Chapter nine (reescrito)

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⚠️Esse capítulo pode conter gatilhos, caso não se sinta confortável, aconselho não lê-lo a partir do primeiro "♡".⚠️

Tenha uma boa leitura!
Música indicada para ouvir lendo o capítulo: La la la – Naughty boy, Sam Smith.

Flashback on

Draco brincava alegremente no jardim de sua mansão aos seis anos de idade. O loiro se sentia bastante solitário às vezes, mas tudo ia embora quando sua mãe brincava com ele.

— Venha, meu amor, está na hora de entrar. Seu pai avisou que os Parkinson irão vir jantar aqui hoje. Você tem que se arrumar ainda, querido – Narcisa se levantou enquanto chamava seu filho, Draco ia correndo até a mulher.

Narcisa pegou o pequeno Malfoy no colo e beijou sua testa carinhosamente, ela o amava mais que tudo. 

— Maman, o papa vai poder me contar histórias antes de dormir hoje? – Draco perguntou inocentemente enquanto deitava sua cabeça nos ombros delicados de sua mãe. Suas palavras saiam emboladas pelo pouquíssimo tempo na Inglaterra.

— Eu não sei, ma petit étoile, posso tentar convencer ele, tudo bem? – O loiro concordou e sorriu, mostrando a boca com alguns dentes faltando.

Narcisa deu banho em Draco e o arrumou para o jantar. A loira permitiu que ele brincasse, desde que não sujasse sua roupa e nem bagunçasse seu cabelo.

O jantar estava ocorrendo bem, Draco e Pansy brincavam na sala com alguns brinquedos enquanto seus pais conversavam sobre negócios. 

Quando os Parkinson deixaram a mansão, Draco correu para as pernas do pai e abraçou-as.

— Papa, peux-tu me le lire avant de te coucher? – Draco perguntou enquanto olhava o mais alto. O inglês do mais novo ainda não era bom o suficiente. (Trad. Papai, você pode ler para mim antes de ir para a cama?)

— Posso sim. Mas apenas hoje, okay, Draco? – Lucius pegou Draco no colo, a criança concordou e deixou ser levado até o quarto. 

Narcisa arrumou Draco para dormir e o aconchegou. Deixou um beijo em sua testa e desejou boa noite carinhosamente. A loira saiu e Lucius entrou em seguida, mas antes comunicou a Narcisa para Draco ter mais aulas de inglês, o pequeno Malfoy não poderia ficar falando francês para o resto na vida. Sentou-se na poltrona verde que havia ao lado da enorme cama onde Draco estava deitado. O mais velho começou a ler um dos contos de Beedle, o bardo. E assim, Draco dormiu calmamente.

Draco estava por volta dos seus oito anos. O loiro chorava enquanto era obrigado a bater em um dos elfos domésticos da mansão Malfoy. Lucius o olhava com desgosto enquanto obrigava-o a bater no elfo e prometer que nunca mais agradeceria um ser daquele novamente.

Depois de algumas sessões de agressão ao elfo doméstico, Lucius saiu e deixou Draco apenas na presença de sua mãe e seu padrinho, Severus.

— Oh, mon dragon... – Narcisa foi até o filho e o abraçou. Severus foi até os dois e pousou a mão nas madeixas loiras do afilhado.

— Mamãe eu não queria... Eu não queria machucar Dobby... – Draco falava em meio a soluços. Severus saiu do local, o homem não queria ver o afilhado chorando. 

— Eu sei, meu amor... Eu sei... – Narcisa pegou Draco no colo e se sentou em uma das cadeiras com o pequeno garoto choroso embalado em seu peito. 

A loira começou a cantar uma das cantigas favoritas de Draco baixinho, logo observando o garotinho ceder ao sono e dormir calmamente.

Era Natal e Draco estava em casa. Sua mãe e ele estavam deitados na cama grande do garoto, este que tagarelava como havia sido seu primeiro ano em Hogwarts.

— Tem um menino novo lá, Harry Potter. Ele é da Grifinória e é extremamente irritante, mamãe. Mas ele também é bem fofo. E seus olhos verdes parecem esmeraldas. Ele não quis ser meu amigo e me trocou por aquele Weasley, o que eu acho um absurdo. Mas tudo bem. Eu, Crabbe, Goyle e Pansy estamos na Sonserina, é claro. O Potter tem os cabelos completamente indomáveis mamãe, você acredita? – O loiro perguntou olhando para sua mãe.

— Acredito que sim, querido. Você gosta dele, meu amor? – Narcisa perguntou ao seu filho, recebendo uma careta e um resmungo revoltado.

— Claro que não, mamãe! Ele é muito chato e irritante! Eu nunca vou gostar dele!

E depois disso se iniciou uma conversa sobre as especulações de Draco sobre seus presentes. O garoto mostrou a sua mãe o feitiço que havia aprendido, ele foi parabenizado por Narcisa e ganhou um pedaço de torta de chocolate. Draco sempre amou chocolate...

Tinha chegado ao fim o segundo ano de Draco em Hogwarts. Seu pai, Lucius estava a brigar com ele pois descobriu que o loiro nutria sentimentos ocultos por Harry Potter, o menino que sobreviveu.

— Onde já se viu, Draco Malfoy, meu filho estar apaixonado por Harry Potter, o garoto que destruiu o Lorde das Trevas – Lucius gritava irritado enquanto lançava a maldição cruciatus no filho.

— Lucius, para! Ele é só uma criança, deixe ele em paz! – Narcisa gritava para o homem enquanto via seu único filho chorar e sofrer espasmos de dor.

— Ele só é assim porque você fez um péssimo trabalho o criando. A culpa é sua, Narcisa! – Lucius gritou com a mulher e desferiu um tapa na bochecha pálida da esposa. 

Draco gritou para que Lucius parasse de agredir sua mãe enquanto era atingido outra vez pela maldição de tortura.

— Você vai esquecer esse sentimento inútil por Potter, Draco. Seja por bem ou por mal – Lucius falava enquanto apertava a mandíbula de Draco, o Malfoy mais novo apenas concordava com dificuldade enquanto chorava de dor.

Lucius saiu do cômodo e Narcisa correu até seu filho. Embalou o garoto em seu colo enquanto o ouvia chorar.

— Mamãe... Você está bem? Ele te bateu... Eu prometo que quando eu for mais velho nós vamos embora... – Draco falava com dificuldade enquanto chorava no peito da mãe.

— Eu estou bem, dragão. Não é algo totalmente novo. Eu acredito em você, meu amor. E não precisa esquecer seus sentimentos por Potter, não é algo que some de uma hora para outra... Apenas proteja-os melhor para que seu pai não descubra – Narcisa falou e em seguida beijou os fios desgrenhados de Draco. Chamou um elfo e pediu poções de cura e sono sem sonhos. 

Assim que o elfo entregou-a as poções, Narcisa despejou os líquidos na boca de Draco, vendo o garoto logo em seguida relaxar em seu colo e dormir profunda e calmamente. A loira o levou para o seu quarto e beijou-lhe na testa. Fez um feitiço para que as roupas de Draco se trocassem para pijamas e saiu. 

Narcisa cuidou do machucado em sua bochecha e tomou um banho quente para relaxar. Trocou-se de roupa e avisou Lucius que iria dormir com Draco essa noite.

A loira se deitou junto de seu filho e o abraçou, embalando o pequeno garoto junto de si.

— Eu te amo tanto, mon petit dragon... 

Narcisa falou e em seguida beijou os fios de Draco e dormiu junto do filho.

Flashback off

Eternal Love; DrarryHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin