— Então, você está me dizendo que Harry Potter te beijou? Draco, como você ainda não está surtando? – Blaise falava incrédulo, desacreditando no que o amigo havia lhe contado.
— Exatamente Blaise, isso mesmo que você escutou. E quem disse que eu não estou surtando? – Draco deitou em sua cama e cobriu seu rosto com as mãos, escondendo as bochechas levemente ruborizadas.
— Por Merlin, Blaise. Harry Potter me beijou e eu… Eu o beijei de volta, isso é tão estranho. Nós vivíamos brigando há quase duas semanas atrás e agora estamos em um tipo de relacionamento proibido… – o loiro suspirou. Blaise Zabini era uma das únicas pessoas que Draco não precisava ser uma cópia de seu pai, pois segundo Lucius, os Malfoy não possuíam sentimentos.
— Acredite, Draco, agora vamos logo senão Pansy vai invadir o dormitório masculino nos procurando.
Draco concordou silenciosamente e se levantou, arrumando o sobretudo preto que estava usando junto de uma blusa, calça e sapatos da mesma cor. Seus cabelos loiros estavam naturais, sem gel algum.
Os dois garotos saíram do dormitório masculino e encontraram Pansy, Goyle e Crabbe os esperando na comunal. A garota os olhava impaciente e se levantou como um raio em direção aos dois.
— Vamos logo! Estamos quase atrasados para o café da manhã e eu quero ir logo para Dedos-de-mel! – Parkinson falava enquanto puxava o britânico e o italiano pelo braço. Vicente e Gregório levantaram e os seguiram enquanto conversavam sobre alguma coisa banal.
Pansy esboçou um sorrisinho ao ver que Draco usava a pulseira que ela tinha dado a ele há pelo menos dez anos atrás.
A morena de cabelos curtos sabia que Draco iria negar até a morte que ainda usava a pulseira de prata com um pingente de M&P por debaixo das mangas de uniforme ou de seus sobretudos. Mas, na verdade, o Malfoy nunca tirava o acessório de prata, a não ser para tomar banho.
O pai de Draco, Lucius Malfoy, dizia para o loiro que o único acessório que os Malfoy usavam era o brasão da família.
♡
Narrado por Draco Malfoy
Já havíamos comprado diversos doces na Dedos-de-mel, e agora estamos indo para o Três Vassouras para tomar uma cerveja amanteigada. Pansy tagarelava sobre quando viajou com seus pais para o Japão nas férias.
Senti alguém puxar meu braço para um beco escuro e me prender contra parede. Indiretamente minha mão segurou a varinha no bolso do agasalho.
— Ei! O que está fazendo?! Trate de me soltar agora! – resmunguei irritado e apertei a base da madeira, sentindo a magia fluir em minhas veias.
— Draco, shii! Quer que saibam que você está em um beco escuro com Harry Potter? – Reconheci a voz de Harry e me acalmei um pouco. Deixei minha varinha no bolso e empurrei o garoto de olhos verdes, me soltando de seus braços.
— Certo… Você venceu. Por que me puxou, Potter? – Encarei-o com um pouco de curiosidade e senti suas mãos puxarem minha cintura para mais próximo de si.
— Acho que agora está claro o bastante qual é a minha intenção, Draquinho… – Harry encostou seus lábios nos meus levemente.
— Me chama de Draquinho de novo e você vai para a enfermaria pela azaração que eu vou lançar em ti, as próximas gerações de Potter vão se lembrar dela – ameacei o moreno e ele deu uma risadinha.
— Tudo bem, tudo bem. Agora podemos ir direto ao ponto? Aposto que daqui a pouco Hermione e Rony vão estar atrás de mim igual doidos.
— Desculpe, gatinho, mas tenho que ir para o Três Vassouras.
KAMU SEDANG MEMBACA
Eternal Love; Drarry
Fiksi Penggemar(COMPLETA) Draco Lucius Malfoy e Harry James Potter vivem um breve romance durante o quinto ano deles em Hogwarts. Draco acaba sendo obrigado a terminar tudo com Harry, pelo bem de sua mãe. Harry entende o motivo de Malfoy usar o tempo todo uma faix...