CHAPTER SEVEN

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A garota puxou o braço de Jackson tão forte que eu pensei que fosse arrancá-lo.

Ele fez uma cara icônica, com um misto de confusão e raiva. Eu teria gargalhado se não estivesse tão intrigada.

— Terra chamando Cassidy. — Ouvi e senti um cutucão em minha costela, fazendo com que eu desse um pulo. Atraí olhares dos demais convidados.

Após uns vinte minutos Jackson retornou a mesa desacompanhado e aparentemente muito puto. Porém, quando viu meu pai tratou de colocar um sorriso no rosto e abraçá-lo.
Revirei os olhos e Bambam percebeu.

— Ah , Cassie, qual é? Tá de implicância até com o modelo? — Riu da minha cara, retirando o óculos amarelo de seu rosto e colocando em cima da mesa.

Porque ele insistia em usar óculos escuros de noite?

— Não enche, Dab. — Brinquei, chamando-o pelo apelido que eu dei na adolescência. Tinha o nomeado assim porque Bambam ficava o tempo todo fazendo aquele movimento com os braços.

— Você ainda se lembra disso? — Sorriu, nostálgico.                                                                                                                                                       
— Obvio. Era engraçada a maneira como você fazia dab pra tudo. — Imitei o movimento, vendo que meu pai me repreendia com o olhar.

Jackson finalmente sentou-se na mesa em minha frente, pedindo um Whisky dezesseis anos que o garçom prontamente trouxe.

— Que tal um brinde ao sucesso que a revista está fazendo? — Apontou o copo para o telão que mostrava os números subindo monstruosamente.
— Ótima ideia, Jackson. Mas porque não esperamos sua acompanhante voltar? — Ergui a taça.
— Infelizmente ela teve que ir embora, Cassidy. O avô dela está no hospital. — Sorriu, com um pouquinho de raiva.
— Sinto muito, rapaz. — Foi a vez de papai falar.

Jackson colocou-se de pé e disse:
— Gostaria de agradecer a oportunidade de trabalhar com pessoas como vocês. Que colocam amor, qualidade e entregam resultado em todas as edições lançadas. Sou grato, de coração, ao Senhor Foster, que viu algum potencial em mim. — Finalizou, levantando agora sua taça com espumante.

Papai adorava uma brecha para falar e eu tinha certeza que ele faria o seu bom e velho discurso clichê. Ele sempre fazia os mesmos discursos e as parcerias não demoravam a acabar.

— Rapaz. — Tocou o ombro de Jackson e continuou. — É pelo reconhecimento de pessoas como você que nos esforçamos para fazer o melhor trabalho. — Olhou para o garoto que sorria abertamente.

Eu não podia negar, ele era lindo. Mas o que tinha de lindo, tinha de babaca.

— E é por isso que eu quero fazer uma proposta. — Tirei o olho do celular e olhei para o meu pai. — Você gostaria de ser um de nossos embaixadores? Olhe para o telão, Jackson Wang! Veja que só você pode construir o seu sucesso.

Olhei para Bambam, que me olhou de volta. Ótimo...

— Senhor Foster, eu estou sem palavras. — Riu sem graça. — Claro! Claro que eu aceito. — Pegou na mão do meu pai e puxou ele para um caloroso abraço.   

Aquilo me dava ânsia. Credo.

Meu celular começou a vibrar loucamente com varias mensagens e eu me levantei alegando que iria no banheiro.

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