CHAPTER EIGHT

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Eu fui para casa quase quatro da manhã e, detalhe, eu tinha aula.

A noite se resumiu em pegação, bebida e muita ressaca. Não era novidade que seria uma luta acordar.

Optei por tomar um banho, colocar as roupas que iria para faculdade, tomar uma xícara de café forte e descansar uns trinta minutos, afinal, eu não poderia faltar nem mais um dia.

O alarme tocava, ecoando pela sala vazia.
Como eu já estava arrumada, só comi uma tigela de cereais e escovei os dentes.

Cheguei no campus dando de cara com Youngjae.

— Bom dia, Choi. — Cumprimentei, arrumando a mochila no ombro esquerdo.
— Bom dia, Foster. Tudo bem? — Mexeu no cabelo ao falar.

Não pude deixar de perceber o chupão que havia em seu pescoço. Sua pele era branca demais; foi quase impossível não ver.

— A noite foi boa? — Apontei para o pescoço do garoto.
— Ah, isso? Bom, poderia ter sido melhor se eu tivesse levado a garota pra minha casa. — Sorriu, safado.
— Que nojo. — Fiz uma careta.
— Você não tá muito atrás, não. — Apontou para o meu pescoço.

Encostei no lado direito do pescoço, lembrando-me da noite passada.

— Droga. — Sussurrei.

Youngjae, escandaloso como sempre em situações que exigem silêncio, cruzou o corredor rindo que nem um bicho.

Entramos na sala e eu avistei Mark sentado em uma das carteiras, com Melanie em seu colo.

Assim que me viu, a garota virou o rosto e saiu do colo de Mark.

Revirei os olhos. Eu ainda iria descobrir o que tinha por trás dessa história.

Mark acenou pra mim e disse que havia entregue o trabalho ao professor.

Jinyoung estava sentado em sua mesa, separando e corrigindo os trabalhos.

Assim que ele terminou, foi para a lousa.

E, sem dizer nada, começou a explicar.

Ele estava estranho. Olhava para mim, mas logo desviava o olhar.

Parecia perturbado com algo ou sei lá.

O professor explicou toda a matéria. Ele conseguia nos prender ao explicar com maestria cada tópico.

Eu estava quase pegando no sono, quando meu celular apitou com uma mensagem.

Sorri sem graça observando que todos olhavam para mim.

Tuan sorria de lado, achando graça e Youngjae estava absorto a qualquer som que não fossem os que saíssem do seu fone de ouvido.

Jinyoung pareceu não gostar e me repreendeu com o olhar, pedindo para que eu guardasse o celular.

Quando eu estava prestes a desligá-lo, apitou mais uma vez.

Me instigando a olhar quem era a maldita pessoa que me mandava mensagem.

Acabei não resistindo e fui conferir o WhatsApp.

Era um número que não estava salvo; cliquei por pura curiosidade, alternando meu olhar da tela para o professor que escrevia na lousa.

Essa foi a decisão mais terrível da minha vida.
Quando eu li a mensagem, eu sabia quem era o maldito.

Quando eu li a mensagem, eu sabia quem era o maldito

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