𝑨 𝑹𝒐𝒖𝒈𝒉 𝑺𝒕𝒐𝒓𝒎 - Jenlisa

6

"Somi, você atacou algum condenado ultimamente?"

A pergunta foi abrupta.

Somi olhou para o lindo rosto de Lisa. Seu rosto estava sem graça como de costume, com aqueles olhos intensos de corça apontados para ela. Ela corou involuntariamente.

"Who?" Lisa perguntou, novamente.

Por que ela se importa? Não é como se ela não fizesse o mesmo. Embora, ela só tivesse visto Lisa lançar sua fúria sobre aqueles que perturbaram a sanção de seu governo. Com seu olhar firme, Somi começou a se mexer em sua cadeira, desconfortavelmente.

"Eu não sei do que você está falando."

Lisa chamou Somi em seu escritório, dizendo que ela precisava discutir algo com ela. Era meio dia e a maioria dos presidiários estava caminhando ou jogando no campo.

Ela pensou que era outro encontro com ela. Ansiosamente, Somi trocou seu sutiã normal pelo seu favorito vermelho rendado combinando com sua calcinha também.

Quando ela entrou, Lisa parecia estrondosa. Como se ela estivesse com raiva dela.

"Não teste minha paciência, Somi. Responda minha pergunta."

Lisa não precisava saber quem era. Ela estava prestes a abrir a boca para mentir quando Lisa a cortou. "E não pense em mentir."

Ela engoliu em seco. "Jennie Kim." 

"Por quê?"

"Ela me desobedeceu na frente dos guardas! Então pensei em dar uma aula para ela. Ela teve o que merecia." 

"Você pode sair."

" O que? "Mas-" 

"E mais uma coisa. Não se preocupe em voltar amanhã."

 "Vo-você está me despedindo?" Ela balbuciou. 

"Levante-se e vá embora. Não vou te dizer duas vezes."

Somi poderia ter tido um ataque de raiva, mas conhecendo Lisa, isso não faria bem a ela. Seus olhos começaram a lacrimejar, quando ela se levantou.

Quando ela alcançou a porta, Lisa a chamou. A esperança a encheu, talvez ela estivesse enganada. Lisa a aceitaria de volta agora!

"Outra coisa. O código que eu criei é para punir aqueles que se comportam mal. Não torturar e intimidar os que não o fizeram."

"Você está apoiando aquela criminosa nojenta?" 

"Não. Estou apoiando meu código. Um código que você quebrou. Eu não suporto intimidar os indefesos."

"Aquela vagabunda não está indefesa. Ela é uma prostituta assassina-"

"Que deixou você feri-la sem qualquer motivo. Estou surpresa que ela tenha permitido que você fizesse isso."

"Eu posso levar isso ao tribunal, você sabe."

"Experimente e veja o que acontece. Vou garantir que você não consiga nenhum trabalho enquanto estiver lá." O timbre perigoso de Lisa fez seus joelhos tremerem.

Com uma fungada, somi fechou a porta com estrondo.

Aliviada, Lisa afunda de volta na cadeira.

Girando-o, ela o leva até a janela. Olhando para os condenados, vagando pelo terreno. Lisa procurou por sua garota de cabelo estranho. Ela não só podia enfrentar o fato de ter disparado a guarda sobre alguém como ela, como também não conseguia parar de pensar no ontem.