Boate

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             Pv Lorenzo Jauregui

    Eu sempre gostei de ir a festas, baladas, beber muito, pegar várias garotas, mas na primeira vez que coloquei meus olhos naquela latina, tudo isso pareceu ser sem sentido, como se alguma coisa estivesse faltando, e realmente estava, e eu finalmente eu encontrei nela. Então nada daquilo me fazia falta. Eu estava completo agora.

    Camila ficava com medo de eu me cansar dela, se sentia culpada por eu não sair mais já que ela era mais caseira. Mas eu não me incomodava com isso, ao contrário, era muito bom ficar deitadinho com ela em seu quarto, assistindo séries, comendo alguma coisa, namorando um pouco. Sofia na maioria das vezes ficava conosco, o que era muito divertido, minha cunhadinha era uma pestinha as vezes, mas era um amorzinho também. Brincávamos de Castelo das princesas, é por algumas vezes que me fantasiar de príncipe pra brincar com ela. Camila também não fugia.

    E quando queríamos um momento mais íntimo, íamos pra minha casa. Não era com tanta frequência porque meu sogrão marcava em cima, então ficávamos mais na sua casa com Sofia nos fazendo companhia.

    Eu realmente não estava muito afim de ir nessa boate, mas Camila parecia animada em ir e nossos amigos também, então resolvi ir. Mas me arrependi assim que vi tanto de gente que tinha naquele lugar.

    Camila estava dançando com Ariana e Selena. E claro, estava maravilhosa, eu não conseguia tirar meus olhos dela, que me provocava o tempo todo. Eu não quis dançar, fiquei no balcão do bar com Justin e Demi. Eu estava bebendo uma batida de abacaxi sem álcool. Estava dirigindo, não colocaria a minha vida e nem da minha latina, em risco.

Demi: Cadê o Troy e a Ally? – ela perguntou virando o copo de vodca. Ela estava de carona com eles, Troy era o motorista da rodada.

Justin: Eles tinham ido dançar, mas já faz um bom tempo que eu não vejo os dois, sumiram, e a Lucy e a Vero também.

Lorenzo: O casal Vercy não é novidade nenhuma dá um perdido, mas a Ally e o Troy, novidade.

Demi: Troy Golias estar desvirtuando meu bolinho – ela riu – Eita, deixa eu ir lá dançar com minha conchita, porque os urubus já estão na área – ela saiu indo em direção às meninas que ainda dançavam.

    Continuei no mesmo lugar, sem tirar os olhos da minha namorada que rebolando muito ao som da música, que eu nem prestava muita atenção em qual era. Ela estava com um copo de uma batida na mão. Ela pediu pra experimentar uma com álcool. Eu não concordei muito, mas ela tinha o direito de decidir o que queria, era livre pra isso. Só iria ficar de olho pra ela não exagerar, já que Dinah Jane já tinha dado 3 copos de uma bebida com vodca pra ela.

Lorenzo: Ei girafa, pode parando aí – eu a alcancei antes de ela e Normani voltarem para a pista de dança, ambas com um copo em cada uma de suas mãos – Pra quem é isso aí?

Dinah: É para as meninas, Gaspar.

Lorenzo: Pra Camila não precisa.

Dinah: Deixa de ser chato Lorenzo, deixa a garota se divertir – ela retrucou.

Lorenzo: Dinah, Camila não é acostumada com essas bebidas – ela parou e me encarou – Ela já tá bem alta...

Dinah: É talvez você tenha razão – finalmente concordou comigo – Merda, Enzo, acho que a Chancho tá precisando de você agora – ela falava muito nervosa, eu estava de costas pra onde Camila estava, me virei rapidamente pra ver o que acontecia.

    Camila estava dançando sozinha, já que as outras resolveram voltar para o bar, até aí tudo bem, se não fosse um encosto tentando encostar nela que tentava desviar constrangida. O meu sangue ferveu na hora, já estava caminhando a passos largos até ela, quando reconheci aquele encosto.

    Não era possível, aquele cara, não me deixava em paz, estava me perseguindo. E agora estava tentando de tudo pra se aproximar da minha namorada.

Lorenzo: Tá tudo bem aqui Camz? – perguntei puxando Camila pra perto de mim.

Joe: Qual é Jauregui, deixa a garota dançar, estava muito bom aqui – segurou a mão de Camila que logo a puxou de volta.

Camila: Idiota, você estava me segurando, eu não queria dançar com você – ela tinha lágrimas nos olhos.

    Eu simplesmente explodiu, não podia ficar quieto, não depois de saber aquele idiota estava forçando a minha garota a ficar perto dele.

    Em um segundo já estava em cima dele, distribuindo socos em sua face, aquele cara era tão fraco, apanhava tão fácil, só que ele nunca estava sozinho, covarde. Vi seus amigos se aproximarem. Não tem por mim e sim por Camila, que estava sozinha ali, vulnerável. Minha raiva era tanta que eu não conseguia parar de socar aquele idiota que já estava quase sem consciência, seu nariz estava coberto de sangue.

Camila: Lorenzo... Lolo... para – ela gritava.

   Vi Brad e Liam se afastarem, fiquei confuso com isso, pensei que eles iam fazer alguma coisa comigo. Senti dois pares de mãos me afastarem de cima de Joe, então eu soube porque eles tinham corrido, Justin e Troy estavam ali.

Justin: Chega Enzo, vamos embora, você tem que cuidar da Mila – ele entrou na minha frente, quando tentei me soltar para voltar a bater naquele idiota que agora levantava cambaleante.

Troy: Vamos embora Enzo – me puxou pra longe.

    Camila estava sentada em uma das cadeiras do bar, bebendo água, suas mãos tremiam, seus olhos estava marejados. Assim que ela me viu veio correndo para meus braços. Ela estava assustada e eu estava me sentindo culpado por isso.

Lorenzo: Vou te levar pra casa Camz – eu apertei ela firme em meus braços – Me desculpa.

Camila: Lolo, eu não queria que ele ficasse perto de mim, eu juro, não fica bravo comigo – ela chorava e sua fala estava um pouco embolada devido a quantidade de bebida que ela ingeriu.

Lorenzo: Eu sei amor – beijei seus cabelos – Agora vamos pra casa.

    Eu não podia levar Camila pra casa dela no estado que ela se encontravam. Alejandro iria me matar por ter deixado ela beber. Talvez eu merecesse, já que não fiz nada para impedi-la, mas ela parecia tão bem, animada com sua primeira vez em uma boate. Ela teria se divertido mais se aquele babaca não tivesse aparecido.

    Eu teria que contar para meus pais que ele tinha voltado. Meu pai daria um jeito para manter ele afastado de novo. Será que ele nunca me deixaria em paz?

    Camila tinha me perguntado algumas vezes o que tinha acontecido, porque eu não gostava ou confiava nele. Estava na hora de contar, contaria no outro dia. Quando ela estivesse sóbria.

Lorenzo: Vem Camz, você precisa de um banho – eu tentava convencê-la assim que chegamos em meu quarto. Já se passava da meia noite, todos estavam dormindo, o que era ótimo, já que não queria ouvir sermão.

Camila: Não Lolo, eu preciso é de você – ela mordeu minha orelha levando minha mão até meu pau – Quero você, amor.

Lorenzo: Não Camz – Tirei sua mão do meu membro que começou a dar sinal de vida – Você vai tomar um banho e vai dormir um pouco.

    Eu estava ficando excitado, mas não transaria com ela, não com ela ainda bêbada, não me aproveitaria dela dessa maneira, nunca.

    Mas Camila não colaborava, enquanto eu a ajudava a tirar a sua roupa, com muito esforço para resistir a tentação que era seu corpo, ela ficava sorrindo de forma maliciosa.

    Deixei ela nua, tirei minha roupa, mas permaneci com minha cueca box. Tomar banho com ela era sempre muito bom, só que dessa vez foi uma tortura. Camila não parava quieta, ficava encostando toda hora aquela bunda maravilhosa em meu pau que estava pra lá de duro. Ensaboava seu corpo sem presta muita atenção em suas curvas.

    Desliguei o chuveiro, peguei uma toalha enrolando seu corpo e ajudando ela sair do banheiro. Carreguei ela em meu colo até minha cama. Ela ficou se secando, na maneira que conseguia, enquanto eu fui pegar uma roupa pra ela vestir. No meu closet já tinha algumas peças de roupa dela. Mas nenhuma era de dormir, então resolvi pegar uma camiseta minha. Peguei uma calcinha, com certeza ia me arrepender da minha escolha.

    Camila estava sentada na minha cama olhando pra nossa aliança em sua mão e sorrindo. Passei a mão na minha também, sentindo meu coração se aquecer. Como eu era um cara de sorte em ter uma garota perfeita como ela, como minha namorada.

Lorenzo: Camz – eu a chamei que me olhou com seus olhos brilhando.

Camila: Lolo – ela se levantou, deixando sua toalha cair no chão – Você é meu amor – se declarou se agarrando a mim, nua.

    Deus me ajuda, me ajuda senhor.

Lorenzo: Você também é meu amor, eu te amo – beijei seus lábios – Agora vamos vestir essa roupa pra dormir, amorzinho.

Camila: Mas eu quero você.

Lorenzo: Eu também te quero, muito, mas não vou fazer nada enquanto você não tiver totalmente sóbria – eu a ajudei a colocar minha camiseta do capitão América e sua calcinha de renda.

    Devidamente vestidos, nos deitamos na cama. Foi outro sacrifício dormir de conchinha com ela. Adormeci logo depois dela. E como sempre me sentindo completo ao lado dela.

                            (...)

Clara: Enzo, filho – a voz de minha mãe vinda do lado de fora do meu quarto, fazendo Camila resmungar ainda dormindo.

    Me levantei apressado indo até a porta do quarto pra ver o que minha mãe queria. Nem prestei atenção que só estava vestindo só uma cueca e poderia estar com uma possível ereção.

Lorenzo: Bom dia mãe – abri a porta ainda sonolento.

Clara: Bom dia filho – me deu um beijo no rosto – Já olhou a hora, já está quase na hora do almoço, vai passar o dia inteiro nesse quarto.

Lorenzo: Nossa já é tarde assim?

Clara: Pelo visto chegou tarde ontem, né espero que não tenha bebido muito e feito alguma besteira – falou cruzando os braços – Camila está aqui ?

Lorenzo: Ela tá dormindo, exagerou um pouco na bebida, mas eu não bebi ontem, estava dirigindo.

Clara: Michael, você deu bebidas pra sua namorada, meu Deus, garoto você tem o que na cabeça.

Lorenzo: Mãe, ela bebeu porque queria experimentar, não fui eu que dei, foi a Dinah, eu não podia proibir, só fiquei de olho pra não acontecer nada – me expliquei.

Clara: Tudo bem, assim que ela acordar da um remédio pra dor de cabeça.

Lorenzo: Tá bom mãe – me despedi e fechei a porta quando ela saiu.

    Procurei no meu quarto um remédio pra dor de cabeça. Encontrei dentro do armário do banheiro. Passei pelo quarto onde Camila ainda dormia tranquilamente abraçada com meu travesseiro, era a coisa mais fofa desse mundo. Fiz um esforço enorme pra não me juntar a ela em minha cama, mas eu saí deixando ela lá e indo até a cozinha. Todos estavam lá conversando, peguei uma bandeja colocando um copo de suco com algumas torradas e algumas frutas picadas.

    Voltei para meu quarto, andando devagar pra não derrubar nada. Camila continuava dormindo. Coloquei a bandeja com seu café da manhã do lado da cama para tentar acorda-la.

Lorenzo: Camz, amorzinho, acorda – mexi em seus cabelos beijando seu rosto – Vamos bebezinho, eu trouxe o café da manhã pra você.

Camila: Hum, Lolo, minha cabeça doe – ela resmungou ainda de olhos fechados.

Lorenzo: Eu avisei, mas ontem eu era um chato né – beijei sua testa e peguei o comprimido entregando a ela junto ao copo de água.

Camila: Eu nunca mais vou beber – reclamou engolindo o remédio.

    Camila tomou o suco e comeu algumas frutas praticamente de olhos fechados. Depois deitou de novo olhando pro teto. Parecia incomodada com alguma coisa.

Lorenzo: Camz, tá tudo bem? Você quer me perguntar alguma coisa?

Camila: É sobre o Joe, sei que ele é um idiota, me lembro de ontem – apertei minhas mãos em punho, queria ter estourado a cara daquele imbecil – Mas aconteceu alguma coisa antes pra você não gostar dele não é – ela se sentou na minha frente cruzando as pernas em forma de índio – Vocês parecem se odiar, ele faz de tudo pra te provocar.

Lorenzo: Ele realmente faz, e sim eu o odeio – sentei me escorando na cabeceira da cama – Bom Camz, vou te contar a história toda, por favor não me julgue, foi uma época da minha vida que eu não me orgulho.

                   Flash Black on

     Finalmente Ariana e Justin se entenderam. O loiro tomou coragem e pediu a ruivinha em namoro. Agora todos meus amigos estavam namorando, eu era o único solteiro. Alexia já tinha ido embora a um tempo. Eu estava ficando com Marie, uma garota do terceiro ano, nada sério.

Justin: Foi mal cara, mas vou levar a Ari em um jantar com a família dela – ele falou depois que o chamei para ir em uma festa.

    Todos os outros também estavam ocupados, ambos com seus companheiros. Não estava com raiva deles, entendia que eles não podiam ir, estava tudo bem, mas eu precisava sair e me divertir um pouco. Iria sozinho mesmo.

    Era na casa de Eric, o lateral do nosso time. Já tinha bebido um pouco, conversado com algumas pessoas. Me sentei sozinho perto da piscina, curtindo um pouco a música.

Joe: E aí, tudo bem cara – Joe, primo de Eric, se sentou do meu lado puxando conversa.

    Era parecia um cara legal, então trocamos algumas ideias, falamos sobre a escola, sobre o time, sobre as garotas que estudavam na nossa escola, e sobre as que estavam lá na festa. Depois de um tempo, ele mexeu no bolso da sua calça tirando de lá um cigarro e eu isqueiro. Pelo cheiro, não era um simples cigarro. Era maconha. Ele me ofereceu, tomado pela curiosidade e pela alta quantidade de álcool que havia ingerido, acabei aceitando.

                    Flash Black off

Lorenzo: E aquela não foi a única vez, Joe se aproximou ainda mais de mim, nos tornamos amigo, bom era isso que eu pensava. Ele até se mudou pra nossa escola. Passei a ir com ele para um monte de festas e sempre pagava pelas drogas que nós dois usávamos. Me afastei dos meus amigos, achava que era melhor assim, eles ficavam pegando no meu pé, resolvi me afastar, e cada vez mais Joe pegava meu dinheiro.

    Camila me olhava de uma forma estranha. Tive medo dela me rejeitar. Ela se levantou se afastando indo até a porta do closet se escorando lá e voltando a me olhar.

Camila: Lorenzo, você ainda... – ela começou a chorar.

Lorenzo: Não Camz – corri até ela tomando ela em meus braços – Não faço isso a muito tempo, eu estou limpo, você tem que acreditar em mim – pedi desesperado beijando seu rosto secando suas lágrimas – Por favor, Camz, acredita em mim amor.

Camila: Eu acredito em você Cariño – ela beijou meus lábios – Como você parou...

Lorenzo: Vou te contar o resto da história Camz...
    
