Capítulo 13

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Capítulo 13

Ouço os pássaros cantarolando sua canção natural, abro os olhos devagar e estou com minha cabeça apoiada no peito de Carl, o sol invadia o ambiente, deixando claro que mal tempo se fora.

Levanto devagar e olho para ele, estava com a aparecia melhor e parecia relaxado. Não era para ter compartilhado a cama com ele, e caso ele acordasse e a pegasse ali, praticamente em cima dele?

Pelo os céus!

Ele voltaria a dizer que sou uma imunda e mulher da vida, essa é uma das coisas que mais me machuca e relação a ele, me chamar de uma coisa que não sou, eu continuava pura e guardando minha virtude, para um casamento que nunca viria.

Lágrima descem nos meus olhos, nuca saberia como é ser amada e construir uma família, pois ela já percebera que não era digna disso. O destino traiçoeiro lhe pegara de jeito e lhe levara tudo.

Tomo um banho quente e visto um dos meus belos vestidos, não demora muito para Sara entrar com meu desjejum.

- Bom dia milady, aqui está seu café da manhã.

- Obrigado Sara - Fala para que sorrir.

- E como está príncipe? Ouvi falar que estava bem, pensei que já havia acordado.

- Ele está se recuperando rápido, logo retornara.

- Um milagre!

- Sara, quando as concubinas voltaram?

- Milady tudo indica que final da semana.

- Certo, obrigado Sara, agora iria comer.

- Claro milady, com licença.

Como minha comida normalmente, e quando termino vou trocar as ervas do ferimento de Carl. Tiro as ervas devagar, e limpo o ferimento com cuidado. Ele estava cicatrizando, depois que a febre se fora, ele finalmente começara a fechar.

Quando coloco a ultima camada de erva, uma mão me puxa com força me fazendo ir para cima do corpo, que segundo atrás pensei que estava adormecido.

- Porque cuidaras de mim? - Era ele, meu Deus, ele acordara, finalmente acordara.

Meus olhos se voltam para os seus, ele estava ali, com mesmo olhar aguçado e forte. Não conseguia falar nada, ela estava praticamente em cima dele em centímetro de distância dos seus lábios.

- Me responda Chloe, porque cuidara do homem que já lhe fez tanto mal?

Saindo do choque que me encontrava, eu puxo meu corpo para atrás, tentando me afasta. Ele permite e eu me solto dele.

- Porque não sou como ele. - Falo por fim.

- Pensei que desejasse meu mal. - Fala ele.

Não, ela nunca pensou em nada daquilo, por mais que já chegara o odiar, ela nunca desejou seu mal, pois como seu pai lhe disse, tudo que fazemos aqui, aqui pagaríamos.

- Nunca pensei nada do tipo, não sou como o senhor e seu pai.

- Pelo visto continuas ousadas, afrontando meu pai em minha frente.

Ela começa a tentar se levantar.

- Por favor, fique quieto, ou a ferida ira se abrir.

Digo chegando perto da cama.

- Estas preocupada comigo?

Pergunta ele, voltando a se deitar novamente.

O que ela poderia responder?

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora