Capítulo 46

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Capitulo 46

Quase quarenta minutos se passaram e nada de Thomas chegar, seu coração batia aflito esperando que o pior já havia acontecido. Então ouvi barulhos vindo da janela, e logo uma grande silhueta aparece na mesma.

- Zoe querida! – Fala ele a puxando para um abraço.

- Fale baixo, tem guardas nas portas. – Digo com a voz moderada, seus olhos estavam fundos e aparência cansada, como se fizesse dias que não dormia direito.

- Porque fez isso comigo? – Pergunta ele com cara de decepção. – Porque estava fugindo mim? Eu quase fico louco Zoe, de preocupação!

- Me desculpe, eu precisava pensar! – Digo entre lágrimas.

- Agora mim fale, aquele ogro abusou de você? – Pergunta ele a segurando pelo os braços. – Fale a verdade, ele a obrigou a se deitar com ele?

- Thomas por favor, vou explicar!

- Eu vou mata-lo, juro pelo o sangue que corri em minhas veias que vou mata-lo, vou colocar sua cabeça em uma estaca! Ele e o rei!

Aquilo mim fez afastar.

- Nosso pai, não é diferente. – Digo, ele tenta se aproximar mais não deixo. – Quando estava dentro dos muros de Lagnos, ele colocou todas as mulheres que sobreviveram ao massacre, para ser rameira.

- Minha irmã por favor! – Diz ele.

- Porque pra ele, aquele povo não servia para nada! Meu pai teve que fugir comigo para eu não ter o mesmo destino e acabou morrendo, por isso. – Falo entre o choro.

- Todos nós comentemos erros, nosso pai nunca foi o mesmo, depois que você se foi.

- Isso não justifica tratar pessoas como lixo!

- Vamos conversar sobre isso depois, agora temos que te tirar daqui rápido.

- Não! – Digo olhando em seus olhos que se arregalam. – Não deixarei o pai do filho para trás.

Ele dá dois passos para trás, com se eu tivesse o socado.

- Não mim diga, que se apaixonou por aquele mostro. – Diz ele, sem acreditar.

- Sim! Ao contrário do que você pensa, ele agora é um homem bom, e não vou deixa-lo.

- Você só pode está louca, o que ele te fez? Fala! – Ele quase grita.

- Fale baixo, ou logo os guardas entraram aqui e nós dois estaremos mortos.

- Ele está te engando irmã, uma pessoa não muda assim! – Diz ele.

- Não muda, quem não quer mudar, quem não se esforça pra isso. Você não viu que ele mudou as leis? As mudanças que estão acontecendo no reino? Ele enfrentou o próprio pai para poder fazer isso.

- Não quer dizer nada Zoe! Tudo fingimento! – Exclama ele exaltado. – Vamos vou te tirar daqui.

Mim afasto cada vez mais dele.

- Já falei que não, só quero que você entenda, que podemos evitar uma guerra! Evitar mortes!

- Você não entendi! Só tem um jeito disso acabar!

- Estou levando no ventre, a união dos reinos. – Digo a ele.

- Se Carl mudou como diz, talvez ele não te faça mal, mas o rei sim.

- O rei matou o avô de Carl. – Falo para ele que faz cara de surpresa. – Fez parecer suicídio, mas descobri que o rei fabrica venenos.

- Como sabe disso?

- Uma longa história, só quero que saiba que Carl odeia seu pai talvez mais que você, desde de criança foi torturado friamente por ele, pra se tornar um rei infalível, a verdade está nas costa dele, onde carrega várias marcas de torturas.

- Não podemos confiar só nisso! – Diz ele. – O rei pode te matar!

- Temos que dá um voto de esperança, vou explicar tudo a Carl, você irá para casa dizer tudo para nosso pai e evitar um massacre, eu pedi reforços.

- Reforços? Como?

- Príncipe Albert, Lise mandou uma carta para ele pedindo ajuda, por aves mensageiras.

- Chegaram aqui em menos de um dia!

- Mais como? É quase uma semana de viagem para tavania! – Digo alarmada.

- Todos os reinos deixam saldados na fronteira, para caso de invasão de território, mais da metade de nosso exército também está na fronteira esperando meu comando.

- Nosso pai!

- Sim, quando você sumiu dias atrás e não a vi mais, constatei a ele, está apenas esperando para atacar!

- Por favor, explique a ele que Carl não mim fez nada, sempre foi o rei o tempo todo! Por favor Thomas, eu imploro. – Digo desesperada.

- Farei meu máximo, mas ainda tem chance de vim comigo, pensei bem, o rei por mais ruim que seja não mataria seu próprio filho.

- De todo jeito a guerra já está as portas, se eu for, ele pode nunca mim perdoar.

- Por favor irmã, eu não posso te perder de novo. – Diz ele quase chorando. – Pense no seu filho.

- Estou pensando em todos, agora vá!

- Por favor! – Suplica ele.

- Mim prometa que fará de tudo para nosso pai entender que Carl não me fez mal, e que antes ele não era o homem que é hoje.

- Você já decidiu. – Diz ele com a voz vacilante.

- Sim, irei ficar. Agora prometa.

- Eu prometo. – Diz ele.

- Vá meu irmão, estou esperando por você, eu confio em você!

- Também prometo proteger você e meu sobrinho.

- Nunca duvidaria do contrário. – Falo chegando perto dele e o abraçando. – Agora vá grande guerreiro, temos muitas vidas para salvar. – Ele mim dá um beijo demorado, anda até a janela, me olha pela última vez, podia ver seu rosto molhado em lágrimas como o meu e se vai com a promessa de dias melhores para todos nós.

Apaixonada pelo o Inimigo. ( Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora