Cap 4

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Aya Aziz On

Abro os olhos assustada quando o trovão corta o céu fazendo a noite se clarear por alguns segundos,suspiro alto tentado controlar minha respiração faz exatamente um mês que minha vó me deixou,não ela não morreu apenas se foi,me deixando uma carta dizendo que não aguentava mais cuidar de mim e que queria viver sua vida,então ela fugiu no meio da noite com um velho rico para ser amante dele,agora vivo sozinha,me levanto e vejo que está quase amanhecendo, então desço para cozinha preciso de um copo de água para acalmar meu coração.

Foi em uma tempestade igual a essa que perdi meus pais,me lembro como hoje eu tinha apenas 8 anos,papai estava nos levando para almoça na cidade,foi quando um cara bêbado bateu no nosso carro o fazendo capotar,me lembro dos gritos de minha mãe e o medo estampados nos olhos azuis de meu pai,quando acordei descobrir está sozinha no mundo sem meus pais,meu mundo caiu me deixando sem chão,a mãe do meu pai me culpou pelo acidente ela nunca irão perdoa meu pai por se apaixonar e casar com uma brasileira,muito menos de ter uma bastarda com ela mesmo grito em plenos pulmões,então fui entregue para a mãe postiça de minha mãe,que me criou não me deu amor ou carinho,mais nunca me deixou passar fome e nem me bateu,agora finalmente ela se livro de mim indo viver sua vida como bem entender,suspiro alto vendo os primeiros raios de sol entrar pela janela da sala.

Volto para meu quarto e me visto para ficar em casa hoje,por que seu que essa chuva não irá para tão cedo,volto para cozinha e preparo meu desejum,depois do meu café da manhã vejo que ainda chove lá fora e me preocupo,hoje iria junto à senhora  Ayla a cidade iríamos compra alguns tecidos e roupas,não sou pobre mais também não sou rica,tenho algumas ações em algumas empresas que papai deixou pra mim,assim nunca passei dificuldade e posso ajudar a pequena aldeia onde vivo.

Suspiro frustrada espero que essa chuva passe longo pois irei visitar o orfanato da cidade e prometi às crianças que iria levar alguns brinquedos e donativos para as mesmas,enquanto espero a chuva passar vou prepara tudo que comprei,para fazer alguns kits para as crianças,em cada kit para as crianças e adolescentes.

Preparo tudo e quando dou por mim tudo está pronto e a chuva foi embora  sorrio ao ouvir o carro de dona Ayla chega,vou até a porta e abro vendo Assaid.

- Bom dia Aya- Cumprimentar eu sorrio Assaid e um moço bonito,mais irá se casar com Leila uma moça muito tímida mais uma boa mulher.

- Bom dia Assaid como está Leila ?- Pergunto e o mesmo abre um sorriso apaixonado,espero que um dia eu encontre alguém que será apaixonado por mim dessa maneira.

- Vai bem,daqui uma semana casamos e ela está radiante-Diz sorrindo,dona Ayla vem me minha direção e me abraça apertando dona Ayla sempre foi uma amiga muito querida,me acolheu sempre e me deu o carinho que não tiver com minha vó,quando a conheci eu tinha 12 anos e ela me acolheu como sua filha postiça.

- Como está minha menina?- Pergunta amorosa,me fazendo sorrir.

- Estou bem,Assaid poder entra e pega os kits e os donativos-Digo e o mesmo entra,converso um pouco com Ayla e quando Assaid colocou tudo dentro do carro,entramos e vamos até o orfanato,hoje o dia será longo e produtivo.

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Já passar das 17hrs:00min quando dona Ayla e Assaid me deixaram em casa,agora irei fazer algo pra comer mais antes preciso de um banho,assim que entro em casa vou diretamente para meu quarto e me banho,depois de vestir uma roupa de dormir vou até a cozinha e faço meu jantar.

Estou quase terminado meu jantar,quando ouço passos ao longe sinto meu coração bater acelerado e me aproximo da porta e assim que abro um corpo em sua forma intermediária cair no chão da soleira da porta,me assusto ao ver o grande corpo voltar ao normal e sem pensar muito o puxo pra dentro,mal eu sabia que aquela decisão me traia sérios problemas.

Jamil's Salvation- Livro 1- Série: Vulpes Zardas (COMPLETA) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora