21 - Cúpula de paz.

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Quando os primeiros raios de sol atravessaram a janela e bateram diretamente no meu rosto, eu desejei que o hoje não existisse, e que o amanhã fosse exterminado da face da terra

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Quando os primeiros raios de sol atravessaram a janela e bateram diretamente no meu rosto, eu desejei que o hoje não existisse, e que o amanhã fosse exterminado da face da terra. Acordar. Por que isso tinha que existir mesmo? Não me responda.

Suspirei profundamente, e me sentei na cama, olhando para a janela, pensando nas imensas coisas que eu tinha que fazer hoje. Das coisas que eu tinha que manter longe da minha cabeça hoje. E também, de mais um problema que eu ainda não havia resolvido. Onde estava o Theo e por que ele não retornava as benditas ligações? Eu realmente estava preocupada.

Me levantei, amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo improvisado, apenas para que escovasse os dentes e fizesse toda a minha higiene. Eu podia ouvir Clary e Tyler rindo na cozinha da incrível inabilidade dele fazer um simples café. Acho que essa estava se tornando a minha normalidade, afinal de contas.

Caminho pelo corredor me arrastando o máximo que podia, com o par de chinelos nos pés fazendo um barulho insuportável, mas quem disse que eu ligava. Assim que entrei na cozinha, vi que ela estava uma bagunça, e os dois me olharam no mesmo instante.

— Bom dia. — Arqueei a sobrancelha, e me sentei a mesa, vendo Clarissa me servir panquecas e café, e me entregando uma bolsa de sangue. — Você pode ir sozinha a escola hoje? — Questionei a morena, e ela trocou um olhar com Tyler, pensando no que responder.

— Na verdade, não. — Ela responde, me dirigindo o olhar agora, e paro de comer, a observando atenta. Qual era o problema?

— Você sabe dirigir, tem tudo que precisa. Se precisar, Mason leva você. Qual é o empecilho? — Voltei a tomar a bolsa de sangue, enquanto comia as panquecas.

— Eu sei, mas o Tyler quer ir pra escola também, e você é a única que pode resolver isso pra ele. — Ela sorri de uma maneira fofa, e eu suspiro, terminando a bolsa de sangue e olhando para o garoto.

Minha expressão era de claro: Por que diabos você quer ir pra escola? E acho que ele entendeu isso muito bem, pois logo começou a se explicar.

— Olha, eu também estou no último ano, achei que fosse legal estudar com a Clary, conviver com pessoas, assim fica mais fácil de se controlar. Você mesma disse isso, no seu grande manual de "Como ser um vampiro".

Meus olhos se reviram, e eu apenas tomo todo o café de uma vez, me levantando da cadeira, e deixando o plástico vazio na lixeira.

— Você já ligou o celular? — Eles concordam, e Clarissa apenas aponta para o dela, mostrando que estava tudo em ordem. — Certo, me de seu celular, Tyler.

Ele pega o celular e me alcança, então salvo meu número, do Scott e do Mason, em caso de emergências, que, possivelmente, teriam, como sempre. Clarissa já tinha todo esse funcional, desde que começou a frequentar a Beacon High.

— Quero vocês prontos em quinze minutos.

Eles sorriem um para o outro e terminam o café. Ao que eles saem, preparo um copo de sangue pro lesado do Tyler e deixo na bancada. Seria bom ter para o dia, enquanto ele ainda se acostuma com tudo.

𝐅𝐈𝐑𝐄𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 | 𝗧𝗪.Where stories live. Discover now