Capítulo 12

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Maratona 1/4



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Quatro meses é o tempo exato no qual conheci Aiden e passamos a ficar juntos, mas eu não sei... Ele tem estado um pouco distante e isso me deixa um pouco insegura.

Sinto falta do calor de seu corpo e das risadas que ele solta a cada ato bobo que minha pequena Agnes faz quando o vê, falando nela... Minha pequena tem sentido muito a falta dele, todos os dias no fim da tarde ela encara a porta do apartamento na esperança que ele possa abrir a porta e ir de imediato pegar ela no colo, mas quando passa da hora e ele não aparece meu coração fica pesado ao sentir seu olhar marejado sobre mim e ela chorar até dormir.

Ontem duas garotas apareceram perguntando por ele, dizendo que faz muito tempo que não vê ele e isso me trouxe um aperto... Ciúmes, foi isso que senti e não quero ser um estorvo para ele.

Talvez ele queira apenas se afastar de uma vez para que assim não precise gastar seu precioso tempo com a gente, certo? É... Deve ser isso.

Resolvi que talvez seja melhor sair daqui, quase um mês sem ver ele e minha pequena tem estado mal, hoje irei ver algumas casas junto ao corretor de imóveis que conversei ontem, se alguma me agradar amanhã mesmo irei me mudar com ela.


           — Oh meu amor... Acordou?! – pego-a no colo e beijo sua bochecha antes de me sentar e abaixar a blusa pondo a mesma para mamar.

Fico acariciando seus fios ruivos e sorrio vendo o quão perfeita ela é, pode até ser que somos irmãs, mas para mim ela é minha filha... Sempre será minha menina.

Seus grandes olhos azuis me encaram e então ela abre um sorriso banguela antes de voltar a mamar, amamentar ela é a coisa mais perfeita que existe neste mundo, me traz uma sensação de paz e é reconfortante.

        — Nós vamos nos mudar bebê, iremos morar em uma casinha e com um quintal bem grande para minha boneca poder brincar muito quando aprender a andar. – falo baixo sobre seu olhar atento e beijo sua testa. — Mamãe promete que seremos muito felizes, ok? Farei de tudo para que nada possa lhe ferir e irei cumprir cada promessa.  – murmuro e ela fecha os olhos se entregando ao sono.

***

Suspiro exausta terminando de arrumar todas as roupas nas malas e vou terminar de empacotar as coisas, hoje o caminhão de mudança chega para buscar nossas coisas e amanhã já iremos morar em uma casa perfeita, não é grande demais e nem pequena, é rústica, traz uma sensação de paz e o quintal é tão grande e perfeito para ela brincar.

Enfim terminei de arrumar tudo e um tempo depois o caminhão da mudança chegou e o pessoal  começou o trabalho de pegar as malas e caixas, e levar para o caminhão, Agnes estava dormindo então acabei ajudando eles e depois lhes servi um lanche e suco.

Quando estava para fechar a porta vejo quem eu menos esperava, Aiden me olhava confuso e eu apenas fechei a porta do apartamento indo diretamente para o quarto, estava tirando minhas roupas quando escuto a porta bater e pouco depois suas voz grossa e séria soar dentro do quarto.

         — Mais que porra ta acontecendo aqui? – dou de ombros olhando pra ele e entro no banheiro fazendo um coque frouxo em meus cachos e me olho no espelho tirando a pouca maquiagem que passei no rosto. — Mackenzie, será que dá para me responder? – indaga nervoso.

         — Por que tanto interesse Aiden? Isso não é da sua conta. – digo magoada e entro no box ligando o chuveiro e entro embaixo da água quente.

Fiquei de olhos fechados pensando que ele havia saido do banheiro até me assustar, seus braços passaram em volta da minha cintura e poderia jurar que ele se encontra nu.

         — Por favor Mack... O que houve? – pergunta baixo acariciando meus seios e me viro pra ele levantando o olhar.

         — Por que você sumiu de novo? Não nos quer por perto, ne? É por isso que tem se afastado? – pergunto de uma vez enquanto sentia meus olhos se enchendo de lágrimas e ele segura meu rosto.

          — Andei afastado porque estava resolvendo umas documentações, sei que não tenho direito... Mas agora Agnes tem meu sobrenome também. – diz e solto um arfar surpreso.

...  Por Deus, por que ele tem que fazer as coisas assim? Me fazer amar ele... Eu não sei se posso ama-lo.

      — Exatamente, você não tem o direito de sumir e aparecer quando quer... eu aguento cada dor, mas sabe o quanto foi desesperador ver Agnes olhando para a porta todos os dias na esperança de te ver entrando e ao constatar que você não viria, ela chorava até dormir, eu chorei por todas as vezes que eu pensei que havia me descartado... — disse sentindo as lágrimas escorrerem intensamente.

     — Ruivinha, me perdoe, sei que fui errado em não dar notícias, mas queria tanto lhe fazer essa surpresa, queria tanto olhar para o registro de nascimento dela e saber que ali continha nossos nomes. — falou enquanto me abraçava forte e beijava meu rosto. — Me perdoe pequena, me perdoe.

Suspirei acenando e o abraço com força com o pensamento de que estava começando a amar esse belo homem.

My Dear Killer - Duologia Assassinos (REESCREVENDO)Where stories live. Discover now