Sai da França na tentativa de ser feliz e fazê-la feliz, já tinha tudo programado...
Londres, nosso novo destino, nosso novo caminho da felicidade, me dividir entre trabalhar e cuidar de minha irmã e era apenas nisso que iria focar até ele aparecer...
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Não sei quando tempo passei no escritório analisando a ficha da minha próxima vítima, mas quando percebi tudo já estava escuro me fazendo ficar surpreso que em momento algum meu estômago se manifestou de fome.
O meu primeiro pensamento foi, será que minhas ruivas já haviam se alimentado?
Minhas?... de onde diabos eu tirei isso?
Nunca tinha sentido isso antes, esse sentimento de posse e desejo ardente. É como se eu quisesse desesperadamente protegê-las de qualquer coisa, até mesmo de mim.
Suspiro largando os papéis e me levanto indo para a cozinha, procuro algo rápido e prático para preparar e acabo optando por alguns sanduíches.
Pensar na ruiva e no sentimento que me causava, de alguma forma me fazia perder a fome.
— Será possível que eu esteja gostando dela assim tão rápido? — questionei a mim mesmo. — Não posso duvidar, mas também não posso me arriscar a isso, não quando sou um assassino.
Mesmo que eu saiba sobre ela, ainda sinto que tem algo faltando e ela me falando sobre sua vida será melhor, muito melhor. Mas será que serei corajoso o suficiente para contar a ela da minha vida? Da minha profissão?
É, talvez não...
Comi rapidamente e fui para o quarto, após separar uma roupa e tomar um banho rápido, me deito e fui dormir com uma ruiva que não deixava minha mente e meu coração em paz.
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Despertei com o barulho insuportável de batidas na porta, me levanto sem me importar com o fato de estar sem camisa e com os fios bagunçados.
Olhando pelo olho mágico vejo uma cabeleira ruiva e sua pequena mão pronta para bater novamente, abri a porta antes que realizasse o feito vendo-a pular para trás assustada.
— Céus homem... — ofega pondo a mão entre os seios. — Certo, desculpe te incomodar, mas você aceita tomar um café da manhã comigo e com a Agnes?
