CAPÍTULO SEIS

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CAPÍTULO SEIS

AYLA

Me, mantive em meio a seus braços por quase todo o passei. Ele me mostrou uma linda plantação de uvas, que vista de onde estávamos, era simplesmente magnífica. Seus dedos sempre me faziam carinhos, ora no braço, ora nas mãos. Os movimentos circulares feitos por seus dedos, me, deram uma calma interior, uma sensação de paz. Mas tudo durou enquanto estávamos no alto.

Eu senti a diferença assim que o balão tocou o chão. Ele se manteve distante, voltou a ser frio, tirando seu olhar que sempre estava, sobre mim, o máximo de contato que tive com ele, depois de descemos foi ter sua mão apoiada na base da minha coluna.

Mexo as pétalas que flutuam sobre a água quente, e perfumada, pensando em tudo. Estou dentro de uma enorme banheira novamente. Assim que chegamos ao hotel ele falou algo com Jasmim em seu idioma e foi para o tal escritório, se trancando, lá. O perfume que exala dessa água é simplesmente maravilhoso, não tenho vontade de sair daqui. Meu celular toca.

— Mãe. Como á senhora está? — puxo uma toalha, me enrolando, sentando-me, na borda da banheira.

— Oi minha filha, estou bem e você? Como está na sua viagem? — me ajeito.

— Está tudo bem. — falo pensando em tudo que aconteceu durante nosso passeio.

— Tem certeza? — pergunta desconfiada.

— Sim, é estranho saber que vocês dois conversaram, afinal o que você falou para ele mãe?

— Bom de início, fiquei assustada por um homem atender seu telefone, e quando ele disse que você ainda estava tomando banho. — ela solta o ar com pesar. — Eu fiquei com medo que você tivesse sido vencida pela influencia a sua volta.

— E achou que eu estivesse fazendo programa. – concluo.

— Não fique chateada comigo minha filha... Mas eu sei como esse mundo é traiçoeiro, ás vezes somos vencidas pelas oportunidades que sempre parecem ser um caminho mais fácil.

—Eu sei, mas deveria confiar mais em mim.

— Eu confio meu amor, mas me preocupo também, então perguntei quem era o que ele estava fazendo com você, essas coisas de mães.

— Entendi, mas como agora a senhora sabe que não tem com que se preocupar, me diga como estão as coisas por aí?

— Como de sempre, seu pai ainda do mesmo jeito, encontrei com Bruno na feira, ele perguntou de você. — sinto meu estômago revirar ao lembrar, dele. — Mas como você me pediu eu não disse nada.

— Sim, não fale nada não quero que ele saiba onde estou. Assim é melhor.

— Eu jamais falaria minha filha, seu pai pode ter uma opinião diferente, mas eu sempre acreditarei em você.

— Obrigada mãe, eu te amo. — Jasmim entra no banheiro. — Eu tenho que desligar mãe, mas qualquer coisa me avise, darei um jeito de depositar um dinheiro hoje para a senhora.

— Não se preocupe com isso minha filha.

— Eu vou depositar não adianta negar, eu sei que devem estar passando apertado.

— Sempre damos um jeito.

— Eu sei que a senhora sempre dá, mas ficarei bem mais tranquila assim, sem contar que esse trabalho está me rendendo um bom dinheiro, não irá fazer falta.

—Tudo bem, se não for te fazer falta.

— Não se preocupe com isso. — a última coisa que tenho que me preocupar é com gastos nesses dias, está sendo tudo por conta dele. — Eu te amo, manda um beijo para o pai. – me, despeço dela, desligando, vejo que Jasmim me observa com um sorriso.

A Escolhida do Sheik [Re-postando]Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora