Capítulo 44

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Capitulo 44

Ela se sentia mais atordoada agora, como fingiria para Carl que estava tudo bem? Como iria evitar Thomas por mais tempo? Como iria confrontar o rei sem ser morta ou descoberta? Ela se sentia enjoada e cansada, ela estava drenada!

- Logo ele virá a seu encontro. – Falo Lise, em relação a Carl.

- Eu sei, por isso vou antes que ele venha.

- Está se sentindo bem? – pergunta Lise. – Estava pálida minutos atrás.

- Estou melhor, foi apenas um mal-estar. – tranquilizo-a.

- Vamos dá um jeito. – Diz ela.

- Vamos sim, sempre tem uma saída.

- Agora vá, ele logo virá atrás de você. – Lhe dou um abraço apertado e saiu para o quarto de Carl.

Quando ela abre a porta, pode ouvir o barulho da água do outro lado do quarto, ele estava tomando banho.

- Chloe? – Sua voz soa no quarto.

- Sim, estou aqui. – Digo, sentando na grande cama, onde eles faziam amor nas noites passadas.

- Estou quase acabando. – Fala ele.

- Não se preocupe, não irei sair aqui. – Digo sorrindo, ela ver suas roupas  e as pega para colocar no sexto de roupa suja.

Começou a olhar os bolsos da calça para ver se não havia algo neles, depois de verificar todos, dobrou as roupas para colocar no sexto, mas algo cai no chão chamando sua atenção. Por um momento ela pensou ter visto mal, mas quando pegou o frasco com as mãos trêmulas sua vista embaçou.

Um vidro igual ao que ela pegou no quarto do rei, ao redor da boca havia uma carda, estava tampado com pedaço de madeira, então seus olhos encheram de lágrimas, no frasco havia um pouco de conteúdo vermelho. Aquilo não podia ser verdade.

- Carinho... – Ela ouvi a voz dele, ela levanta o rosto para olha-lo, frases se formam na sua boca, mas ela não ouvia, então  se sentiu fraca, e seu corpo vai ao chão.

Ouvia vozes perto, seus olhos se abriram devagar, por conta da luz, sua cabeça doía e se sentia enjoada.

- Ela acordou! – Exclama a voz que a ela reconheceria no meio de uma multidão. – Carinho como se senti? Está com fome? Deseja algo para beber?

- O que aconteceu? – Pergunto tentando levantar, mas mim senti tonta. – Minha cabeça está doendo.

- Não se esforce carinho, ainda está fraca.

- Não se preocupe minha senhora, na sua condição é normal se senti assim, sentiu muito estresse e mulheres grávidas ficam mais sensíveis.

- Grávida? – Digo mais perguntando do que afirmando.

- Você tem certeza disso? – Pergunta Carl alarmado.

- Sim meu soberano, desejo saúde longa ao herdeiro do trono.

Olhei para Carl, que estava parado processando tudo, ele parecia em choque.

- Santo Deus, obrigado! – Exclama ele levando as duas mãos à cabeça. – Está grávida carinho, você vai ter o meu filho, o nosso filho.

Ela sentiu o peito queimar, como poderia ter um filho em uma época dessa? Como iria protegê-lo se não pode nem se proteger? Como iria embora com o filho dele? Seu pai irá aceitar ela grávida do seu inimigo?

- Chloe, olhe para mim carinho. – Diz ele pegando na sua mão. – O que se passa?

- O frasco... – Falo lembrando do que havia ocorrido no quarto.

- Tudo bem meu amor, não pense nisso, não é nada demais.

- Parecia veneno. – Falo para ele, que me olha com as sobrancelhas franzidas.

- Demos, alguma recomendação? – Pergunta ele, para o velho homem logo atrás, que se vestia com roupas grosseiras e tinha um pequena bolsa de pano ao lado.

- Repouso, boa alimentação, evite estresse também e logo ela estará bem e bebê virá com saúde.

- Obrigado Demos, qualquer coisas mandarei lhe chamar.

- Sim meu rei, estou as ordens. – Fala o homem pegando sua pequena bolsa. – Até breve meu soberano.

- Até breve demos, Luca irá te levar em segurança até sua casa.

- Obrigado senhor, com licença. – Dizendo isso o homem se vai.

- Carl o frasco, tinha algo nele. – Digo tentando sentar.

- Chloe, vou lhe explicar não se esforce.

- Fale onde conseguiu aquilo! – Digo com a voz alterada, e se ele soubesse de tudo e tivesse usando os venenos para matar pessoas juntamente com seu pai? 

- Tudo bem, fique calma, vou contar. – Fala ele sentando ao meu lado, ela sentia vontade de chorar. – Lembra que falei da morte do meu vô, que havia se matado? – Pergunta ele.

- Sim, lembro. – Digo, lembrando do história que havia contado, então sentiu um calafrio na espinha.

- O veneno naquele frasco foi o que o meu vô tomou para se matar, encontrei aquele frasco em sua mão.

Pelo os céus, o rei havia matado o avô de Carl! 

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora