Capítulo 22

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Capítulo 22.

Nos afastamos do reino e da cidade de fretes, estávamos em um vasto campo, o sol já estava mais baixo e vento soprava com toda sua força, Carl puxava o cavalo em quanto andávamos em rumo.

- Porque estávamos aqui? – Pergunto para ele.

- Porque eu quero! – Fala levemente irritado, desde que saímos de fretes, ele está de mal humor. – Eu não quero que você use isso.

Fala ele se referindo ao colar em meu pescoço.

- Porque não? Eu ganhei ele! – Disparo.

- Mais eu não quero que você use! – Rosna ele.

Eu puxo o cordão do meu pescoço que chegar a rasgar ele, e rebolo o cordão em Carl que pega em seu peito certeiramente, e saiu andando deixando ele sozinho.

- Espera! – Fala ele, puxando o meu braço.

- Me solta Carl! –

- Espera carinho, você se feriu. – Diz tocando meu pescoço, onde cordão havia forçado. – Porque está chorando meu anjo?

Pergunta ele, em quanto lágrimas banha meu rosto.

- Por causa de você, eu nunca tive a prazer de usar joia nem uma, porque nunca pude comprar, quando tenho a sorte de usar uma você me nega isso.

- Posso te dá muitas joias carinho. – Fala ele. – Se quiser te dou aquela banca toda.

Ele fala beijando meu pescoço.

- Você tem que parar de rebolar as coisas em mim anjo, qualquer dia você acabar me matando se rebolar algo pesado.

Solto um sorriso reprimido, e olho para ele que estava com simples sorriso de lado, realmente aquilo era raro, aquele sorriso não tinha deboche ou escarro, era um sorriso verdadeiro.

- Tão linda carinho, você me deixa de guarda baixa. – Fala ele, alisando o meu rosto.

Ele estava tão perto novamente, ele estava tão diferente esses dias.

- Porque não quer que eu use o colar? – Pergunto para ele, que tira as mãos do meu rosto.

- Não importa Chloe.

- Importa sim, porque ficou tão incomodado? – Falo chegando mais perto dele.

Toco seu peito por cima da blusa, e o sinto arfar.

- Fale...

- Eu... Eu não suporto outro homem a querendo, cortejando-a, você é minha carinho. – Fala ele.

Um sentimento desconhecido começa a mim rondar, ela sente ciúmes de mim, ele tem medo de eu gostar de outro. Toco seu rosto e ele leva um pequeno susto, ela estava com vontade de pecar de novo, ela queria que ele a tocasse, ela queria toca-lo.

Então eu selei nossos lábios, por um momento ele ficou parado como se ainda não se desse conta que eu estava o beijando, então suas mãos chegaram a minha cintura e me apertou contra seu peito.

Entre beijos e caricias, eles se conectavam um ao outro.

- Pare carinho, ou então não conseguirei parar. – Fala ele. – Não quero força-la a nada.

Aquilo me pegara de surpresa, paro de beija-lo e o olho nos olhos.

- Lhe devo um pedido de desculpas. – Fala ele para ela. – Você é tão pura quanto esse céu Chloe, uma joia rara...

Aquele lado de Carl estava fazendo as muralhas que levantei com tanto sacrifício tremerem, aquele homem em sua frente era um mistério, ele estava ali na sua frente olhando para ela e pedindo desculpas por as palavras que tanto a machucaram.

Eu não respondo nada, não tinha palavras para dizer.

Quando ele estava sozinho com ela, ele não era o príncipe Carl toda hora, as vezes como agora, ele era apenas Carl.

Um barulho chama nossa atenção, ele pega as rédeas do cavalo e sai andando em direção ao barulho, eu não respondera nada e ele não o fez mais. Sigo ele até a entrada da floresta, e vejo uma égua no chão com pequeno cavalo ao seu lado, ele era preto e estava sujo como se acabasse de nascer.

O pequeno cavalinho tenta levantar, mas logo cai perto da mãe. Chego mais perto e vejo a égua ainda viva, mas ela estava fraca e abatida.

- Ela está morrendo. – Falo para ele.

Carl se aproxima, e olha a égua que também foca sua atenção nele, uma lágrima escorre do olho da égua, seu filho faz um barulho e ela responde fracamente ainda olhando para Car.

Parecia que ela estava pedindo para ele cuidar do filho, papai sempre falou que animais, por mais brutos que sejam, eles também têm sentimentos.

- Ela está pedindo para você cuidar dele. – Falo para ele, que ainda olhava para ela.

Então a égua se vai, com esperança nos olhos.

Carl levanta e anda até seu cavalo, não acredito que ele vai fazer isso.

- Você não pode deixa-lo! – Exclamo.

Ele para ainda de costa, e vejo que solta a respiração, então gira para mim e logo olha para o meu lado, então vejo o filhote de cavalo tentando chegar até ele, no meio do caminho ele cai, mas logo se levanta e continua a andar meio tropeço.

- Ele está atrás de você, veja! – Digo a verdade, ela nunca pensou que um dia poderia ver uma cena daquelas. – Não o deixe aqui, ele irá morrer Carl.

- Tudo bem, mandarei vim busca-lo.

Sorrio para ele e me aproximo.

- Promete?

- Sou um homem de palavra Chloe.

Voltamos para o castelo, e eu ficou com dó em deixar o pequeno cavalo ali sozinho, mas assim como Carl falou, assim que chegamos ele mandou alguns homens irem pegar o filhote, deixando eles mais que surpreso com aquela atitude.

- Obrigado. – Falo para ele.

- Não se engane comigo Chloe. – Fala ele.

- Não estou Príncipe.

- Eu sei que está! – Fala ele.

- Pessoas mudam príncipe Carl.

-Disse certo, pessoas... 

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora