Chapter eleven (reescrito)

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Espero que gostem!
Música indicada para ouvir lendo o capítulo: Cold – Maroon 5.

O dia havia chegado. Draco estava junto de Dumbledore na torre de astronomia, o loiro se segurava para não chorar, o que não demorou muito para acontecer. 

Snape havia entrado na torre e colocado Draco atrás de si, ele sabia o que tinha que fazer.

— Avada kedavra!

Severus lançou o feitiço e Dumbledore caiu da torre, já morto. Draco saiu correndo e desceu as escadas até o banheiro masculino do sexto andar. Suas mãos tremiam freneticamente e sua garganta estava fechada, a falta de ar em seus pulmões o fez parar em frente a um dos espelhos do banheiro.

Draco estava tão imerso em seu próprio mundinho que não percebeu Potter entrar, a aura do moreno exalava raiva e desgosto.

— Você ia matar ele! Você ia matar Dumbledore! – Potter gritou e Draco saiu para uma das cabines do banheiro. 

— Eu tinha que fazer aquilo, Potter! Você não entenderia, é claro. Por qual motivo o santo Potter, menino que sobreviveu, iria querer entender os motivos de Draco Malfoy? Você vê apenas o que te interessa. Pode apenas me deixar em paz?! – Draco gritou, sua voz demonstrava o desespero e pânico que estava sentindo, mas Harry não se importou. Saiu da cabine em que estava, seu nariz estava vermelho e seus olhos ardendo.

— Quando foi que você ficou tão frio, frio o suficiente para congelar os meus ossos. Eu não te conheço mais! Você mentiu para mim! Você... Você ia matar Dumbledore... Eu te odeio! E saiba que me envolver com você foi a pior coisa que eu fiz, se eu soubesse que você planejava matá-lo, eu nunca teria dirigido a palavra para você naquela noite! – Harry cuspiu as palavras que doíam como vários cruciatus no loiro.

— Eu cansei, Potter. Eu cansei de sempre tentar agradar você, ou meu pai e até mesmo Voldemort! E pela primeira vez nessa sua vida, me deixe em paz! Vai embora e me deixa em paz, e faz o favor de nunca mais cruzar o meu caminho – Draco começou a caminhar para a saída do banheiro até ser atingido por um feitiço.

— Sectumsempra! 

Harry gritou o feitiço, ele não conseguia enxergar, a raiva e sede por vingança estavam cegando-o. Draco caiu no chão com o tórax sendo cortado e manchando sua blusa com o vermelho escarlate de seu sangue. Potter saiu correndo, sem prestar auxílio para o loiro que formava uma poça de sangue ao redor de si. E com isso, Draco tentou gritar mas doía tanto que som nenhum saía.

Snape, que havia seguido os dois garotos silenciosamente, entrou no banheiro e viu Draco machucado e jogado no chão, correu até o loiro para prestar socorro. O mestre de poções estava confuso, como Potter conhecia aquele feitiço?

— Padrinho, por favor, me leva 'pra enfermaria, por favor… – Draco implorou com a voz fraca.

— Não! Não vamos até a enfermaria! Vulnera Sanentur! – Snape fez o contra feitiço e ajudou Draco a se levantar quando seu tórax estava, finalmente, curado. Mas, ali provavelmente existiriam futuras cicatrizes. 

— Obrigado, padrinho. Não conte para ninguém o que aconteceu aqui... Por favor... – O loiro pegou sua varinha e saiu.

Os dias foram se passando e Hermione e Draco haviam desenvolvido uma espécie de amizade, iam sempre a biblioteca e conversavam próximo ao lago negro. Uma amizade estranha, do jeito deles. Tudo começou depois da discussão de Draco e Harry. Malfoy e Hermione haviam se aproximado inesperadamente na biblioteca enquanto procuravam o mesmo livro.

Desde o incidente no banheiro, Harry vem tentando falar com Draco, mas o loiro apenas o ignorava. Potter tentava de tudo, até tentou seguir Hermione, mas a garota havia o descoberto e pedido para não chegar próximo de Draco, pois segundo ela, o loiro ainda estava bastante abalado e chateado consigo.

Eternal Love; DrarryDonde viven las historias. Descúbrelo ahora