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Capítulo não revisado, tenham uma boa leitura.

Alguns dias se passaram de forma arrastada. Eu havia voltado a trabalhar com Pietra porém, há dois dias ela havia viajado e me dispensou por alguns dias até que a mesma voltasse.

Durante esses dias eu conversei com Vitória, e ela super me entendeu quando falei que ele era o irmão daquela maluca da Zoé.  Ela me falou que não estava se envolvendo muito com o Elliot e que era apenas algo de momento. Além disso me garantiu que ficaria esperta. Só conversar com ela eu não revelei toda a história, só contei o suficiente para ela ficar ligada, nada mais que isso.

Eu estava mais sucegada em relação a isso.

Olhei o relógio no meu pulso e notei que faltava pouco para seis da tarde.
Nesse exata momento, eu estava sentada observando o mar. Esse restaurante era muito agradável justamente por causa dessa vista.

Observei o garson servia o meu pedido.

Esses últimos dias tem sido muito... Não sei explicar, talvez confuso. Algumas coisas estavam me sufocando e a principal delas era o Adônis. Eu juro mas eu juro por minha vida  que quando tudo isso começou o que eu sentia por ele era uma forte atração. O que eu acho super normal afinal, quem não se sentiria extremamente atraída por um homem daqueles? Mas.. ultimamente as coisas têm se diferenciado, não sei explicar mas é algo que não consigo assimilar. É forte cada batida do meu coração quando ele está por perto. Mas eu não devo sentir nada por ele, seria minha ruína.

Adônis é inalcançável, impenetrável, impossível! Eu amo os nossos momentos, ele está se mostrando um tanto mais gentil e atencioso bom... Do jeito dele.

E é isso que tá me fazendo ficar tão confusa em relação aos meus sentimentos. Eu não sei o que devo fazer, se devo me permitir sentir ou engolir tudo até o meu túmulo.

Fitei o meu suco antes de bebe-lo.

Pior que... Esse tipo de sentimento é algo que está fora do meu controle.
Seria muito fácil se eu não o visse todos os dias e se eu estivesse distante.

[...]

Assim que pisei o pé dentro do casarão, fui abordada por uma Laís muito eufórica.

— O que aconteceu pra você ficar assim? — não evitei sorri diante dela.

— Cat, vamos viajar. O Adônis não te contou? — ela me arrastava pelas escadas — Vamos! Eu te ajudo a arrumar suas coisas.

Como é?
Me soltei dela.

— Espera aí, Laís eu não tô sabendo de nada — ela revirou os olhos.

— O Adônis ainda não te avisou — roubou uma trufa da caixinha que eu estava trazendo em mãos. Lhe dei um leve tapa.

— Não lhe dei nada — brinquei.

— Enfim, vamos ter que ir com o Adônis por quê não podemos ficar sem ele.

Foi a minha vez de revirar os olhos.

— Correção, você não pode, eu sim! — lhe dei as costas e continuei seguindo o meu caminho, ouvindo os seus passos atrás de mim.

— O que aconteceu? Vocês brigaram? — bufei irritada.

— Olha, Laís, não me leva a mal eu quero ficar um pouco sozinha tá bom — abri a porta do meu quarto e a encarei — Depois conversamos ok — fechei a porta com delicadeza e me joguei na cama com minha caixinha de trufas.

Fitei o teto enquanto criava coragem para ir tomar um banho, eu começava a sentir minha cabeça latejar de dor.

Ótimo! Meu bom humor pedi isso!

Mastiguei  uma trufa pra ver se o meu estresse passava.

Fui ao banheiro e coloquei a banheira para encher, era disso que eu precisava. Quando estava cheia, eu me despi e me enfiei lá.

Pensei em que lugar Adônis iria dessa vez. Se iria demorar muito como da última vez, seria bom não vê-lo por alguns dias assim eu enfiava na minha mente que ele não deve ser tão importante e...

Tô fazendo de novo!

— Argh! — eu não devo!

Tuda essa confusão só estava me deixando ainda mais irritada.

Após o meu banho fui procurar algo leve para me vestir mas parei no caminho ao ouvir batidas na porta. Enrolada numa toalha fui dizer a Laís que ainda não queria conversar mas fiquei surpresa ao ver o motivo de toda essa confusão em mim.

Adônis, eu até estranhei porque ele nunca bate na porta.
Segui seus olhos me encararem de cima a baixo.

Limpei a garganta.

— O que você quer? — o meu tom saiu muito grosso e mal educado.

Ele arqueou uma das sombrancelhas e ensaiou um sorriso, passando por mim e invadindo o meu quarto.

— O que aconteceu minha doce cat? — ele me encarou sarcástico. E eu respirei fundo.

— Não aconteceu nada. Você pode me dar licença? Comi ver eu quero me trocar — permaneci com a porta aberta.

Então Adônis adotou sua postura séria.

— Vamos conversar, Catarina — ele se sentou na cama e eu quase fechei a porta com um chute.

— Diz logo o que quer! — permaneci em pé.

Depois de uns 2 minutos calado me observando, ele começou.

— Você e Laís irão comigo para a Itália ao amanhecer e antes que você fale algo entenda, comigo fora algumas coisas podem acontecer a você. Por isso quero que vá comigo — seus olhos estavam fixos aos meus e eu não conseguia desvia-los.

—  Por que você tem que ir pra lá agora?

— Para ir a uma guerra eu preciso de um exército e quanto maior e mais forte, vitorioso eu serei — me respondeu.

Ele estava indo atrás de aliados era isso!

— E essa guerra ainda está longe de acontecer?

Seus olhos desviaram dos meus.

— Mas perto do que imagina.

Fiquei calada, aquilo me passou uma sensação tão ruim.

— Ficaremos fora por uma semana, arrume as suas coisas — ele se levantou e caminhou até a porta.

Abriu a mesma onde uma Laís curiosa caiu.
Olhei para ela não conseguindo evitar o sorriso porque eu era assim também.
Adônis a encarou com uma cara de tédio passando por ela e indo embora.

— E aí sua curiosa — pirracei.

Ela me deu um sorriso amarelo ao se levantar.

— Vamos arrumar suas coisas cunhadinha — ela correu para o closet e eu separei uma roupa pra mim.

Algo me dizia que essa viagem iria ser muito intensa e mais confusa pra mim.





















Demorei eu sei!

E aí como estão?

O que me dizem dessa viagem a Itália?

Algo me diz que essa calmaria está com os dias contados.

Bjs ♥️

Meu Querido Monstro ( Andamento)Where stories live. Discover now