Capítulo não revisado! Tenham uma boa leitura.Estava descendo as escadas para tomar o meu café mas quando eu vi Adônis lá, voltei para o meu quarto.
Eu queria evitar qualquer contato com ele. Era o que eu estava fazendo depois daquele dia, todos os dias eu o evitava.Eu estava faminta mas não iria lá, a fome eu conseguiria aguentar. Agora, aquele homem, não, eu não quero ve-lo nem pintando de ouro.
Já fazia uns dias desde aquele evento horrível. Que meio mais mesquinho eu fui me meter.Me sentei numa das cadeiras da varanda do meu quarto e esperei que as horas passassem, até Adônis sair dessa casa.
Fiquei reparando o vento, como dizia meu falecido avô, quando ouvi alguém entrando no quarto. Como sempre, devia ser Alyssa, ela passou a trazer as minhas refeições no meu quarto.
—Obrigada Alyssa — agradeci da varanda. Ela não respondeu nada.
Após alguns minutos senti que ela estava do meu lado.
— O que foi, Aly...— encarei a pessoa do meu lado.
Adônis!
O olhei espantada mas revirei os olhos em seguida suspirando impacientemente.
Ele ficou quieto sem dizer uma palavra.
Paciência!
— O que é que você quer? — perguntei rudmente.
— Por que está se isolando aqui dentro? — sua voz saiu um pouco raivosa.
— Não estou fazendo isso! — afirmei.
— Não? E por que não sai mais desse quarto? — perguntou impaciente.
Ah, por favor! Sonso.
— Por sua causa — respondi irritada e me levantei — Você é um grande merda, Adônis ! — o encarei sem medo algum.
Ele me olhou de forma enigmática.— Olha a boca, Cata...
— Olha nada! Você é um ser horrível. Eu não quero mais estar no mesmo ambiente que o seu, e eu sei que essa também é a sua vontade. Então para de hipocrisia e me deixa sozinha — o interrompi sem nenhum pingo de paciência.
Fui sair de perto dele mas o mesmo me segurou pelo braço.— Está com raiva de mim? Não foi você quem disse que sentia a minha falta? — esbanjou um sorriso. E eu me senti a mulher mais estúpida do mundo.
— Me solta, Adônis! — tentei me afastar mas foi uma tentativa falha.
Suspirei frustada.— Está assim por causa daquela noite? O que eu tenho haver com isso?
Mas era um cínico mesmo.
— Você não falou nada com elas, enquanto me descriminavam. Ficou quieto, mas o que eu podia esperar de você a não ser tudo de ruim? Não venha com sua hipocrisia para o meu lado — tentei, sem sucesso, sair novamente — Caramba Adônis! Me solta.
— Você não sabe como as coisas realmente aconteceram.
— Eu sei porque eu vi! — o respondi e ele suspirou irritado.
— Catarina, eu não vou explicar nada para você. Acredite no que quiser, não vou perder o meu tempo — ele estava tão impaciente quanto eu.
— Então veio aqui perder o seu tempo comigo por que? — o encarei e ele me soltou — Ah, Adônis não venha fazer papel de bom moço agora. Eu já entendi que você me odeia de todas as formas, não me suporta então por favor, me deixa em paz — disse a ele, que me encarava sem esboçar nenhuma emoção.
— O que te leva a crer que eu te odeio?
Dei uma risada sem emoção.
— Sério? Não se faça de...
— Se eu te odiasse você não estaria mais entre nós — disse friamente, dando lugar a uma feição sombria que querendo ou não me fez arrepiar.
Isso automaticamente me fez lembrar do vídeo que eu havia assistido.
Eu não devo questiona-lo. O encarei e ele me encarava, em silêncio. Talvez estivesse cogitando a idéia de dar um sumiço na minha probre pessoa.— Eu.. estava — gaguejei um pouco — Lá no seu escritório estudando e.. — ele suspirou impacientemente.
— Diga logo!
— Eu vi um vídeo perturbador e eu...
— Você não devia! — seu olhar era assustador.
— Eu sei é que.. eu...
— A sua curiosidade, Catarina pode ter levar ao seu fim — ele passou por mim para sair do quarto mas eu o segurei.
— Espera, Adônis — ele se virou para me encarar e naquele momento eu já não estava tão irritada, seus olhos estavam sem vida — Foi... por causa daquele vídeo que você ficou daquele jeito? — ele me olhou de cima a baixo.
— O que faz você pensar isso? — sua pergunta saiu impaciente.
O que fazia? Bom, eu estava ligando alguns pontos, não sabia de tudo exatamente. Na verdade eu não sabia de nada mas algo em mim gritava que aquele vídeo era o motivo de Adônis ter ficado tão descontrolado.
Também eu não podia dizer que andava mexendo no que não devia.—Algo me diz que foi realmente isso — ele suspirou se virando para sair novamente, agora eu sabia que estava certa — Adônis espera — entrei na sua frente.
— Catarina, a minha cota de paciência com você hoje já se esgotou — ele me olhou.
— Eu sinto muito, seja lá o que tenha acontecido — fui sincera e os seus olhos encontraram os meus.
Talvez seja uma má idéia mas...
Eu o abracei. Abraço que não foi retribuído mas ele não me afastou. O apertei em meus braços sentido o calor do seu corpo.
Ok, já deu!
Limpei a garganta me afastando dele que me encarava com um brilho estranho no olhar.
Lhe lancei um sorriso e obviamente não foi correspondido.E dentro de mim a vontade de beija-lo estava tão ardente quanto fogo.
Eu quero muito sentir os seus lábios outra vez.
— Adônis — me aproximei do mesmo, seus olhos grudados em mim como se me avaliasse — Talvez seja atrevimento meu mas — muito próxima a ele, eu levei as minhas mãos no seu peitoral, um tanto temerosa mas ansiosa — Eu quero muito te beijar agora.
Sem esperar qualquer resposta eu colei os meus lábios nos dele. Para minha surpresa, ele retribuiu o meu beijo me apertando em seu corpo com a sua mão na minha cintura, o beijo continuava quente, o meu corpo estava sedento por seu toque. Eu o queria muito. Minha mão puxava alguns dos seus fios enquanto a outra passeava pelo o seu peitoral. Ele deu uma mordida no lábio inferior que me fez gemer o que fez ele parar o beijo imediatamente. Quase chorei.
Tava tão bom.— Catarina, você não vai querer se afundar nisso — ele se afastou — E não se isole nesse quarto!
Saiu de uma vez por todas me deixando sozinho e morta de vontade.
Queria tanto
Mas o que ele quis dizer com o "se afundar nisso"?
O homem é um verdadeiro mistério. Talvez eu pudesse desvenda-lo. Talvez...
Toquei os meus lábios com os dedos e sorri me lembrando do beijo. E eu estava começando a ficar viciada nisso.Oi! Gostaram?
Votem e comentem
Bjs
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Meu Querido Monstro ( Andamento)
RomanceEstá história é totalmente fictícia! Tudo que Adônis queria era ver a ruína de seu pai, Klaus, poder tomar a herança que o mesmo almejava. Adônis iria fazer de tudo para conquistar esse objetivo e não iria permitir que ninguém entrasse em seu camin...