Epílogo

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Epílogo.

Ela tentava respirar como a parteira dizia, mesmo que já dera a luz uma vez, havia esquecido como doía colocar um filho no mundo.

- Vamos minha rainha, já posso ver a cabeça! – Diz a parteira, minha mãe estava no meu lado como foi na primeira vez que fui da luz, ela era uma mulher incrível que me dava orgulho, mas isso não quer dizer que esqueci a família que me criara, os amo tanto como amo meus outros pais. – Isso força!

Coloco a força que podia, quando tive os gêmeos quase desmaiei de fraqueza, mas no final tudo correu bem.

- Ele está vindo minha senhora, só mais um pouco. – Quando coloco toda a força e uma dor rasgaste me toma, ouço um choro no ar.

- Parabéns minha rainha, é uma linda menina. – O choro vem naturalmente.

- Me dê ela aqui. – Peço para a parteira que enrola o pequeno bebê em um manto. – Quando finalmente pego minha filha no meus braços, vejo o quanto ela é linda.

- Ela é maravilhosa filha. – Diz minha mãe, com os olhos cheios de lágrimas. – Qual nome dará a ela?

- Ela se chamara Catrina. – Digo, então minha filha abre os olhos e naquele estante tive a certeza que ela era mais que especial.

- Faça o comunicado ao reino, a rainha deu à luz uma menina linda e saudável. – Diz minha mãe e logo a parteira sai para avisar.

Não demora muito para o resto da família entrar, Carl foi o primeiro.

- Carinho. – Ele fala chegando perto.

- Diga oi para sua filha meu amor.

- Santo Deus uma menina! – Exclama ele. – Pensei que parteira pudesse ter se engando, por sua idade avançada. – Solto uma pequena risada.

Os gêmeos entram correndo e atrás Thomas e papai.

- É uma menina. – Fala Theo olhando de perto a irmã, ele era o gêmeo mais novo.

- Teremos sérios problemas anos a seguir. – Diz Calen, o gêmeo mais velho que sempre se passa como durão, por ser o próximo na sucessão.

- Só eu acho ela a minha cara. – Diz Thomas, Catrina solta um pequeno gritinho.

- Acho que ela não gostou muito tio Thomas. – Fala Theo, que não deixa passar a chance de atazanar seu tio.

- O que quer dizer com isso pestinha em miniatura.

- Olhem isso! – Fala papai. – Os olhos dela.

Catrina nasceu com o olho direito azul, e o esquerdo amarelo, uma dadiva! Os gêmeos um nasceu os olhos azuis do pai e o outro amarelos como os meus, isso diferencia eles, se não, seria completamente iguais.

- Isso é possível? – pergunta Carl admirado.

- Se não, agora é! – Falo.

- Já ouvi histórias de crianças que nasceram assim, são considerada especiais. – Diz mamãe.

Depois de muito mimos, todos saíram do quarto, para eu poder alimentar Catrina que já se encontrava chorosa de fome e ela também precisava descansar. Apenas Carl ficara comigo.

- Ela é perfeita como você. – Diz ele vendo nossa filha se alimentar pela a primeira vez.

- Ela se parece com você. – Digo.

- Todos eles se parecem. – Corrige ele, sorrio com sua reposta, quem diria que o homem durão que conheci, seria amolecido com suas crias. Lembro do nascimento dos meninos, que ele quase passa mal, quando soube que era gêmeos, Thomas ri dele até hoje, os mesmo ficaram amigos, se insultam de vez em quando por conta de ciúmes, mas logo estão juntos fazendo alguma coisa.

- O que poderei ensinar para ela? – Pergunta ele.

- Muitas coisas, cavalgar, dançar, ler e a lutar.

- Luta é coisa de homem. – Diz ele meio aborrecido.

- Tem que ensinar sua filha a se defender, principalmente dos meninos que viram atrás dela. – Digo brincando.

- Até que não parece má ideia. – Diz ele, pegando ela de me que protesta por ser afastada do peito. – Seja bem vinda minha menina. Ele senta ao meu lado e entrega Catrina para me novamente.

- Eu te amo Chloe. – Fala ele, olhando para ela com amor.

- Eu também grande guerreiro, sempre o amarei.

E por séculos a história de Carl e Chloe foi contada, deixando claro, que não existe nada que o amor verdadeiro não posso mudar, ou curar.

Fim...

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora