My Dear Killer - Duologia Assassinos (REESCREVENDO)

Capítulo 17

       — Mackenzie, eu já falei para não subir nessa droga de cadeira. – grito indo até ela e lhe pego no colo vendo seus olhos marejarem. — Não chora amor, desculpe. – murmuro descendo ela e lhe abraço com dificuldade devido sua barriga grande.

Com quatro meses de gestação conseguimos ver que seria um garoto, um grande e forte garotinho, nosso lindo Theodore Waylon e agora com seis meses, sua barriga cresceu e está crescendo mais e mais.

Agnes é grude que só com a barriga de Mack, é incrível que o bebê mexe apenas para mim e para a irmã, minha ruiva tem ficado muito sentimental, ou seja, se eu grito, Ignoro, sou grosso ou demoro chegar em casa, ela chora, chora e chora.

Nunca vi ela berrar de raiva ou coisas do tipo, ela apenas chora, tirei uma licença do trabalho para ficar com ela, tenho dinheiro o suficiente para sustentar até minhas próximas gerações.

Beijo a testa de minha gravidinha e sorrio ao ver sua foto no porta retrato, me lembro bem de querer registrar toda a sua gestação e sempre  comprei as roupas e eu mesmo tirava as fotos.

Observo sua foto de quando ela completou os seis meses de gestação e suspiro nostálgico me lembrando de que foi nesse dia que o pequeno mexeu pela primeira vez, ele pelo visto será um garoto bem calmo.

***

      — Amor? – escuto a voz baixinha de Mackenzie e abro os olhos bocejando. — Estou com desejo. – resmunga e me sento.

      — O que deseja princesa? – acaricio seu rosto e logo sua barriga.

       — Melancia, sorvete de uva e frango frito. – faço careta e assinto.

       — Vou fritar o frango e já trago tudo, fica deitada. – bocejo e saio do quarto.

Graças a Deus dessa vez não teve melão e mostarda, não entendo como aquele bebê faz ela sentir esses desejos estranhos, só por Deus mesmo.

Faço o frango frito, corto a melancia e jogo no pote de sorvete de uva e levo tudo pro quarto, encontro ela vendo filme, lhe entrego tudo e me deito abaixando sua blusa começando a mamar.

Só espero que quando ele nascer, ela não tire o leite de mim... Espero também que ele se pareça com ela.

Consigo até visualizar um belo menininho ruivo, com os meus olhos e inteligente como ela. Não vou meter meus filhos no meio do meu trabalho, quando crescerem e quiser seguir meus passos, ensinarei o que sei a eles, caso não queiram irei continuar sentindo orgulho deles.

Prometi a eu mesmo que não erraria como os malditos de meus pais, meus filhos terão um convívio comigo e minha ruiva melhor do que já tive com meus pais.

Eu só rezo para que quando o pequenino nascer, nada ocorra de errado e que seja o que Deus quiser.

Nem vi por quanto tempo ela ficou vendo filme, só sei que em determinado momento deixei o cansaço me levar e apaguei ali mesmo. 

      — Papai, pode me dar sorvete, por favor?  — ouço o pedido da pequena ruiva e toco seu nariz, não importa quantos anos passe, para mim sempre será como se estivesse ouvindo ela me chamar de papai pela primeira vez.

      — Filha, vamos almoçar primeiro, uh? Depois te dou o sorvete. — sugeri a ela que aceitou de imediato.

Agnes por incrível que pareça é uma menina completamente calma e carinhosa, mas também possui uma personalidade forte e é bastante inteligente para uma criança com tão pouca idade.

Ela se tornou uma companheira incrível para sua mãe quando estou no trabalho e a cada reunião de pais, nos surpreendemos mais e mais com os elogios constantes que recebe devido seu desempenho e evolução em sala de aula.

Apesar de  ainda faltar três meses para que o nosso pequeno venha ao mundo, já estamos deixando tudo pronto e apenas aguardando sua chegada.

Nossos filhos serão amados na mesma medida e irei sempre ensina-los a se defender do que surgir em sua frente.