-35-

5.8K 655 152
                                    

Capítulo não revisado, tenham uma boa leitura.

Uma senhorinha, a qual soube que o seu nome é Melinda, me entregava um prato de algo que parecia ser sopa mais o o cheiro estava uma delícia.

Após tudo o que Adônis falou ele me deu um calmante e acabei adormecendo, acordei agorinha com essa senhora simpática aqui comigo.

Ela havia me contado que foi babá do Adônis depois que a sua mãe morreu.

- E porque você não trabalha lá no casarão? - eu a questionei enquanto ela mexia em algo no fogão, algo que cheirava muito bem, e eu ainda sentia.

Não vou mentir, meu pai sempre dizia que eu comia mais que um pedreiro em dia que bate laje, se eu dormisse em qualquer hora do dia que não fosse a noite, eu com toda certeza acordaria com uma fome de leão.

O meu pai era tudo pra mim, batalhador não deixava nada faltar pra mim e para o Eduardo mas aquele infeliz, nunca fez questão de nenhum sacrifício do meu pai.

- Aquele lugar não é para mim, menina - ela comentou.

- Entendo - olhei para o relógio na parede - Para onde o Adônis, foi?.

- Aquela menino nunca diz para onde vai - ela sorri.

[...]

Haviam passado horas e já era noite, eu havia terminado o meu banho e começava a me vestir.
Fiquei extremamente surpresa quando, Melinda, disse que tinha algumas roupas minhas aqui, dizendo ela que Adônis trouxe enquanto eu dormia. Será que ele tinha planos de me deixar aqui a noite toda?

Ouvi pequenas batidas na porta e era Melinda me chamando para o jantar.
Aparentemente, Adônis não viria mais para essa casa hoje, o bom era que eu não estava me sentindo desconfortável.

Quando eu olhei no relógio da cozinha já passavam das 20:00. Me sentei e comecei a comer tranquilamente, eu tentava não pensar em nada do que foi me dito hoje cedo e sabia que o que me restava era confiar nele.

Que Deus me ajude!

Assim que terminei de jantar fui para o quarto em direção a varanda e fiquei olhando a noite enquanto a minha mente vagava sobre todos os meu atos que me meteram nisso tudo. E era vergonhoso saber que entrei nisso por livre espontânea vontade, de maneira burra.

Eu devia ter ouvido Vitória quando ela dizia que isso era loucura.

- Como se sente, Catarina? - o pulo que eu dei foi quase olímpico.

- Que susto, Adônis! Quer me matar? - coloquei uma mão no peito e o encarei - Você estava aonde?

- Responda-me primeiro.

- Tô bem - passei por ele entrando no quarto - Agora ne responde.

- Resolvendo alguns assuntos - limitou a responder.

Meu Querido Monstro ( Andamento)Where stories live. Discover now