Capítulo 19

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Capítulo 19

Acordo sozinha na grande cama e agradeço a Deus por isso, nem um sinal do príncipe dentro do quarto, já havia uma bandeja com meu desjejum. Tomo um banho longo e como a maioria da comida que tinha na bandeja e vou em direção a porta.

- Bom dia senhores. – Falo para os dois soldados que estavam na porta.

- Bom dia milady.

Ando pelo os longos corredores e vejo que que sol já estava alto, será que eu dormira demais?

- Bom dia Milady.

Viro e vejo príncipe Albert.

- Bom dia príncipe. – Respondo e faço uma pequena reverencia.

- Não precisamos disso, sim? – Fala ele.

- Como o senhor quiser.

Ela se aproxima mais de mim e beija minha mãos.

- A senhorita aceita um passeio ao jardim?

Passeio? As palavras de Carl ecoaram na minha mente, "NÃO QUERO VOCE PERTO DE ALBERT".

- Não sei se seria apropriado. – Falo para ele.

- Não se preocupe, será rápido!

Como ela sairia dessa agora? Mas caso ela queira colocar seu plano em pratica ela tinha que conhecer Albert melhor, ele é um possível comprador.

- Claro, será um prazer.

Dou o braço a ele que aceita com vontade, descemos a longa escadaria, e rezei para Carl não está ali por perto, se não estaria ferrada.

- Você sabe onde está príncipe Carl?

Jogo verde para colher maduro.

- Está com meu pai fechando os últimos acordos.

- Você não devia estar lá?

- Sai de lá pouco tempo, nossos reinos agora estão unidos em uma forte aliança.

Sorrio para ele, agora como ficaria a guerra? Como ficaria Lagnos agora, com Tavania com o número de saldados redobrado?

Chegamos ao grande jardim, e minha narinas se enchem com o cheiro doce das plantas, como ela gostava daquela sensação, sempre lembrava da sua infância e sua família.

- Vejo que gostas de flores.

- Adoro, me traz boas lembranças.

- Minha mãe adorava esse jardim.

- Adorava?

- Sim, ela faleceu a alguns meses, contraiu uma doença e foi desfiando aos poucos.

- Eu sinto muito. – Falo para ele, que pega minha mão novamente.

Eu sabia como era isso, como era perder as pessoas que amamos, ele ainda tinha o pai e ela tem quem? Simplesmente ninguém, ninguém para olhar por ela.

- Espero não está atrapalhando.

Viro e me deparo com Carl nos olhando, solto a mão de Albert.

- Não príncipe Carl, apenas estava mostrando a milady o jardim de minha mãe.

- Chloe querida, iremos agora dá uma volta vales do castelo.

Diz ele com punho serrado, meu senhor, ele irá me bater?

- Claro, meu príncipe.

Falo para ele já começando a tremer, então chega um dos saldados com um cavalo ele ergue a mão para mim, eu ando até ele e pego na sua mão quente. Ele me ergue e me coloca no cavalo em um movimento rápido e logo ele sobe também, pega a rédea do cavalo com umas das mãos e pousa a outra na minha cintura.

E logo o cavalo corta o vento em galopes precisos, meu coração acelera a cada segundo que nos afastamos do reino, meus cabelos voavam soltos ao vento e Carl me apertava cada vez mais contra sir.

Quando o cavalo finalmente parrou, estávamos em bosque cheios de flores e borboletas, não pude deixar de sorrir, Carl desce primeiro e depois me ajuda a descer.

- É magnifico. – Falo para ele, vendo borboletas de várias diversidades voando para todos os lados.

Olho para ele e sorriu.

- A primeira vez que te vejo sorrindo assim para mim.

Fala ele, eu desvio o olhar e me volto para aquela paisagem linda, começo a andar entre as flores e mais borboletas aparecem saindo das flores que havia ali. Carl me acompanha calado, deixando eu apreciar tudo à vontade.

- Como você sabe desse lugar? – pergunto para ele.

- Eu não sabia.

Olho para ele novamente, então lhe dou mais um sorriso, o cheiro doce das flores estava em todo lugar, meu vestido se arrastava entre elas fazendo o aroma dela se espalharam bosque a fora.

Correr, era isso que ela estava com vontade de fazer, correr nesse bosque até cansar e se viu fazendo isso, quando levantou a parte de baixo do vestido e saiu a disparada sorrindo como uma criança travessa.

- Volte mulher! – Ouço Carl falar, mas não ligo continuo a correr.

A sensação de liberdade era devastadora para mim, era um sonho, uma energia vibrava nas minhas veias, mas parecia que eu estava voando do que correndo, então sou puxada e perdo o equilíbrio, meu corpo de prepara para o queda, mas então caiu em cima de uma coisa macia e quente.

Abro os olhos e vejo Carl me olhando me maneira diferente, meus dedos rosam nos finos cabelo do peito dele, sua blusa estava um pouco aberta deixando uma boa parte do seu peito a amostra.

Sinto meu corpo esquenta, aquela sensação de novo, a sensação que só sinto com ele! Ele leva sua mão para o meu rosto, e eu fecho os olhos quando sinto seu toque.

- Você não sabe o quão linda é Chloe. – Ele fala para mim, sinto seu hálito na minha boca.

Quando nossos lábios se tocam o beijo começa de maneira lenta, Carl estava sendo carinhoso, ela nunca pensou que ele poderia ser assim. Quando ela viu, ele já estava em cima.

- Minha... – Ele fala entre sussurros.

Tudo aquilo era delirante, ela queria mais, queria muito mais, as palavras que Lise disseram antes de sair vieram em sua cabeça, "DEIXA ELE MOSTRAR O OUTRO LADO DELE CHLOE, ELE NÃO É O MOSTRO QUE PARECE", não, realmente ele não era mostro ele era o pecado em pessoa, ele era a sedução.

E ela estava seduzida por ele, ela já ouviu histórias sobre Deuses que seduzia as moças e as levava para o mal caminho, e ela estava no mal caminho, mas uma coisa ela não sabia era que o mal caminho que todos falavam que um homem podia levar uma mulher, fosse tão bom....

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora