Chapter fourteen (reescrito)

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⚠️AVISO: esse capítulo pode conter gatilhos, como por exemplo agressão física e infantil, problemas com o pai. Caso não se sinta confortável, recomendo pular a parte do pesadelo do Draco. Tenham uma boa leitura. ⚠️

Músicas indicadas para ouvir lendo: I love you so, The Walters & Motion Sickness, Phoebe Bridgers.

Após a discussão com Hae-won, Draco foi para a loja de penas, tinteiros e pergaminhos. O loiro olhou indeciso para duas penas, sendo elas uma de pavão e outra de falcão. No momento em que Malfoy decidiu levar ambas as penas, braços rodearam sua cintura fina e esbelta. O loiro se virou com rapidez e avistou cabelos cacheados na cor de chocolate.

— 'Mione... — Draco sorriu com a visão de sua melhor amiga. O loiro sentia falta da morena, ele sabia disso. Porém não pudera enviar nenhuma carta para Hermione pois o Ministério da Magia interveio e o proibiu de mandar cartas para nenhum de seus amigos.

— Oi, Dray! Como você está? Vi o professor Snape, Sirius, Remus, Harry e Hae-won. Harry e Hae-won pareciam estar discutindo, então, eu discretamente perguntei para Snape onde você estava — Draco deixou escapar uma gargalhada descontraída e relaxou os músculos de suas costas. 

Não existia uma pessoa em Hogwarts, que havia conhecido o loiro que negasse o óbvio. Draco não tinha o corpo másculo demais, seus músculos eram poucos, porém delicados. O corpo esbelto do loiro encantava até as pessoas mais improváveis. Suas curvas pareciam terem sido esculpidas pelo artista mais talentoso, e seus traços pareciam terem sido desenhados pelo mais talentoso desenhista. 

Não havia o que negar, Draco Malfoy era dono de uma beleza inigualável. Mesmo com as bochechas e o corpo mais magro, esse que um dia fora entregue e tocado por Harry, mesmo que apenas por uma vez.

— Você está mais magro — Hermione apontou, não era uma pergunta.

— Andou comendo direito? Está fazendo exercícios ou saindo no sol? Você está mais pálido que o normal, sua pele está quase tomando uma coloração mais cinza — Hermione falou preocupada.

— Estou sim, Mione. Não se preocupe, estou me cuidando — Draco mentiu.

— Certo... — Hermione falou desconfiada.

"Sonho, Draco Malfoy on

Draco estava no escritório de seu pai, aprendendo a fechar e abrir portas com sua magia. O loiro tinha apenas sete anos na época.

— Tente de novo, Draco. Você é fraco e indigno de ser um Malfoy — Lucius cuspia as palavras para seu filho em prantos.

— Eu não consigo, papai. É muito difícil... Deixe-me descansar um pouquinho, por favor — Draco falou baixinho para seu pai, sem olhar o mais velho nos olhos. O loiro mais novo estava cansado de forçar seu núcleo mágico a fazer algo que ele não conseguia.

— Fraco — Lucius rosnou irritado para o filho e logo apontou a varinha para ele, que  agora tinha a cabeça baixa.

— Desculpa, papai. Por favor, por favor! — Draco pediu para o pai com a voz chorosa e com os olhos marejados.

— Crucio! — Lucius lançou a maldição com força fraca para o pequeno e esguio garoto em sua frente.

Draco sentiu a dor atingir seu corpo e caiu de joelhos no tapete do escritório de seu pai. O herdeiro dos Malfoy gritava e implorava para o pai parar, mas seu pedido não era atendido. Lucius observava o filho se contorcer e gritar de dor com um semblante indiferente. Depois de longos dois minutos, Lucius parou com a maldição da tortura e segurou o queixo do pequeno garoto, fazendo ele encará-lo.

Eternal Love; DrarryDonde viven las historias. Descúbrelo ahora