- Agora coma. Eu te chamei aqui foi para comer e não para ficar a chorar e clamar por sua mãe.

- Sim senhora, responde Artur a pegar um pedaço de bolo e tomar o suco que estava sobre a mesa. Já sem chorar, tamanho o pavor que se encontrava.

Depois de algum tempo, Scarlett muito séria, após ver que ele terminou aquele lanche, diz a ele:

- Se você quiser pode se retirar para o seu quarto.

Artur, sempre com muito medo, desce da cadeira e sai correndo para o seu quarto.

Após terminar de almoçar, Scarlett fica novamente a pensar nas possíveis cenas de Justina a fazer amor com Murilo. Ela conseguia ter a imagem daquele homem em sua mente, por ter imaginado fazendo amor com ele por muitas vezes. Ela tinha também a imagem de Justina nua e sabia o quanto ela era bela. Com a junção desses dois corpos em sua imaginação ela ficava a imaginar aqueles dois fazendo amor em uma cena perfeita, o que a deixava ainda mais revoltada pela beleza daquele casal.

Aquela tortura mental causada pela mente de Justina, fazia com que o amor dela por Murilo aumentasse ainda mais, ficando incontrolável. Quando se ama aquele que não se pode ter, esse amor pode se tornar uma obsessão e era isso que aquele homem estava se tornando para Scarlett. O seu sofrimento era imenso naquele momento. Ela sabia que não o teria mais, pois ele, assim como o seu ex-esposo estava completamente apaixonado por aquela escrava. Mais uma vez Scarlett havia perdido um grande amor para Justina, mas, dessa vez ela jurava que seria o último homem que perderia para aquela escrava. Ela a mataria para que isso nunca mais ocorresse!

Scarlett sai daquela sala onde almoçou e vai chamar Tenório, ela queria conversar com Justina no porão, nesse momento, quando ela sabia que todos estavam trabalhando e aquele espaço estava vazio.

Tenório então diz que estava disposto a acompanhá-la. Eles descem então para o porão e ela encontra Justina, novamente amarrada naquele espaço, com o rosto virado para cima, que olha para ela assustada, quando Scarlett diz:

- Olha você aí escrava. Estou vendo que já está quase pronta para outra?

- Não senhora, eu não estou conseguindo nem me mover direito. Tenho muitas dores nos pontos em que a senhora me atingiu no último castigo. Estou ainda com febre e tendo delírios, eu não vou suportar se a senhora não me der um tempo para recuperar.

- Eu sou uma senhora boa Justina. Gosto de fazer o bem. Eu vou te dar um tempo para se recuperar antes do meu próximo castigo. Hoje te darei uma folga. Eu programei te castigar hoje de novo, mas serei clemente. Mudarei o seu castigo para amanhã.

- Senhora. Eu não sei se amanhã estarei boa para a servir e aguentar muitos golpes. Como disse a senhora, ainda estou muito debilitada. A senhora poderia me deixar recuperar mais um pouco para que eu possa estar forte para servi-la da forma que a senhora gosta e suportar os seus castigos por mais tempo. Diz Justina completamente assustada com a fala de sua dona lhe dando tão pouco tempo para se recuperar.

- E quem disse que o meu próximo castigo será te bater? Responde Scarlett com um tom maléfico.

Aquela fala assusta ainda mais intensamente Justina. Ela não sabia o que aquela senhora estava pensando. Os seus castigos que não se tratavam de açoites, normalmente, ainda eram piores do que quando ela a batia. Quando Justina questiona a tremer e a gaguejar:

- Qual será o meu próximo castigo senhora?

- Pensei muito bem, e me lembrei que você é uma escrava muito gostosa. Isso foi você mesmo que me disse enquanto estava com o meu esposo. Que ele jamais iria me querer porque eu era feia e você era bela e boa de cama, não disse? Questiona Scarlett com um semblante animado.

Miss Scarlett e a escrava brancaWhere stories live. Discover now