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Harry Styles.

 

Eu não sei bem o que lhe dizer, eu nunca fui bom com palavras e acho que eu nunca serei de qualquer das formas, ela terá de se habituar. O que interessa no meio disto tudo é que as duas semanas sem ela definitivamente deixaram-me a pensar de forma diferente, eu senti falta dela como eu nunca senti de ninguém antes.

Eu lembro-me que a Kyara me deixava imensas vezes, chegou à aguentar por um mês, mas eu nunca senti a falta dela desta forma, não precisei de a procurar ela acabava sempre por vir até mim, e de alguma forma o facto de a Evelyne não o fazer estava a desgastar-me.

“Eu não sei” eu digo, eu não sei arranjar as melhores palavras para eu dizer que sinto algo verdadeiro por ela.

“Eu preciso de um banho, eu já volto” a sua voz é arrastada o que me faz perceber que ela não está bem com isto.

Eu nunca serei bom com palavras mas ela sempre será ótima.

Eu ouço a água a escorrer e eu ando de um lado para o outro pelo corredor, não sei se deva entrar ou não, eu apenas puxo a maçaneta para baixo e entro, naquele momento a sua cabeça está encostada à parede, eu consigo ouvir os soluços dela e eu sinto o meu coração apertar naquele momento.

Merda, eu pareço um idiota a falar desta merda toda do coração.

De qualquer das formas eu faço-me homem e entro na cabine onde a água escorria pelo seu belo corpo, a primeira coisa que eu faço é beijar-lhe o pescoço, mas naquele momento eu sei que ela me quer afastar mais do que ninguém.

“Eu quero-te” finalmente digo “Não” eu corrijo “Eu não te quero, eu preciso de ti perto de mim” esclareço.

“E isso quer dizer o quê?” ela pergunta ainda fungando.

“Que eu gosto de ti” eu admito “Evelyne, eu não me lembro de ter amado alguém antes, mas tudo o que sinto por ti é tão diferente e real não me culpes se cometer erros” eu exageradamente digo.

Os seus olhos vagueiam constantemente os meus olhos encontrando a emoção real neles, eu sei que ela encontrou quando ela esboça um sorriso envergonhado.

“Eu achei que eu teria de esperar uma eternidade para ouvir isso” ela choraminga.

Eu sei que tudo veio mudando quando ela admitiu que estava feliz, ela estava do meu lado, apenas do meu, eu nunca fui capaz de fazer alguém feliz muito menos de fazer alguém admitir isso, eu sei que aquilo mexeu comigo.

“Eu achei que iria demorar uma eternidade para o dizer” eu admito.

As minhas mãos instalam-se nas suas bochechas, ela põe-se de bicos para conseguir chegar aos meus lábios, o beijo enche-se de desejo e talvez com alguma paixão, é vibrante e eu fico duro num instante, eu não aguentei nem um minuto de beijo e estou tão duro.

“Eu não sei como aguentei todos estes meses” eu admito gemendo no seu ouvido.

“Eu queria que a dor não fosse uma barreira agora” ela choraminga no meu ouvido também.

“Eu lamento por isso bebé” eu digo.             

Se eu pudesse sentir a dor que ela sentiu para que ela pudesse ter prazer eu sentiria.

“Eu quero tanto sentir-te novamente que parece que eu vou vir-me só de imaginar” eu digo entre uma gargalhada abafada.

Os seus braços enrolam-se no meu pescoço e beija os meus lábios molhados, eu agarro nas suas coxas puxando-a para o meu colo e levo-a contra a parede, o meu pénis raspa lentamente pela sua intimidade e eu ouço os seus gemidos abafados.

ObscureWhere stories live. Discover now