Obirin -✧ O Que Sinto Por Você ✧

*✧ XVIII ✧*

🚫AVISO🚫
esse cap vai ter um gênero um pouco mais hot, se você não se sente confortável em ler, por favor pule para o próx cap.

✧◝(⁰▿⁰)◜✧

"-Eu... - me deu um selinho antes de completar a frase- ... Também... Gosto de você. - ela disse antes de me puxar para mais um beijo. "

-Rin On-

Meu kami, eu falei. Simplesmente falei, curta e objetiva. E ele falou ANTES DE MIM!  Ok, eu não conseguia me convencer de que aquilo estava realmente acontecendo.

Depois de minhas palavras, o puxei novamente para um beijo, selando nossos lábios de uma maneira casta e apaixonada. Era incrível a sensação de saber que aquilo estava acontecendo porque ambos queríamos, ambos sentíamos e ambos desejávamos o mesmo. Sem contar que a sensação de não ter hora pra voltar, não ter bebida ou impulso envolvido, fez aquele beijo se diferir de todos os outros. Eu não me importava com o que falava, fazia ou pensava. Não me importava se alguém visse ou ouvisse, até porque provavelmente ninguém iria. Eu só queria ele. Eu queria ser dele, por completo.

De começo, ele pareceu bem chocado, acho que pelo fato de não esperar essa reação de mim. Quando o puxei novamente, senti o sorriso em seus lábios durante o beijo, e só pude retribuir. Aquele beijo, aquele momento com ele, parece que anulou qualquer sentimento ou momento que eu já havia tido com outra pessoa antes.

Voltamos a nos beijar na mesma intensidade de antes. Ele explorava cada canto da minha boca com a língua. A intensidade aumentava cada vez mais, e isso era perceptível pelo jeito como o beijo ia lentamente se acelerando e ele tentava me puxar para mais perto, como se fosse possível. Eu provavelmente sabia onde aquilo ia dar, e honestamente, eu não me importava. Era o que eu queria

A mão dele que estava na parede, me prendendo de certa forma, pousou sobre minhas costas e desceu lentamente até minha cintura, apertando de leve a região, enquanto ele ainda me puxava pela nuca para mais perto. Arfei de leve, era bom sentir o contato dos nossos corpos. Depois de um certo tempo, a mão dele que estava na minha cintura começou a descer, lentamente e de uma maneira quase imperceptível á outros olhos. Mas eu percebi, e percebi muito. Me arrepiei quando seus dedos chegaram na barra da minha saia, apertando o canto externo da minha coxa, subindo depois para minhas nádegas, sem erguer completamente minha saia. Ele não separou nossos lábios em nenhum momento.

Ao sentir o contato dele naquela parte do meu corpo, eu puxei de leve o cabelo dele pela nuca. Ele levou novamente sua mão para a minha cintura, dessa vez correndo os dedos por dentro da minha blusa até chegar no meu sutiã. Ele parou o beijo, o que me deixou um pouco surpresa. Olhou no fundo dos meus olhos, e sem falar nada, eu percebi que era como se ele pedisse permissão. Apenas assenti com a cabeça, sem dizer nada. Quando juntamos nossos lábios novamente, eu senti ele apertar levemente meu seio direito, o que fez um gemer baixinho, e ele por sua vez, sorriu ladino. Sem tirar suas mãos de lá, ele começou a passar os lábios pelo canto da minha boca, em seguida pela minha mandíbula, descendo até meu pescoço. Ele beijava e mordia de leve as vezes, o que provavelmente deixaria marcas. Aquilo só estava me excitando mais, me fazendo desejá-lo. Ele tirou suas duas mãos que estavam em lugares diferentes do meu corpo e levou as duas até minhas coxas, me puxando para ele. Eu entrelaçei minhas pernas em sua cintura e ele voltou a me beijar. Começou a caminhar lentamente, comigo em seu colo, colada ao seu corpo, as vezes trombando nas paredes, me levando até o seu quarto. Comigo ainda rente à ele, sentou na cama. Comecei a me movimentar sobre seu colo, ao mesmo tempo que comecei a beijar seu pescoço. Eu sabia que estava o provocando, pois aquela situação já era familiar para nós dois, mas essa era a intenção. Me lembrei do outro dia na festa, pensei novamente o quanto era bom poder fazer isso sem nenhuma incerteza, e sem bebida no meio.