Capítulo 12

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Por JJ

Blue e Kiara se afastaram mais se escondemos em um lugar onde tudo o que elas falavam era audivél para nós. As duas ficaram de frente para o portão e Blue abaixou um pouco a regatta que usava para chamar mais atenção. Droga!

— Oiii! — Blue chamou a atenção do segurança. — Com licença será que você pode me ajudar? — Blue jogou seu cabelo de lado, confesso que aquele era seu charme porque quem não resistiria aqueles olhinhos oceânicos brilhantes e aquele corpo quente? — O pneu do meu carro tá baixo... — Começou a falar e o segurança não tirava os olhos dela. Cerrei o maxilar.

— I olha alguém tá ficando com ciúmes. — John b me provocou. — Quando que VOCÊS dois rola? — John b destacou, porque era eu que sempre fazia essa pergunta para ele.

— Eu ainda posso beijar ela e eu acho que não levo um fora igual o que a Kiara te deu. — Falo me referindo ao que ele disse que aconteceu naquele dia no farol, quando os dois fugiram ele a beijou mas ela disse que pogue não pega pogue. — Cara mais a Blue é muito dificíl. —Falei e quando eu olhei para ela vi que agora com o segurança mais perto ela deu aquele sorriso safado e o segurança se prontificou a ajuda, filho da puta.
— Vam bora. — Falei mesmo não querendo sair dali porque precisavamos entrar.




Por Blue

— Vem cá ele tava parado a muito tempo? —Perguntou o segurança e dei meu melhor sorriso para responde-lo mais por dentro o nojo só aumentava. 

— Tava sim.

— Tá legal eu resolvo. — Falou sorrindo de volta.

— Obrigada. — Nós duas agradecemos sorrindo e olhei para o lado com uma expressão de nojo quando ele se agachou para arrumar o pneu.

Enquanto ele enchia ficava nos observando de baixo pra cima principalmente olhando para os nossos peitos. Olhei para Kiara de canto e olhei para os pneus rápido para ela entender o recado. Kiara saiu de fininho porque ele se concentrou em mim agora.

— Conseguiu? — Perguntei e ele confirmou. Nessa hora o cachorro começou a latir muito e o homem saiu de seu transe olhando para mim desconfiado.

— Ouviu isso? — Perguntou.

—Não. —Falei sorrindo e mordendo o lábio. — Deve ser só um guaxinim, não vai se preocupar com isso né? — Sussurrei para o homem que voltou a se concentrar nos meus peitos enchendo o pneu.

Olhei pra ver se Kiara estava conseguindo furar os outros com o grampo de cabelo, como eu já havia mostrado uma vez pra ela se vingar de um cara. O homem deve ter percebido porque olhou para trás e viu Kiara terminando o serviço. PUTA MERDA. O cara começou a correr de volta pro ferro velho e eu e Kiara ficamos nervosas sem saber o que fazer.

— Inferno. — Soltei batendo na minha testa. De longe pude ver JJ saindo com uma cara de choro mais quando me viu sorriu. — Ah meu deus esse é meu garoto! —Falei alto o suficiente para ele ouvir.

Comecei a rir correndo pra van, não acredito que JJ se safou colocando a culpa no pai e ainda chorando falso. ESSE É O MEU JJ! Todos juntos na van fomos direto para o restaurante da familía da Kiara.

— Roubar drones da uma fome. — Falei descendo da van.

— Eu daria tudo pra uma cerveja e camarões agora. — Suspirou JJ do meu lado. Quando entramos Kiara cumprimentou o pai que olhou pra gente com cara feia enquanto procuravamos uma mesa. 

— Tá vendo só. — Falei apontando para o pai de Kiara conversando com ela. — Ele nos odeia.

— Eu não to nem ai, to morrendo de fome. — John b deu de ombros olhando para a comida da mesa ao lado e todos nós o copiamos. Percebi que o pai de Kiara nos olhou e os meninos também que acenaram e eu cutuquei JJ para parar de olhar a comida da moça e dar um thauzinho para o pai dela. Ficamos esperando ela dizer algo.

𝐀 𝐂𝐚𝐥𝐦𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐃𝐨 𝐅𝐮𝐫𝐚𝐜𝐚̃𝐨 - 𝐉𝐉 𝐌𝐚𝐲𝐛𝐚𝐧𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora