CAPÍTULO 48 [RETA FINAL]

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JASMIM

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JASMIM


IZABEL

Penso em como tirar Jamal do hotel sem levantar suspeitas. Dou uma olhada em volta e vejo que já quase não tem mais ninguém, o bolo já foi cortado e o aniversariante já se retirou. Se estivéssemos no hotel da Espanha seria muito mais fácil. Alguém finalmente desliga a música chata. Música?

— É isso! – falo sorrindo.

Dou uma olhada em volta e não vejo meu tigrão. Vou até a cozinha e o encontro conversando com Jasmim e o bonitinho ordinário do Zayed, esse cara não me engana com essa postura séria, eu sinto que aí tem coisa. Minha presença chama a atenção de Jamal. Gosto disso. Logo eles terminam a conversa, Zayed sai deixando os dois sozinhos. Jasmim não olha em minha direção. É bom porque ela não consegue esconder nada com aqueles olhinhos transparentes que ela tem.

— Querendo alguma coisa? – Jamal me pergunta assim que se aproxima.

— Sim. – respondo quando ele para a minha frente e vejo como sua postura é autoritária. Até entendo o fato de Jasmim temer a ele. Pena que toda essa pose não funciona comigo. – Preciso de uma chave do hotel. – seus olhos me analisam e Jasmim derruba algo atrás de nós.

— Desculpa! – ela fala.

— Você tem que parar de pedir tantas desculpas, acidentes acontecem. – falo e noto que ele não tirou os olhos de mim.

— Pra que você quer uma chave do hotel? – ele pergunta quando volta me encarar, e cruza os braços deixando os bíceps em evidencia. Garoto mau.

— Para poder entrar quando eu chegar, para que eu iria querer uma chave? – dou de ombros. – Essas novas fechaduras com cartão, não abram mais com grampos de cabelos. – falo sorrindo para ele. Que não sorri, por sua vez. Reviro meus olhos. – Eu vou sair, quero ir a uma boate, uma balada de verdade, sabe? Essa festa estava muito insossa pro meu gosto. – ele descruza os braços e dá um passo em minha direção. – E, só pra deixar claro não estou pedindo permissão estou comunicando o que vou fazer. – falo de maneira calma e devagar para que ele entenda.

— Já esta tarde. – ele justifica, e eu sorrio.

— Sério? Nem notei. – agora sou eu quem dá um passo até ele, e seguro em sua camisa. – Em que horas você costumava ir às baladas? As que acontecem antes desse horário eu conheço como matinês. – pisco.

— Eu não sou de ir, em baladas, Izabel. – ele tenta ser rude, mas falha quando pronuncia meu nome. Eu consigo sentir o desejo ali.

— Fico feliz em saber que serei a primeira em alguma coisa com você, tigrão. – quando vou segurar seu queixo ele afasta minha mão e da um passo para trás. – Ou não! – ele olha para os lados e não tem ninguém fora nós três na cozinha. – Relaxa não tem ninguém, e sua irmã já conhecia seu apelido antes mesmo de você saber que tinha um. – explico, ele olha na direção da irmã que não consegue segurar o riso.

A Escolhida do Sheik [Re-postando]Where stories live. Discover now