Brigas

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              Pv Lorenzo Jauregui

    Se eu pudesse escolher teria ficado naquela casa de campo com Camila pra sempre. Mas como tudo que é bom dura pouco, tivemos que voltar pra nossas casas. Foi difícil dormir sem o calor do corpo dela sobre o meu. Dificil também foi ter acordado com uma ereção monstruosa depois de ter sonhado a noite inteira com ela. Era mais do que esperado, fiquei lembrando dos nossos momentos juntos. Minha latina era muito quente. Por Deus.

    O banho foi mais demorado, frio, mas não resolveu muita coisa. Eu tinha que me controlar, não podia ficar toda hora excitado me lembrando da Camz. O que ela ia pensar de mim? Ia pensar que eu era um tarado.

    Vesti minha roupa apresado, tinha que buscar minha pequena. O Mister Purpurina ainda estava em Londres com o namorado. Era engraçado, fiquei com tanto cíumes do Harry atoa, ele nem curtia garotas e ainda namorava. Nossa relação mudou um pouco, eu não tinha raiva dele, mas a implicância continuava. Não por não gostar dele, era, sei lá, era nosso jeito.

    Taylor não quis que eu a levasse porque iria passar na casa de uma das suas amigas para irem juntas. Chris quis ir com elas.

Camila: Bom dia Mi Cariño – minha princesa cheirosa entrou no meu carro já me enchendo de beijinhos – Como você tá príncipe?

Lorenzo: Bom dia Amor, eu tô bem, melhor agora com minha pequena.

Camila: Lolo, você pode deixar a Sofi na escolinha dela? – ela pediu – Shawn saiu mais cedo, não pode levar ela.

Lorenzo: Claro que sim, cadê minha princesinha?

Camila: Ela ainda tava tomando café, vou buscar ela – ela foi buscar a pequena que ficou feliz por saber que eu a levaria pra escola.

                     (...)

    Na escola estava tudo bem, se não fosse o fato de um encosto ter voltado das profundezas pra me assombrar.

    Ele tinha sumido durante o ano passado todo, agora estava de volta, cheio de marra como sempre. Não foi surpresa nenhuma vê-lo ao lado da tropa do Brad. Tudo que eu precisava, todos os babacas reunidos.

Dinah: Você viu quem voltou? – ela veio até nossa mesa com suas mãos em punho.

Justin: O idiota da Joe voltou, eu quero muito bater nele de novo – meu amigo se jogou do meu lado.

    Já na hora do intervalo. Camila tinha ficado pra trás conversando com Ally e Ariana. Elas deviam estar conversando sobre nosso final de semana, dava pra imaginar qual era o assunto por causa das bochechas coradas de Camila.

    Justin cedeu o seu lugar ao meu lado para minha namorada, e foi se sentar ao lado da sua.

Lorenzo: Toma amor, já peguei pra você – a entreguei seu lanche que eu havia comprado na cantina.
Camila: Obrigada mozinho – me agradeceu com um selinho.

    Vero estava se aproximando de nós abraçando Lucy, quando viu Joe parou no lugar e me olhou preocupada. Ela se sentou ainda me olhando. Aquele garoto me trazia lembranças nada agradáveis.

    Tentei disfarçar meu desconforto, na verdade não precisei muito, ter Camila ao meu lado me fazia esquecer de tudo.

    Eu tinha treino depois da aula. Pedi que Veronica levasse Camila pra casa, mas ela não quis ir, quis ficar e assistir meu treino. Eu adorei, ver minha garota ali me vendo treinar. O que eu não gostei foi ver a forma que Liam encarava minha latina.

Liam: Latina gostosa, essa namoradinha do Jauregui – ele falava no vestiário.

    Eu estava a duas cabines da onde ele estava, ele não tinha me visto. Quando ouvi falar daquela forma sobre Camila, meu sangue ferveu.

Brad: Aquele idiota só pega as melhores.

Liam: Essa é mais gostosa com certeza. Eu vou pegar ela pra mim, cara, vou provar pra ele que posso fuder ela melhor que ele, vou gravar e jogar na internet – ele falou rindo.

    Sai do vestiário, já tinha acabado de me trocar. Não esperei nada, já fui logo acertando um belo soco na cara daquele idiota. Nem deu tempo pra ele reagir já acertei outro. Brad veio por trás dando um chute nas minhas pernas que cederam um pouco por eu estar distraído. Me virei pra ele e fui surpreendido por um soco de Liam.

Ian: Parem com isso, agora – ele ouviu a confusão e veio ver o que acontecia – Que isso? Querem ser expulsos do time?

Brad: O idiota do Jauregui que começou.

Lorenzo: Cala boca, meu assunto não era com você.

Ian: Não perguntei quem começou, não interessa – ele falou sério – Sumam da minha frente, vão pra casa, se eu ficar sabendo de mais alguma briga de vocês, estão fora.

    Não esperei ele mandar mais uma vez, peguei minha mochila e fui até a arquibancada onde Camila me esperava.

Camila: Você demorou Lolo – ela estava sorrindo, mas seu sorriso se desfez assim que ela me olhou de perto – O que é isso no seu rosto Lorenzo?

Lorenzo: Não foi nada Camz, agora vamos – peguei sua mão para irmos pra casa.

Camila: Lorenzo...

Lorenzo: Camila, por favor, vamos embora, eu te explico tudo quando chegarmos na minha casa.

    O caminho foi silencioso, ela não voltou a me perguntar mais nada. Não queria dizer a ela porque tinha brigado, não queria que ela pensasse que eu era ciumento a ponto de sair no soco. Mas eu não mentiria pra ela, contaria a verdade. A verdade sempre seria nossa opção em nosso relacionamento.

Clara: Eu quero uma explicação detalhada pra esse machucado no seu rosto Michael – minha mãe estava irritada, ela já logo me viu na entrada e meu rosto um pouco inchado não passou despercebido.

Camila: Eu também estou esperando uma explicação – ela cruzou os braços me encarando.

Taylor: Dessa vez o estrago foi menor – minha irmã estava assistindo TV.

Lorenzo: Mãe, eu já volto pra conversar com a senhora, tudo bem, só preciso de um banho e tomar um remédio – deixei um beijo em seu rosto e subi pra meu quarto sendo acompanhado por Camila.

    Maria me deu um remédio pra dor de cabeça.

    Levei Camila pra meu quarto, tirei meus sapatos, minha camiseta, minha calça ficando só de cueca.

    Camila fez a mesma coisa, tirando suas roupas, ficando apenas de sutian e calcinha se deitando ao meu lado.

Lorenzo: Desse jeito eu não vou resistir – a puxei para cima de mim.

Camila: Nada disso, você vai me explicar quem fez isso e o porque – falou tocando meu rosto e se ajeitando em cima de mim.

    Levei minha mão até sua bunda apertando. Eu estava duro já. Assim que a vi se despindo fiquei animado.

Camila: É sério Lorenzo, o que aconteceu? – perguntou segurando minha mão.

Lorenzo: Antes de mais nada, promete não me bater ou brigar comigo por favor – ela juntou as sobrancelhas já pronta pra argumentar – Camila por favor amorzinho, promete.

Camila: Tudo bem Lorenzo.

Lorenzo: Eu ouvi o idiota do Liam falando coisas absurdas sobre você, ele falou coisas vulgares Camila, falava de um jeito desrespeitoso, não podia deixar ele te insultar daquela forma.

Camila: Lorenzo, você... Não acredito que você estava brigando por minha causa.

Lorenzo: Camila, eu não podia deixar ele falar daquela forma, não tenho sangue de barata.

Camila: Você não pode sair por aí brigando, socando alguém, porque falou alguma coisa sobre mim – se levantou andando de um lado pra outro apertando os cabelos.

Lorenzo: Eu tenho que te defender, porra, você é minha namorada, eles não podem falar daquela forma e eu ficar calado – estava ficando irritado também.

Camila: Violência não resolve nada, Lorenzo – ela se sentou na cama pegando sua roupa.

Lorenzo: Espera, você vai embora? – perguntei indo em sua direção me sentando ao seu lado – Camz, não vai, caramba, fica comigo, eu preciso de você, cuida de mim – pedi manhoso deitando em seu colo – Cuida de mim amorzinho.

Camila: Você não está merecendo – ela jogou sua blusa no chão de novo – Lorenzo, você precisa me prometer não fazer mais isso, não vai ficar brincando com os outros...

Lorenzo: Não posso te prometer, se for pra te proteger – ela fez menção em se levantar – Vamos esquecer isso por favor, só hoje, me da carinho Camz – peguei sua mão e levei em meus cabelos.

    Camila ficou por uns instantes com a sua mão parada, mas depois cedeu. Alison meus cabelos puxando um pouco, ela já tinha reclamado que estava um pouco grande. Ela e dona Clara implicavam comigo praticamente por as mesmas coisas. Tanto reclamaram do meu alargador que eu tive que tirar, porque estava inflamada. E exatamente nessa orelha que ela estava fazendo carinho. Me preparei para um futuro aperto ali, mas não veio. Fechei meus olhos já quase dormindo.

Camila: Levanta – ela bateu em minha cabeça de leve.

    Obedeci com um bico nos lábios, estava tão gostoso. Fiquei de braços cruzados. Camila se deitou em minha cama, se ajeitando nos travesseiros. Continuei ali parado olhando pra ela. Seu sorriso era tão lindo. Porra, como eu amava aquela mulher.

Camila: Vem cá, deita aqui – abriu os braços. Não demorou nem meio segundo eu já estava me jogando na cama ao seu lado – Meu bebezão – me apertou em seus braços – Meu neném precisa de mim pra cuidar dele é – perguntou fazendo uma vozinha de bebê.

Lorenzo: Preciso sim – entrei na brincadeira – E o neném quer mamar um pouquinho – eu enfiei meu nariz no meio dos seus seios.

Camila: Lolo – ela puxou meu cabelo – Você é tão safado.

Lorenzo: Sou o seu safado – apertei seu seio direito – Deixa eu mamar um pouquinho nesses peitos gostosos – ela corou de leve – Deixa mozinho, por favor?

     Camila se soltava quando estávamos em quatro paredes, eu adorava isso. Minha namorada era fofa, linda e safada.

Camila: Você trancou a porta? – perguntou abaixando a alça do seu sutiã. Comemorei internamente, assentindo.

    Lambi seu seio antes de abocanha-lo, chupando seu mamilo com um pouco de força. Realmente parecia um bebê faminto. A melhor coisa era ver a cara de prazer da minha latina. Camila se contorcia enquanto eu mordiscava seu mamilo rígido.

    Eu estava muito duro, precisava de mais. Desci minha boca até seu abdômen, ela se contorceu abrindo os olhos.

Camila: Lolo, não, sua mãe e sua irmã estão em casa – ela puxou meus cabelos.

Lorenzo: Ah Camz, isso não é problema, o quarto tem isolamento – beijei seu clitóris por cima da calcinha – Deixa eu te amar hum, bem gostosinho?

Camila: Lolo – ela me puxou de novo, subi em cima dela colando nossos lábios.

    Minhas mãos subiam e desciam pela lateral de seu corpo, apertando de leve. Camila gemia e sussurrava coisas sem nexo. Fui descendo meus beijos e mordidas até sua intimidade, que por sinal estava encharcada.

Lorenzo: Porra, gostosa, tá molhadinha – falei baixo tirando sua calcinha, não demorei nem um segundo pra cair de boca nela.

    Eu a chupava com vontade, ela agarrou meus cabelos gemendo alto quando dei uma mordidinha em seu clitóris.

Camila: Ah Carvalho amor – gemeu revirando os olhos – Chu.. chupa assim, aí, ah isso Lorenzo.

    A penetrei com um dedo e ela gritou abrindo mais suas pernas. Deus, que visão, ela abertinha pra mim. Ah aquilo tudo era só meu, ela toda só minha. Parei de chupa-la para observa-la. Camila abriu os olhos me encarando um pouco irritada. Ri da cara que ela fez antes de voltar a sugar seu clitóris pra dentro da minha boca ainda estocando com meus dedos. Graças a Deus tínhamos isolamento acústico nos quartos, se não minha mãe já tinha vindo reclamar.

    Camila gemia escandalosamente, sua pernas começaram a se fechar com meu rosto e seu corpo a tremer. Ela intensificou as puxadas em meu cabelo. Não demorou meu a gozar gostosamente em minha boca.

    Ela estava ofegante e sorria aliviada. Minha namorada ficava muito sexy depois de um orgasmo, seus lábios ficavam vermelhos de tanto ela morder pra tentar abafar os gritos e o rosto corado.

    Enquanto ela se recuperava, eu fui até a gaveta da cômoda para pegar uma camisinha. Eu coloquei rapidamente, me sentei na cama me escorando na cabeceira. Camila veio engatinhando até mim, arranhando minhas coxas até chegar em meu membro. Me masturbou um pouco antes de sentar em meu colo.

Lorenzo: Me coloca dentro gostosa – pedi apertando seus seios.

    Camila segurou meu membro pela base, se levantou um pouco e foi descendo lentamente por todo meu comprimento. Coloquei minhas mãos em sua cintura ajudando ela se sentar. Esperei um pouco ela se acostumar encarando o ponto em que ligava nossos corpos. Sua bocetinha apertada engolindo todo meu pau. Quando ela acostumou começou a subir e descer devagar. Aos poucos ela foi aumentando a velocidade e fui ajudando, até um ponto que eu não consegui mais me segurar, apoiei meus pés no colchão, abracei seu corpo e comecei a estocar pra cima. Ela gemeu mais alto e suas unhas cravaram em minhas costas.

Camila: Ah, amor – ela mordeu meu ombro tentando abafar seu gemido quando eu encontrei seu ponto espinhoso.

Lorenzo: Não segura não, geme alto pra mim gostosa – pedi dando um tapa estalado em sua bunda. Esse foi o estopim pra ela, gozou me apertando tanto que eu também não resisti e acabei gozando também.

     Assim que nos recuperamos, ajudei ela com o banho. Minhas costas arderam muito, mas não reclamei.

    Minha mãe não me deixou escapar, tive que explicar sobre o machucado em meu rosto. Levei outro sermão sobre não resolver nada com violência.

Taylor: Ele mordeu seu ombro e arranhou suas costas também? – minha irmã perguntou segurando o riso.

    Merda, eu não devia ter descido sem camisa. Camila estava mais vermelha que o vestido que ela usava. Minha mãe me olhou curiosa e depois que entendeu o que tinha acontecido, riu negando com a cabeça.

Lorenzo: Não, isso foi uma gatinha linda que amolou suas presas e garras em mim – brinquei recebendo um tapa e um olhar mortal da minha latina.

    Chris chegou acompanhado por um garoto da sua escola, Billy, eu não tinha nada contra o moleque, mas já estava quase partindo pra cima dele. Por quê? Simplesmente o cara não parava de secar minha tigresa. O pior que ele nem disfarçava. Toda vez que Camila levantava pra ajudar minha mãe e Maria com alguma coisa na cozinha, ele ficava secando a bunda dela na maior cara dura.

    Camila não percebia nada, eu já tinha chamado ela várias vezes pra voltar para o quarto, mas ela disse que estava ajudando minha mãe com um doce que elas estavam fazendo.

    Eu podia até entender o garoto, Camila era uma garota muito linda, seu corpo perfeito, mas tudo tinha limite. Observar a beleza de uma mulher é uma coisa, agora olhar com malícia da forma que ele estava fazendo, ainda mais na minha frente, sabendo que eu era seu namorado, era demais.

    Fechei minha mão em punho quando Camila se levantou do sofá mais uma vez indo até a cozinha, depois que minha mãe a chamou. O garoto simplesmente acompanhou Camila com os olhos com os mesmos grudados em sua bunda, mas o que foi a gota d’água, foi ele apertar seu palitinho de dente, que ele chamava de pau.

    Eu já estava pronto para me levantar e estourar a cara daquele babaca, nem pensei que isso provocaria uma discussão gigante lá em casa e Chris com certeza ficaria chateado comigo por agredir seu amigo, mas eu estava pouco me fodendo pra isso. Iria mostrar pra aquele moleque, que nem cabelo no saco devia ter, que deveria respeitar uma mulher, principalmente respeitar a minha mulher.

    A distância era pouca, já que estávamos a poucos metros de distância. Ele estava sentado no sofá logo na minha frente.

Chris: Vem Billy, terminar logo esse trabalho – Meu irmão se levantou antes que eu fizesse alguma coisa – Vamos terminar lá na varanda.

    Chris me conhecia o bastante pra saber que eu estava prestes a explodir. Então ele tomou partido antes que eu fizesse alguma besteira.

Billy: Ah não vou espera o doce que a Mila foi fazer – ele falou se esparramado no sofá.

Lorenzo: O doce que Camila está fazendo não é pra você, vaza logo daqui antes que eu perca o restinho de paciência que eu tô com ela e quebre sua cara no meio por ficar encarando minha mulher, seu moleque – eu falei ainda tentando manter a calma, que já estava indo pra pura que pariu.

