No limite do desejo [+18]

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Meus olhos estavam fechados, meus lábios sendo sugados e na minha mente só tinha espaço para os olhos negros dele me penetrando, cabelos acinzentados, o cheiro de sabonete que ele tinha. Eu estava beirando a insanidade apenas por ele estar me beijando desse jeito. Sem nenhum pudor, vergonha, qualquer joguinho de desinteresse ou aquele falso moralismo de que isso é errado.

Aqui e agora só existia nós.

Eu só sabia sentir. Sua boca no meu pescoço, sua respiração quente e pesada naquele mesmo lugar, suas mãos pelo meu corpo, a ponta de seus dedos descobrindo minha derme e me fazendo arfar.

Eu só sabia sentir.

Por um momento ele parou os beijos, parou as carícias e minha pele reclamou do afastamento repentino dele. Os olhos imensamente negros me analisando, buscando em meu rosto qualquer sinal que seja de arrependimento, mas ele não o encontrou, porque eu não iria me arrepender. Nunca.

— Ah, como você me atormenta, me intriga, me possui com pensamentos de torná-la minha. Não vou ter paz de espírito enquanto não fizer isso, Sakura.

— Sensei...

— Você quer isso? Quer que eu esteja aqui? Que toque você? — passou os dedos pelo vale dos meus seios ainda coberto. — Que beije você? — seus lábios encostaram nos meus. — Que bata em você? — um tapa forte na minha bunda seguido de um aperto na mesma. — Que foda você? — sussurrou no meu ouvido.

A essa altura, eu só sabia gemer. Sim, já. Continuava com os olhos fechados, minha pele queimava, eu queria o toque dele o mais rápido possível. Kakashi havia se afastado minimamente e quando abri os olhos, o vi me encarando, esperando uma resposta.

— Diga que quer isso. — ele ordenou puxando minha mão para o tocar. — Tá sentindo? Eu tô pronto pra isso, eu juro que tô. Você só tem que dizer. — eu estava vidrada, tocando sua ereção com a sua mão apertando a minha em cima de seu membro.

— Eu quero, — aproximei meu rosto do seu. — Kakashi. — beijei seu queixo, bem em cima daquela pinta extremamente charmosa.

Ele me pegou em seu colo, quase que no mesmo instante. Me beijava com fome, e eu o retribuía com a mesma intensidade. Porra, eu passei anos fantasiando com esse momento, pensei. Minha boceta quase batia palminhas pela empolgação.

Kakashi jogou todos os papéis que estavam em cima da mesa no chão sem nenhuma delicadeza enquanto ainda me beijava sedento. Me forçou a sentar em cima da mesa e imediatamente abri as pernas para ele, que se encaixou ali no meio e não teve vergonha alguma de roçar sua ereção em mim. Gemi com o contato dele e voltei a beijá-lo. Os lábios dele eram macios, quente, livres. E quando passei a língua sobre seu lábio inferior, nos afastamos. Ele voltou a olhar diretamente em meus olhos.

— A porta... — sussurrei, fraca demais para continuar enquanto ele arrastava os lábios pela minha clavícula. — Tranca a porta.

O Hatake saiu de cima de mim com tanta rapidez que eu acho que ele foi até a porta e voltou até mim em menos de três segundos. Impedi que a risada saísse de minha garganta, seria cômica se não fosse um momento tão excitante.

Minhas mãos se forçavam a tirar a camiseta dele e assim que ela passou pelo seu pescoço e foi atirada em algum lugar daquela sala, meus olhos se fixaram em seu abdômen. Sabe aqueles momentos em que você sente a calcinha molhar apenas pela visão de uma pessoa? Era exatamente isso que acontecera comigo agora. Este homem era o homem mais gostoso que eu já vi na minha vida. Obrigada, Kami-sama!

Agora foi a vez da minha blusa voar pela sala, em seguida meu sutiã. E quase tremi ao sentir meu mamilo ser sugado por aquela boca que eu venerava. Joguei minha cabeça para trás em deleite enquanto um gemido escapava da minha garganta, o que apenas instigou o homem a minha frente me chupar ainda mais afinco e apertar meu outro seio com mais força.

Arranhei sua nuca puxando seus cabelos e o ouvi gemer. Seu hálito ardente me invadiu enquanto meus braços deslizaram ao redor de seu pescoço. Ele me beijou sofregamente e eu retribuí, até ficarmos sem ar. Seu pênis estava muito duro entre minhas coxas. Tortura. Eu me mexi para sentí-lo mais, o quadril dele pressionando a minha pélvis. Eu morreria de tesão por esse homem.

— Você quer ir pra minha casa depois daqui? — perguntou ofegante. — Porque eu quero te lamber todinha, mas agora... Porra, agora eu só preciso estar dentro de você.

— Deus... sim, eu quero ir. — o que esse homem me pede chorando que eu não faço sorrindo? Eu devo ser uma cadelinha dele, não havia outra explicação.

Minha saia? Também estava em algum lugar naquele chão enquanto eu assistia ansiosa Kakashi abaixar o zíper de sua calça e a descer com pressa até metade de suas coxas malhadas. Senti meu baixo ventre comemorar quando o vi tirar a camisinha do bolso, levá-la até a boca e rasgar o pacote e em seguida cobrir todo seu membro.

O olhar dele me matava. Um olhar de quem me prometia me levar do céu ao inferno. O sorriso sacana quase se rasgava em seus lábios e quando Kakashi puxou minha calcinha para o lado e passou os dedos sobre minha intimidade, separando a carne inchada e parando por um momento. Eu estava muito excitada e quase gemi ao vê-lo levar os dedos até a boca e os chupar.

— Linda, abra as pernas para mim. Eu vou te foder aqui mesmo. — foi apenas o que ele disse antes de empurrar minhas costas delicadamente para deitar na mesa.

Afastou minhas pernas um pouco mais e entrou com tudo. Gememos juntos, enquanto ele se movimentava, entrando e saindo. Em um ritmo forte, enquanto seus olhos – com as pupilas dilatadas – estavam conectados com os meus, enquanto sua mão parou no meu pescoço e ele deu um sorriso filho da puta.

— Você é tão apertada, amor... gostosa, você é uma filha da puta muito gostosa.

Quando senti meu clitóris sendo massageado, quase dei um grito pela sensação, que foi abafado pela mão de Kakashi tampando minha boca para não sermos ouvidos pelo prédio inteiro.

— Você quer que sejamos pegos e nossa brincadeira acabe, huh? — mordi seu dedo de leve. — Você pode até gritar quando chegarmos em casa e eu te comer gostoso.

Depois de mais algumas investidas de Kakashi, eu estava revirando os olhos e sentindo meu corpo tremer enquanto gozava no pau dele. Puta. Que. Pariu. Esse com certeza foi o melhor orgasmo da minha vida toda. Kakashi continuou metendo loucamente em busca de seu orgasmo, e quando eu ele o atingiu, fiz questão em capturar todas as suas feições. A maior cara de coito, pulsei apenas em ver isso. A boca aberta soltando um grito mudo, o cenho franzido, os olhos fechados, fios platinados estavam grifados em sua testa por causa do suor. Ele ainda movimentava seu quadril devagar expelindo o resto de sua porra na camisinha. Até parar, se retirar de mim, se desfazer da camisinha e desabar na cadeira atrás de seu corpo e me puxar para sentar em seu colo.

Nossos corpos grudados por nossos suor, o único barulho ali era nossas respirações tentando se regular. Minha cabeça girou, e eu ri contra a curva de seu pescoço e ele soltou uma risada também.

— O que foi? — me perguntou.

— Já estava na hora.

— Não pense que acabou, doutora Haruno. — bateu em minha bunda. — Quero você na minha cama agora.

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OOOOOI!!!! Finalmente meus amados, finalmente!

e aí, o que acharam desse capítulo quente? devo avisá-lo, que isso é só o começo, apenas para amaciar vocês hehehe. ainda bem que esses dois acabaram com todo aquele cu doce, huh?

me perdoem pelos erros, capítulo revisado apenas uma vez. e gente, com essa história de hacker no Wattpad, todas as revisões feitas nos capítulos anteriores foram apagadas, então quando eu tiver tempo (e não estiver com preguiça) eu vou revisá-los. ❤️

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