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Capítulo não revisado! Tenham uma boa leitura.

Olhava o teto do quarto com uma certa nostalgia, me lembrava dos meus pais e de todos os momentos maravilhosos que vivemos, de todos os sorrisos e concelhos que sempre davam para mim e o meu irmão. Esse que nunca deu ouvidos.
Suspirei.
O que mainha e painho diriam ao me ver nesta situação.
As palavras daquele homem não saiam da minha cabeça, eu me sentia tão frustrada por me permitir passar por tudo isso.

Adônis era o ser mais odiável do universo.
Eu precisava reagir, precisava ser eu, ser mais forte.

Criei coragem para me levantar da cama. Tinha tido uma noite horrível mas eu precisava ir trabalhar, já basta por ontem.
Preciso me ocupar com outras coisas. Já pronta, desci para tomar o meu café. E como sempre, lá estava ele.
Me sentei e permaneci quieta.
Apenas me servi de bastante café e comecei a saborea-lo.

Senti o olhar dele sobre mim. Tentei não me importa. Era melhor fingir.

— Bom dia, Catarina — sua voz saiu em puro sarcasmo. Não o respondi e nem o olhei.

Eu o preferia iguinora-lo .
Ouvi a sua risada também sarcástica.

Que homem irritante!

— Acordou de mal humor minha querida esposa? — comentou e eu revirei os olhos.

— Com certeza o meu dia estaria às mil maravilhas se você não existisse — comentei irritada já.

Ele conseguiu me deixar de mal humor, a essa hora.

— Temo que seja o desejo de muitos mas infelizmente cá estou — disse ironicamente. Preferi não responde-lo.

Continuei o meu café de forma silenciosa, assim como ele o fez.
Assim que terminei tratei logo de sair daquela casa para ir ao meu trabalho.
Eu queria mater distância do Adônis mas ele não me deixaria em paz.

Já dentro do carro ele estava quieto mas com um sorriso misterioso nos lábios.
Fiquei curiosa e quase perguntei. Por fim me controlei.
Já de frente para o meu local de trabalho eu me preparava para descer.

— Hoje temos um jantar com algumas pessoas, esteja apresentável e não se atrase. Será as oito — disse ele e o encarei.

Era o homem mais esquisito que já tive contato.

Não disse nada, apenas sai do carro e fui para o meu trabalho.
Assim que adentrei no local pude ver Vitória com o olhar temeroso.

— O que foi? Aconteceu algo? — perguntei assim que cheguei perto dela.

— Olha, eu não sei mas o Tomás quer conversar com você. E parece ser muito sério — ela me disse me fazendo ficar alarmada.

Será que foi por ontem?

— Vou me trocar e irei falar com ele — ela assentiu enquanto eu ia fazer o que havia dito.

Dentro do vestiário eu me perguntava qual seria o motivo da conversa. Bom, eu não fiz nada de grave.

Talvez não seje nada demais.

Segui em direção a sua sala, bati na porta e logo recebi permissão para entrar.

— Bom dia, Tomás, o que você quer falar comigo? — ele me olhou seriamente.

— Sente-se, Catarina — fiz o que ele pediu — Bom, eu não sei bem por onde começar...

Já não estava gostando do rumo dessa conversa.

— Catarina, você é uma das melhores funcionárias que eu tenho aqui mas infelizmente eu terei que demiti-la.

Meu Querido Monstro ( Andamento)Where stories live. Discover now