô – Draco sorriu para a garota de cabelos escuros como ébano. Pansy pensou por alguns minutos.

— Tudo bem. Vamos para as Ilhas Maldivas bruxa. 

Blaise e Draco comemoraram entre si, iriam chamar Rony, Gina, Hermione, Harry e Luna para irem juntos nessa viagem de verão. 

— Olá, Draco… – Luna falou sonhadora como o habitual.

— Oi, Luna, como vai? – Draco olhou para a loira.

— Estou bem, obrigada por perguntar. Me pediram para colocar Felix Felicis na sua bebida, é para você ter um ótimo dia. 

Luna falou ingênua e tirou o frasco de dentro da capa. Draco observou o frasco e percebeu que parecia mesmo Felix Felicis. 

"Harry deve ter pedido para Luna me entregar…" Draco ponderou e pegou o frasco.

— Obrigado, Luninha. Tenha um bom dia. 

Draco observou a menina sair saltitando até a mesa de Ravenclaw e despejou o líquido em sua bebida. Bebeu o suco de abóbora com a poção e continuou sua conversa com Pansy e Blaise. 

— Madame Pomfrey! – Blaise entrou na enfermaria gritando junto com Pansy.

— O que aconteceu com ele? – A enfermeira deitou o garoto em uma das macas.

— Estávamos conversando na comunal e ele começou a tremer e do nada ele caiu e começou a dar uma convulsão. 

Madame Pomfrey examinou o corpo de Draco e viu vestígios de espuma em sua boca. Deu-lhe algumas poções e esperou que o menino acordasse. 

Cinco dias depois.

— Severus e eu conseguimos descobrir o que aconteceu no menino Malfoy. Ele foi envenenado com veneno de basilisco e acromântula. O veneno foi feito para agir pela noite ou madrugada. Conseguimos fazer um antídoto, mas infelizmente ele ainda está muito fraco. Ele ficará em coma induzido até que esteja forte o suficiente para aguentar, ao menos abrir os olhos – Pomfrey explicou para Harry, Hermione, Pansy, Ginny, Ron e Blaise.

Harry estava triste, isso era visível para todos. O menino da cicatriz de raio havia ficado na enfermaria junto de seu amado todo o tempo. Era angustiante para Harry, a ideia de Draco morrer. 

Narcisa Malfoy, por mais triste que estivesse, prometeu ao menino de olhos verdes que Draco ficaria bem. E também, a dama Malfoy prometera a si mesma que a pessoa que fez isso pagaria com a própria vida, e ela não pouparia esforços para descobrir quem foi essa pessoa que envenenou seu lindo menino de olhos azuis.

— Eu exijo que todos os alunos sejam interrogados com veritaserum! Eu preciso saber quem envenenou o meu filho, Minerva. 

Narcisa estava na sala de Minerva, a dama Malfoy estava desesperada e com medo de perder sua jóia mais rara, que era Draco Malfoy, seu lindo e único filho.

— A pessoa que fez isso não vai desistir até matar o meu menino, se esse aluno ou professor conseguiu veneno de Basilisco, o que o impede de tentar outra coisa mais perigosa e mortal? – Narcisa se sentou na cadeira em frente a mesa de Minerva e vestiu a máscara puro-sangue que aprendera tão bem.

— Caso você não tome as medidas necessárias, diretora McGonagall, serei obrigada a chamar os aurores e acionar o ministério – a loira falou com seu tom de voz neutro, quase frio, sem deixar espaços para objeções e ser contrariada.

— Tomarei as medidas necessárias e interrogarei os alunos de todas as casas. A justiça será feita, sra. Malfoy. Sem dúvidas o culpado será julgado como um adulto e por tentativa de um homicídio qualificado – Minerva falou com seriedade em sua voz.

— Eu espero que sim, Minerva.

Narcisa saiu da sala de McGonagall e foi para a enfermaria. Quando a loira chegou na porta, viu Harry falando com o corpo adormecido de Draco, decidiu não atrapalhar o moreno então foi até os jardins da escola.

— Tem sido difícil desde que tu fostes envenenado, meu amor. Sinto tua falta como nunca senti antes. Espero que acordes logo para que eu possa abraçar-te e beijar-te como nunca. Oh, querido… A pessoa que fez isso será encontrada e punida severamente. E nós vamos viver juntos em um lugar calmo e bonito – Harry alisava os fios loiros do amado.

— Tenho que ir agora… Mione me mandou fazer anotações das aulas – o moreno de olhos verdes beijou a testa pálida de Draco.

— Eu volto amanhã, minha lua.

Harry saiu da enfermaria e foi para a comunal da Grifinória. Ao entrar na comunal, viu seus amigos sentados nos sofás e poltronas que haviam ali.

— Como ele está? – Hermione se levantou e foi abraçar o melhor amigo.

Não demorou muito para que Harry já estivesse em prantos. Ele queria que Draco acordasse. Não, ele precisava de Draco ao seu lado.

— Ele ainda está desacordado. Faz dias isso, Mione – Harry soluçou no ombro da cacheada.

— Eu sei, Harry. Ele vai acordar. Eu sei que vai – Hermione tentou confortar Harry.

O moreno concordou e subiu para o quarto. Deitou-se em sua cama e ali, sozinho, ele chorou. Chorou como um bebê. Chorou como nunca antes. Chorou até dormir.

Eternal Love; DrarryWhere stories live. Discover now