103. Livre

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Maxon

August ainda estava tapando o machucado com a mão, mas sinceramente não me importava. Ele estava bem e nada mais fazia sentido pra mim.

Comecei a dar passos largos saindo dali. Os barulhos mudaram agora mais nada parece claro e definido.

Nada definitivo

Eu só precisava ver ela e acreditar

Acreditar que isso não é um sonho

Que nossos problemas agora eram outros

Que o medo constante chegou ao fim e eu teria um reino de paz.

Paz e tudo o que importava para mim e dm8inha esposa.

Comecei a pegar velocidade trotando e então correndo feroz mente

Não havia outro lugar que eu queria estar

Outra pessoa que eu queira ver

Todos ao meu redor pareciam borrões incertos

Uniforme e roupas surradas se misturavam em uma aquarela que me fazia querer me afastar de tudo.

Encontrar meu sol.

As chamas que antes nos oprimiam estavam se dissipando. O calor que antes nos consumia ao que parecia ser o sol do meio dia agora estava coberto de nuvens como se o céu chorasse em comunhão aos meus sentimento.

Quando passei os arbustos e corri pelo caminho de pequenas pedras e seixo a vi abraçando seu corpo.

Antes eu já corria mas em minha mente sentia levita ao seu encontro.

Assim que ela me viu começou a correr com os braços abertos e em um instante pude a tomar para mim em um abraço apertado e terno.

-Maxon, o que houve?

-Acabou. - falei depositando beijos suaves em seu rosto.

-Acabou?

-Ele morreu. Eles morreram. Estamos Livres. – sussurrei sem nem mesmo acreditar.

Estava realmente acontecendo.

-Maxon?

-LIVRES, AMERICA! LIVRES!

Seus olhos que já estavam, molhados, agora se permitiram derramar em águas cristalinas

-LIVRES! LIVRES! – gritou.

Pulou em meus braços e começou a me beijar chorando.

Seu choro comoveu os céus, e as gostas começaram a cair.

Uma

Duas

Todas.

Onde havia fogo agora caem águas que nos limpam.

Curam nossas terras e preparam nosso reino para o novo.

Com beijos suaves e um grande sorriso.

O sorriso que ela não dava a meses.

Ela se afastava, aos poucos.

Tomou minhas mãos e colocou uma em sua cintura e a outra enluvou na sua. Sem tirar os olhos de mim, sem perder o sorriso dos lábios.

Não sei quem estava ali.

Não sei quantos estavam ali.

Não sei se era perigoso ou se era seguro.

Apertei sua cintura a puxando para mim e começamos a dançar.

-Estamos sendo abençoados, Maxon. Abençoados!

Amada Rainha America - Vol.1Where stories live. Discover now