no guidance

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— Ah, e teve aquela vez que eu quase, por bem pouco, não perdi um dente! — o motorista simplesmente respondia tudo com um "uhum". Wolfhard não parava de falar por nada, ele estava praticamente fazendo sua autobiografia no banco de trás de um táxi.

— Por favor cala a bo... — antes que eu pudesse terminar minha súplica, ele coloca seu dedo indicador nos meus lábios, indicando silêncio.

— Shhh, me deixe terminar meu amor. — ah não, eu não poderia ouvir mais uma de suas histórias sem surtar. Suspiro e tento não pensar no fato de serem 03:15 de uma madrugada cansativa. — Como é seu nome mesmo? John? Joe? Tanto faz amigão. Você vai presenciar um grande show agora!

O motorista me lança um rápido olhar de desespero, ele estava exausto do falatório e eu também. Sem falar no cheiro de maconha que impregnava todo o veículo...

— Se você terminar a viagem caladinho, te dou uma recompensa quando chegarmos em casa. — sussurro maliciosamente. Tento parecer convincente nessa tentativa de fazê-lo calar a boca.

— Ok, nada de show Jonas! A patroa mandou.
Finn aperta minha mão, a acariciando suavemente com o polegar, não reluto. Eu senti falta do seu toque.

[...]

O céu estava especialmente magnífico hoje, as estrelas emitiam um brilho único e forte, há muito tempo não brilhavam dessa maneira.

— Podemos ficar por aqui mais um tempo ao invés de subirmos agora. — Wolfhard propõe. Sua alegria e euforia de antes haviam ido embora, o efeito da erva estava diminuindo aos poucos e agora parece ter acabado de vez.

— Me desculpe. — falo reconhecendo que exagerei quanto a tudo que aconteceu hoje, eu fiquei chateada demais e ao menos dei chances para uma explicação.

— Não se desculpe, por favor. — encolhi meu corpo perante seu olhar. — Ei, você não fez nada.

Nos abraçamos sobre o céu estrelado, era como se fôssemos as últimas pessoas da face da terra. Seu corpo quente esquentou o meu, e aquele contato incendiou cada parte de mim.

— Você sabe que eu sou completamente e absolutamente caidinho por você, não sabe?! — ele sorriu e me deu uma sequência de beijos. Indo da ponta do meu nariz até o meu pescoço.

Seus olhos agora me devoravam vorazmente, senti o tremor em meus ossos. Ah céus, eu não vou conseguir recuar. A s/n na puberdade falaria mais alto, mesmo que eu tentasse me desvencilhar de seus braços, não obteria êxito.

— O que você acha de entrarmos agora? — lanço-lhe um sorriso que demonstrava exatamente o que eu sentia naquele momento.

— Primeiro as grandes gostosas. — solto uma risada e dou um tapinha fraco nele. — Pode bater mais, adoro apanhar de mulher bonita.

— Você pode por favor esperar até subirmos essa droga de escada e entrarmos no meu quarto para continuar com esses flertes baratos? — ele levanta as mãos em sinal de rendimento.

Fritz dormia quietinho no canto do quarto, eu não me perdoaria se o acordássemos.

Wolfhard fechou a janela atrás de si e deu uma volta pelo meu quarto, observando cada cantinho dele.

— Já disse que você tem bom gosto para caralho? — seus dedos deslizavam pelos pôsteres nas paredes.

— Algumas vezes. — sorri.

Terminei de desamarrar meus tênis e os coloquei debaixo da cama.

Finn caminhou na minha direção, suas esferas castanhas fitavam-me incessantemente. Ele me deu um beijo demorado, que foi se intensificando a medida que o outro queria mais.

— Eu imagino que você estava brincando quanto a recompensa mas... se quiser, eu posso te dar uma... recompensa por ter ido me buscar. — sua respiração oscilava e batia como uma brisa quente em meu pescoço.

Ele parecia ansiar por aquilo tanto quanto eu. Nossas respirações se misturaram, ainda estávamos ofegantes pela intensidade do beijo.

— Acho que mereço uma recompensa. — empurro-o para a cama. A mordida que Wolfhard dera em seu lábio inferior, como se fosse um predador avaliando sua presa, me incentivou a continuar o que estávamos fazendo.

Ele deu dois tapinhas em suas coxas, pedindo com aquele olhar malicioso que eu sentasse ali. Obedeci, é claro. Suas mãos começaram acariciando minhas costas e foram descendo devagar até meu quadril.

Nos beijamos novamente, sedentos, necessitando daqueles toques. Finn gemeu baixinho em meu ouvido, fazendo com que uma chama se acendesse em mim.

Ele abruptamente me tirou de seu colo, me jogando contra meu travesseiro. Ergui os braços para que ele tirasse meu moletom e camiseta, deixando a parte do meu tronco exposta, meus seios protegidos apenas pelo meu sutiã preto.

Suas mãos foram hábeis em tirar minha calça e arremessá-la em um canto qualquer. Fiz o mesmo com o moletom que ele usava, exibindo seu abdômen.

— Vou lhe mostrar que não sou nem um pouquinho egoísta. — ele sussurrou em meu ouvido, reclinado sobre mim. Seus dedos traçaram uma linha tênue até a altura do meu umbigo, diminuindo a velocidade a medida que desciam.

Um arrepio passou pelo meu corpo, acompanhado por uma sensação indescritível causada pelos dedos fantásticos de Finn.
Fechei meus olhos e reprimi alguns gemidos o máximo possível, alguns escapavam baixos.
Quando olhei em seus olhos novamente, Wolfhard parecia estar sentindo o mesmo do que eu.

— Te ver assim me deixa louco sabia? — ele cochichou.

Nossos lábios se encontraram suavemente, seus beijos desciam por mim assim como seus dedos fizeram anteriormente, esses por sinal já haviam abandonado o serviço.

Sua mão direta massageou um dos meus seios enquanto sua boca se deliciava no outro.

— Filho da puta. — digo revirando os olhos de satisfação.

— Pode me xingar à vontade minha linda. — ele desceu até o próximo ponto, com um sorriso vitorioso no rosto.

Ele não precisou fazer muito esforço, logo senti meu corpo estremecer e me defiz. Gemendo seu nome, eu pedia por mais. Meus corpo pedia por mais, mesmo tendo alcançado o ápice pela primeira vez.

— Eu prometo que vou ser carinhoso com você. — ele sorriu. Procurou por um preservativo no bolso das calças e o encontrou.

— Então quer dizer que você anda com uma camisinha no bolso de trás da calça? — pergunto rindo. Não disfarcei muito quando observei o volume em sua cueca.

— Nunca se sabe. — ele soltou mais uma de suas gargalhadas gostosas.

Nos encaramos por um tempo, felizes, excitados e ofegantes. Suas mãos agarraram minha cintura. Nossos corpos em movimentos vai e vem, se encaixaram perfeitamente. Não queríamos parar, a medida que o ritmo aumentava pedíamos um ao outro por mais.
Finn soltou um gemido rouco, que me estimulou ainda mais.

Atingimos o clímax juntos e caímos exaustos lado a lado, satisfeitos pelo prazer. Seus cachos perfeitos estavam encharcados de suor, assim como grande parte do corpo.

Demorou alguns minutos até que eu caísse em mim e percebesse o que acabara de fazer. Eu transei com Finn Wolfhard. Caralho!

— Isso foi... uau. — ele suspirou, mirando o teto. — E com todo respeito, mas você é extremamente gostosa s/n.

Rio do seu comentário oportuno.

— Você sabe que é incrivelmente sexy e que tem uma boquinha e dedos abençoados, não preciso dizer.

— Hm, então você está admitindo em voz alta o quão sexy e maravilhoso eu sou? — ele finalizou dando uma mordidinha no lóbulo da minha orelha.

— Esqueci de falar que também é muito modesto. — tentávamos rir o mais baixo possível.

𝔠𝔞𝔩𝔩 𝔪𝔢 𝔶𝔬𝔲𝔯𝔰 | finn wolfhard imagineWhere stories live. Discover now