40• Harry Potter

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Prophecy - | Draco Malfoy |

Um som baixo foi ouvido por mim e aos poucos meus olhos foram se acostumando a luz que invadiu o cômodo

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Um som baixo foi ouvido por mim e aos poucos meus olhos foram se acostumando a luz que invadiu o cômodo. A claridade vinda do corredor me cegou por instantes, logo não consegui ver quem estava entrando no Salão Comunal em plena madrugada.

Eu estava deitada de forma desleixada em uma das poltronas, me lembro vagamente de adormecer aqui enquanto lia um dos registros mais antigos de Merlin. Passei algum tempo piscando meus olhos e vaguei pelo lugar com eles, em instantes percebi sua presença a pouco metros de distância.

Draco usava o nosso uniforme, mas diferente do comum, ele estava imundo e muito largo para o corpo dele. O loiro se encontrava escorado na porta, com a cabeça escorada nela e olhar direcionado para o teto.

— Me desculpe por te acordar. - proferiu num sussurro, ainda mantendo seus olhos longe. — Você não deveria dormir aqui, eu sei o quanto... O quanto você têm sensibilidade no pescoço.

— E desde quando você ainda se importa comigo? - alfinetei, mas logo me praguejei ao ter soado completamente infantil.

— Makayla... Não faça isso comigo. - fechou os olhos, a respiração se descontrolou. — Eu sempre vou me preocupar com o seu bem estar.

— Obrigada pela preocupação, Malfoy. - sorri ironicamente. — Mas não cabe mais a você se preocupar comigo, muito menos quando se encontra nessa situação. - suspirei. — Posso me cuidar muito bem sozinha.

— Eu sei que pode. - passou minutos em silêncio, mas desta vez seus olhos estavam fincados nos meus. — Mas eu... Eu... Eu sinto que preciso continuar cuidando de ti.

Eu queria chorar, queria desmoronar ali mesmo em frente a ele e correr para seu abraço. Tudo em mim pareceu se partir ao ver a dor refletida no olhar do Malfoy e saber que eu não poderia fazer nada para ajudar, especialmente porquê ele não me permitia.

Desviei meu olhar do dele assim que senti minhas vistas marejarem. Com uma certa pressa, apanhei todas as folhas que estavam dispostas sobre meu colo e espalhadas pelo chão, eu sentia que precisava sair dali o mais depressa que conseguisse.

Firmei os passos em direção a porta, enquanto apertava as escritas de meu avô contra o peito. Passavam-se das duas da manhã, eu sabia que estaria colocando os pontos de minha casa em jogo se vagasse por Hogwarts agora, mas eu simplesmente não conseguiria ficar nas masmorras por agora.

— Aonde vai?

Sua pergunta sussurrada invadiu meus ouvidos. Ele estava me segurando por um dos braços, enquanto sua boca estava colada a minha orelha, fazendo com que todo meu corpo se arrepiasse com este pequeno ato.

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