Billy: Então, fala pra ela parar de me da condição – pronto, ele queria morrer.

Chris: Ficou maluco, idiota, respeita meu irmão e minha cunhada – Meu irmão falou se colocando em minha frente, já que eu tinha me levantado para socar aquele merdinha – Vai embora, eu termino o trabalho sozinho e você faz sua parte sozinho.

Billy: Mas, Chris, foi mal cara, então deixa isso pra lá, vamos...

Chris: É sério cara, vai embora, depois você reflete a bobeira que falou e pede desculpas pro meu irmão – Meu irmão falou firme.

Billy: Tudo bem então, sabia que fazer amizade com o tiquinho de lerda, ia da nisso – ele se levantou indo embora – Vai se arrepender por isso.

Lorenzo: Eu te arrependo seu otário – ameaçar meu irmão na minha frente era demais.

    Não ia sobrar nada daquele idiota que se achava só porque parecia ser mais velho. Ele era mais alto do que meu irmão que era alto pra idade dele, com apenas 10 centímetros de diferença de mim. Mas, eu ainda era mais alto e mais forte. Talvez foi por isso que ele saiu correndo, pegando sua mochila indo embora tropeçando no tapete.

Lorenzo: Covarde – gritei, quando ele corria pelo gramado – Chris – me virei para meu irmão, eu me senti um pouco culpado por estragar a amizade do meu irmão por causa de ciúmes, mas ele devia entender meus motivos e eu os tinha.

Chris: Não Enzo, tudo bem – ele veio pra perto de mim – Desculpa por isso, Billy é um babaca, não respeita ninguém não devia ter trazido ele aqui em casa – ele explicou – Tirei ele no sorteio pra fazer o trabalho.

Lorenzo: Fiquei com medo de você ficar com raiva de mim por isso...

Chris: Não Enzo, eu percebi a forma que ele tava olhando a Mila, eu me surpreendi com você por ter se segurando por tanto tempo – ele deu um soco de leve no meu braço.

Lorenzo: Eu tentei me segurar ao máximo – eu o abracei atrapalhando seu cabelo – Se ele fizer qualquer coisa com você, me avisa, não vai sobrar nenhum selinho daquele bigodinho dele.

    Eu tinha orgulho do meu irmão. Meu pequeno grande homem, que já não estava tão pequeno assim, era tão compreensivo e educado.

    Quando ele e Taylor começaram a entrar na fase da adolescência eu já estava me preparando pra chatices e rebeldias, mas isso não aconteceu, os dois eram maduros e muito inteligentes. Acho que isso se devia à nossa criação, a forma que fomos educados e amados por nossos pais.

    Muitas vezes fomos julgados antes das pessoas realmente nos conhecer. Só porque tínhamos dinheiro achavam que éramos metidos e esnobes. Mas isso nunca fez parte de nós, apesar de está sempre trabalhando e em viagens, meus velhos davam um jeito e nunca nos deixava em segundo plano. Sempre estavam presentes em apresentações escolares, reuniões. 

Clara: Oh que coisa mais linda, meus dois príncipes juntinhos, que amor – minha mãe surgiu na sala acompanhada por Camila que nos olhava curiosa – Posso saber o motivo de tanto carinho?

Chris: O pequeno urso tava carente – Meu irmão brincou me afastando com um leve empurrão.

Clara: Aí quanto amor – ela nos olhou sorrindo depois parando olhando pela sala – Cadê o seu amigo Chris?

Chris: Billy não é meu amigo mãe m, ele só veio fazer o trabalho, mas teve que ir embora – falou sem qualquer emoção – Bora comer esse doce, tô cheio de fome – ele abraçou minha mãe indo até minha mãe, os dois foram até a cozinha.

    Camila veio até mim ficando na ponta do pé pra me dar um selinho. Passou a ponta de seus dedos em meu rosto. Ela sabia que alguma coisa estava acontecendo e pelo que conhecia dela, não deixaria passar.

    Não foi surpresa nenhuma que o tal doce fosse de banana. Por isso minha formiguinha estava indo toda hora na cozinha. Ela adorava banana, dona Clara estava tentando agradar a nora. E conseguiu. Camila comeu o doce quase todo sozinha. O que gerou muitas piadas.

Perfect ChangeWhere stories live. Discover now