Chapter six (reescrito)

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— Então, você está me dizendo que Harry Potter te beijou? Draco, como você ainda não está surtando? – Blaise falava incrédulo, desacreditando no que o amigo havia lhe contado.

— Exatamente Blaise, isso mesmo que você escutou. E quem disse que eu não estou surtando? – Draco deitou em sua cama e cobriu seu rosto com as mãos, escondendo as bochechas levemente ruborizadas.

— Por Merlin, Blaise. Harry Potter me beijou e eu… Eu o beijei de volta, isso é tão estranho. Nós vivíamos brigando há quase duas semanas atrás e agora estamos em um tipo de relacionamento proibido… – o loiro suspirou. Blaise Zabini era uma das únicas pessoas que Draco não precisava ser uma cópia de seu pai, pois segundo Lucius, os Malfoy não possuíam sentimentos. 

— Acredite, Draco, agora vamos logo senão Pansy vai invadir o dormitório masculino nos procurando. 

Draco concordou silenciosamente e se levantou, arrumando o sobretudo preto que estava usando junto de uma blusa, calça e sapatos da mesma cor. Seus cabelos loiros estavam naturais, sem gel algum. 

Os dois garotos saíram do dormitório masculino e encontraram Pansy, Goyle e Crabbe os esperando na comunal. A garota os olhava impaciente e se levantou como um raio em direção aos dois.

— Vamos logo! Estamos quase atrasados para o café da manhã e eu quero ir logo para Dedos-de-mel! – Parkinson falava enquanto puxava o britânico e o italiano pelo braço. Vicente e Gregório levantaram e os seguiram enquanto conversavam sobre alguma coisa banal.

Pansy esboçou um sorrisinho ao ver que Draco usava a pulseira que ela tinha dado a ele há pelo menos dez anos atrás.

 A morena de cabelos curtos sabia que Draco iria negar até a morte que ainda usava a pulseira de prata com um pingente de M&P por debaixo das mangas de uniforme ou de seus sobretudos. Mas, na verdade, o Malfoy nunca tirava o acessório de prata, a não ser para tomar banho.

O pai de Draco, Lucius Malfoy, dizia para o loiro que o único acessório que os Malfoy usavam era o brasão da família. 

Narrado por Draco Malfoy

Já havíamos comprado diversos doces na Dedos-de-mel, e agora estamos indo para o Três Vassouras para tomar uma cerveja amanteigada. Pansy tagarelava sobre quando viajou com seus pais para o Japão nas férias.

Senti alguém puxar meu braço para um beco escuro e me prender contra parede. Indiretamente minha mão segurou a varinha no bolso do agasalho.

— Ei! O que está fazendo?! Trate de me soltar agora! – resmunguei irritado e apertei a base da madeira, sentindo a magia fluir em minhas veias.

— Draco, shii! Quer que saibam que você está em um beco escuro com Harry Potter? – Reconheci a voz de Harry e me acalmei um pouco. Deixei minha varinha no bolso e empurrei o garoto de olhos verdes, me soltando de seus braços. 

— Certo… Você venceu. Por que me puxou, Potter? – Encarei-o com um pouco de curiosidade e senti suas mãos puxarem minha cintura para mais próximo de si.

— Acho que agora está claro o bastante qual é a minha intenção, Draquinho… – Harry encostou seus lábios nos meus levemente.

— Me chama de Draquinho de novo e você vai para a enfermaria pela azaração que eu vou lançar em ti, as próximas gerações de Potter vão se lembrar dela – ameacei o moreno e ele deu uma risadinha.

— Tudo bem, tudo bem. Agora podemos ir direto ao ponto? Aposto que daqui a pouco Hermione e Rony vão estar atrás de mim igual doidos. 

— Desculpe, gatinho, mas tenho que ir para o Três Vassouras.

Eternal Love; DrarryTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang