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Capítulo não revisado, tenham uma boa leitura.



    Me sentei na cama macia desse quarto onde eu eu estava hospedada. Minha cabeça latejava dessa vez um pouco mais forte e eu havia acabado de tomar um comprimido.

Meu Deus como eu estava acabada!

Bocejei. Aquilo não era normal não, essa dor era persistente e tirava toda a minha vontade de qualquer coisa.

Já faziam seis horas que havíamos chegado em Roma. Laís insistiu para mim ir com ela conhecer a cidade, porém, eu estava cansada e com dor demais pra isso. Ela foi sozinha, bom, acompanhada de dois seguranças que até então, foi a primeira vez que os vi.
Um quarto foi preparado para cada um de nós, Laís com um, Adônis também e por fim eu.

E por falar nele, quando mal pisamos o pé aqui, ela já saiu acompanhado de um homem.

Desde então eu não o vi.

Meu corpo implorava por cama e isso me fazia ter certeza de que eu estava doente, com um resfriado qualquer. Quando eu ia me deitar ouvi batidas leves na porta, eu esperei a pessoa desistir e ir embora. As batidas continuaram mais insistente.

Respirei fundo me levantando cansada.

— Oi? — olhei para a senhora muito bem trajada num uniforme bem chique onde acima do seu peito estava bordado "Luxury Hotel".

— Perdão senhora, é que o senhor Colonomos exige sua presença — falou com o seu sotaque forte.

— Exige? — perguntei quase que indignada.

— No nosso restaurante do Hotel — ela explicou.

— Avise a ele que estou indisposta para encontra-lo — encarei.

— Desculpa senhora mas ele não me permite sair até que me acompanhe — ela me encarou com seus olhos sérios.

— Oxente, ele é o que o seu chefe? —

— Sim — ela respondeu de forma tranquila.

Voltei a ler o nome bordado em seu uniforme.

— Bom, você trabalha para o hotel e não para ele — expliquei. Não é por que ele é rico que tem que fazer todo mundo ao seu redor de empregado.

— Mas ele é o dono do hotel senhora — revelou.

Minha boca com certeza estava aberta nesse exato momento, ele era dono daqui?

— Ele é, é? — perguntei incrédula.

— Ele e o senhor Dominic — respondeu.

Dominic? Esse nome não me era estranho.

— Vamos senhora, me acompanhe — ela voltou a me chamar.

Encarei a minha roupa e prendi o cabelo num rabo de cavalo.

— Certo, vamos — disse tediosa.

[...]

Assim que eu estava me aproximando da mesa do Adônis, vi uma moça se sentar perto dele. Muito bonita por sinal.
Ela tinha seus lábios pintados por um batom vermelho, seu cabelo ruivo nun corte Channel perfeita.

Ele sorriu pra ela sem mostrar os dentes, e ela começou a conversa com ele.
Eu fiquei parada no tempo encarando a proximidade dela. Não parecia uma desconhecida.
Senti um gosto amargo na boca quando ela levou sua mão ao pescoço dele e o aproximou, sussurrou algo em seu ouvido e ele parecia ter gostado do que ela falou.

Dei dois passos para trás quando os seus olhos alcançaram os meus e assim que me virei de costa comecei a refazer todo o meu caminho.

  Era pra ver ele cheio de intimidade com outra que ele exigiu a minha presença!

Meu Querido Monstro ( Andamento)Where stories live. Discover now