Começando essa mini maratona. Capítulo não revisado, tenham uma boa leitura.
De banho tomado, procurei qualquer vestido para usar. Olhei no relógio e faltavam apenas dez minutos. Sim, eu enrolei demais pra tomar e no banho e agora eu tinha que finalizar o meu cabelo do jeito mais rápido o possível.
Enquanto pegava um punhado de creme e aplicava no cabelo já desembaraçado, eu me perguntava o motivo de repentinamente ele querer sair comigo.
Lógico que eu sabia que seria pra algo muito importante.
Mas o que seria?
Alguns minutos passaram e me arrisquei a usar o secador no cabelo. Eu sabia que daqui a pouco ele estaria impaciente na porta.Mas também, ninguém chama ninguém pra sair encima da hora.
Ouvi batidas impacientes na porta e eu busquei o meu celular para ver que horas eram.
20:01
Revirei os olhos.
Deixei o cabelo mais molhado que seco e procurei um gloss para minha boca.As batidas voltaram a ser ouvidas por mim
Finalizado tudo, não do jeito que queria, eu abri a porta do quarto e o vi impaciente. Me avaliou com os olhos lentamente.
— Eu já tô pronta — ele não me disse nada, apenas segurou em meu braço me levando até o elevador.
Dentro daquela caixa de metal me encarei no espelho e comecei ajeitar um pouco mais o meu cabelo, assim que consegui deixar mais ou menos do jeito mais agradável, parei. Vi ele me encarando através do espelho.
— Para onde vamos?— o perguntei as portas se abriram.
— iremos jantar — respondeu entrelaçando nossos braços enquanto caminhavamos pelo hall.
Entramos no carro e ele falou algo na língua daqui e eu apenas fiquei ouvindo. Ele voltou para o meu lado e por mais que eu não o conhecesse por completo, parecia que ele estava nervoso o que automaticamente só me fez ficar nervosa também. Já imaginado o pior.
[...]
O caminho inteiro ele estava calado mas com uma inquietação um tanto contida. Assim que chegamos já pude perceber de cara que o lugar era muito chique mas assim que entramos fiquei encantada.
Era uma lugar muito bonito e delicado parecia até ser de filme.
O garçon boa guiou até a nossa mesa, que era só ar livre mais afastada e nos dava uma visão perfeita da noite em Roma .
Eu diria que o ambiente era até um tanto romântico, se fosse em outras circunstâncias...Nós sentamos, um de frente para o outro.
O climão estava lá, observei o lugar aquela paisagem transbordava alegria.
— Catarina — ele me chamou — Escolha o seu pedido.
Peguei o cardápio e o encarei.
— Me sugere algo? Até por que eu não faço a mínima do que está escrito aqui — seus lábios se curvaram num quase sorriso.
— Sei de algo que irá gostar — afirmou chamando o garçon que assim que saiu voltou dois minutos depois com uma bebida e nos serviu.
Levei o líquido à boca e me impressionei com o sabor adocicado.
— Você imagina o porquê de você está aqui? — ele me encarou.
— Algo ruim eu suponho — o respondi.
— Talvez — respondeu e bebeu um pouco — Antes de começar, eu preciso que você entenda algo. Eu não sou um homem de joguinhos, quando eu quero, eu faço acontecer. Eu não passo vontade — ele disse e agora fiquei totalmente confusa.
— O que é que você quer dizer com isso Adônis? — meu coração já tinha perdido uma batida.
— Eu quero você pra mim — disse sério.
Eu engasguei com a minha própria saliva.
Como é? Eu ouvi direito?— Eu não entendi...
— Eu quero que você seja somente minha! — o brilho estranho que emanava do seu olhar parecia me queimar.
— Mas eu ando sendo sua desde o início do contrato ué — argumentei nervosa demais.
— Επιπλέον (além disso) — disse ele, quando o garçon chegou nos servindo.
Fiquei calada, eu não tava acreditando que ele tava me falando essas coisas.
— Você...
— Coma — me interrompeu — Conversaremos depois — assenti ainda desacreditada.
Comecei a degustar da minha comida que por sinal era maravilhosa, ele realmente escolheu bem. Em nenhum momento o encarei eu tava tentando digeri o que tava rolando aqui.
Meu Deus.
Minutos passaram e terminamos de comer em silêncio, ansiedade veio a mil assim que ele se levantou e estendeu a mão para mim.
Nós fomos a um outro ponto de onde estávamos onde dava pra ver tudo um pouco mais bonito se possível.
De relance o vi me encarar.
— Quando digo que quero você, eu digo que vai muito mais além desse contrato.
— Mas por que você quer isso agora... Até então que eu me lembre você não me suporta — comentei sem olha-lo.
Que tipo de brincadeira ele estava fazendo comigo.
— E você já se perguntou o por quê de eu não lhe suportar? — o olhei.
— Várias vezes, eu nunca lhe fiz mal algum — o respondi.
Sua expressão continuava sendo pra mim indecifrável.— Muito pelo contrário, você me faz bem — afirmou e eu arregalei os olhos.
— Se faço então por que desde sempre me tratava daquele jeito? — o questionei um tanto chateada.
Dessa vez ele me olhou por longos segundos até abrir a boca.
— Você me invadiu, e eu não gostei disso até que isso se tornasse quase que incontrolável — se aproximou — Ai então, eu comecei a deseja-la como nunca desejei alguém — tocou o meu rosto — a vontade de lhe tocar era sufocante, o seu rosto começava a ser constante em meus pensamentos e por fim, Catarina — ele tava com a sua outra mão em minha cintura e abaixou o seu rosto até o meu pescoço — Você por inteira, tem se tornando alguém importante pra mim — ali ele me deu um cheiro que me fez arrepiar.
Isso só poderia ser um sonho né? Uma brincadeira?
— Você está brincando comigo, Adônis — me afastei.
— Não sou homem para isso, não viria lhe falar tudo isso se realmente fosse verdade Catarina, acredite em mim se quiser — ele estava parado.
— Então você quer tentar algo real comigo? — perguntei temerosa.
— Isso — respondeu somente.
Não dá pra acreditar. Sorri e o abracei. Agora era oficial, não tinha pra onde fugir desse sentido. Eu estava apaixonada por ele.
Seus braços me apertaram e ficamos daquele jeito por alguns minutos. Até que ele me afastou bem pouco e me beijou.
Um beijo diferente com uma aura especial. Talvez eu estivesse viajando. Mas agora eu estava decidida a me envolver por completo nisso.
Espero que tenham gostado.
Votem e comentem ♥️
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Meu Querido Monstro ( Andamento)
RomanceEstá história é totalmente fictícia! Tudo que Adônis queria era ver a ruína de seu pai, Klaus, poder tomar a herança que o mesmo almejava. Adônis iria fazer de tudo para conquistar esse objetivo e não iria permitir que ninguém entrasse em seu camin...