Eternal Love; Drarry

Chapter Two (reescrito)

Narrado por Harry Potter

Após a descoberta sobre Gina, segui para a aula de poções. Ela começou e acabou chata e cansativa como o habitual, Snape nos mandou fazer uma poção do morto-vivo e explicou o porquê de elas serem perigosas caso fossem usadas de forma errada.

Logo chegou o horário do almoço e com ele o fim da manhã fria. Me sentei na mesa da Grifinória junto de Ron e Mione, meus dois melhores amigos.

Eu ainda não acreditava que Ginny tinha ficado com aquele garoto da Hufflepuff, mesmo que fosse um namoro de fachada, eu não esperava que Ginny pudesse fazer aquilo.

Me pergunto o que meu pai faria em um momento desses... Ele ficaria se questionando ou faria algo diferente...

Senti uma mão em meu ombro e me virei rapidamente. Era Mione, ela parecia preocupada por eu estar tão imerso em meus pensamentos

- Harry, você está bem? Parece perdido - Mione perguntou afetuosamente, eu era grato por tê-la em minha vida, minha melhor amiga.

- Eu estou bem, Mione. Não precisa se preocupar - direcionei-lhe um sorriso amarelo e ela concordou. Hermione tentava ao máximo não invadir meu espaço pessoal e isso já era o bastante.

- Tudo bem, vamos voltar a comer. Harry, coma mais um pouco, você está magro demais - a cacheada ao meu lado colocou mais uma colher de rosbife em meu prato.

Às vezes Mione era assim comigo, maternal... Eu chegava a perceber que ela tentava ao máximo não ser tão carinhosa, mas aparentemente era impossível. Éramos como irmãos e eu a amava e fiz uma promessa a mim mesmo que sempre a protegeria, por mais que Hermione fosse forte o bastante para se defender.

Observei Malfoy se levantar da mesa da Sonserina e caminhar com Zabini e Parkinson até ficar fora de vista.

Às vezes, na calada da noite eu me pegava pensando nele... Draco Malfoy... ele possuía um nome tão doce e que fazia jus a sua aparência. Ele era bonito, muito mais bonito do que eu gostaria de admitir.

Talvez eu não gostasse de Ginny igual pensava há dois meses atrás, e se eu apenas estivesse tentando reprimir meu sentimento por Draco. Eu não queria aceitar que gostasse do loiro, porém os sonhos eróticos e românticos durante a noite já denunciavam esse sentimento complexo e estranhamente novo. Ele era um anjo e eu não queria trazer e corrompê-lo para meu inferno pessoal, Draco era precioso demais para isso. E me doía ver ele sofrer silenciosamente e não poder fazer nada... não poder abraçá-lo...