                 Flash Black on

    Misturei um monte de bebidas com algumas drogas. Estava muito chapado. Meus pais tinham viajado, me deixaram responsável pelo gêmeos. Deixei eles sozinhos e sai com Joe. Cheguei m casa já passava das duas da manhã. Fui direto para meu quarto, estava com muito sono, com certeza ia matar aula outra vez.

    Assim que entrei no meu quarto, vi alguém deitado na minha cama, meus bonés espalhados pelo chão. Acendi a luz, pronto pra bater no invasor. Gritei e a pessoa se assustou, peguei ele pelos pés e joguei pra fora da minha cama.

Chris: Aí, desculpa Enzo... – ele se encolheu todo no chão.

    Foi aí que a ficha caiu, era meu irmão ali. O jeito que ele me olhou me quebrou por dentro. O que estava fazendo?

    Tentei me aproximar pra ver se tinha machucado e ele se afastou. Me aproximei mais uma vez o puxando para um abraço.

Lorenzo: Desculpa, por favor... – pedi já chorando junto com ele.

    Meu irmão ficou alguns dias estranho comigo. Evitava conversar ou me pedir alguma coisa. Eu comecei a me sentir a pior pessoa do mundo.

   Conversei com ele, contei o que estava fazendo, prometi a ele não usar mais nada e foi a condição pra ele me perdoar.

    Me afastei de Joe, me recusei a várias vezes a ir com ele para suas festinhas. Os dias foram passando e ele cada vez vinha atrás de mim querendo dinheiro. Como eu não dava mais, ele começou a ameaçar contar aos meus pais. Com medo de decepcionar meus velhos, dei o dinheiro da minha mesada toda pra ele. Mas não foi o suficiente, ele queria mais. Eu decidi então a contar toda a verdade para meus pais.

    Minha mãe ficou se culpando, dizendo que era porque ela não estava em casa. Foi difícil ver ela chorar daquela forma e pior ainda olhar para meu pai e ver em seus olhos como eles estava decepcionado comigo.
 
                  Flash Black off


Camila: Então ele foi embora?

Lorenzo: Não, ele ficou com muita raiva de mim por ter contado e ele pedido sua fonte de grana, tentou me bater, mas bom acabou apanhando. Sumiu da escola por algumas semanas, pensei que tudo ia voltar ao normal. Eu estava sem meu carro, parte do castigo, e com ainda ano estava conversando com nossos amigos, fui embora de ônibus. Antes de chegar no ponto fui surpreendi por um carro preto, fui jogado dentro dele, me amarraram e me vendaram. Roubaram minha carteira e me deixaram no meio de uma estrada abandonada. Só que antes Joe se vingou, me deu uma bela surra.

Camila: Meu Deus Lolo – me apertou em seus braços.

Lorenzo: Eu fui pro hospital, com um braço quebrado.

Camila: Ele tinha que está na cadeia Lolo.

Lorenzo: Não tinha provas suficientes pra conhecê-lo, Camz. Ele é um cara perigoso, essa volta não é coisa boa, ele tá tentando se aproximar de você pra me atingir. Eu tenho ciúmes de você, muito, confesso, mas com ele não é só isso, eu sei do que ele é capaz, então espero que você me entenda, é pra te proteger que eu quero que se afaste dele.

Camila: Pode deixar Lolo, eu fiz besteira de aceitar fazer o trabalho com ele, mas eu separei as atividades, não vou fazer nada junto com ele.

Lorenzo: Eu vou te ajudar, sei a matéria podemos fazer juntos.

    Conversamos mais um pouco, Camila estava mais calma e eu também. Minha mãe veio nos chamar mais uma vez.

Lorenzo: Tá tudo bem mesmo Camz? – perguntei olhando em seus olhos – Você entendeu a história certo? Não está, sei lá, assustada ou decepcionada com as coisas que te contei.

Camila: Eu confesso que fiquei um pouco assustada, você usando essas coisas, eu realmente não consigo imaginar, mas você superou, mostra o quão forte você é.

    Eu a puxei para um beijo amoroso. Como eu tinha sorte de ter aquela garota na minha vida. Meu amor por ela não cabia mais em mim.

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